Temporada nova deveria ser vida nova. Depois de quatro meses de defeso, e duas baterias de testes, a Formula 1 tem uma nova temporada pela sua frente. E há imensas novidades: uma equipa nova, um novo tipo de qualificação... e provavelmente, os mesmos candidatos ao título, já que os Mercedes não parecem sair do primeiro lugar na tabela de tempos. Mesmo que a chuva tenha caído ao longo desta sexta-feira e poucos não saíram à pista para marcar tempo. Tudo isso indicava que, independentemente do que iria acontecer, não seria o melhor espelho do que viria a ser esta temporada de 2016.
E foi o que aconteceu: Lewis Hamilton fez a sua 50ª pole-position da sua carreira, num Mercedes que, independentemente dos tipos de qualificação, parece estar na frente de concorrência. E suspeita-se que amanhã, na corrida, vai dar tudo igual como nos anos anteriores, a não ser que haja problemas no seu Mercedes...
E foi o que aconteceu: Lewis Hamilton fez a sua 50ª pole-position da sua carreira, num Mercedes que, independentemente dos tipos de qualificação, parece estar na frente de concorrência. E suspeita-se que amanhã, na corrida, vai dar tudo igual como nos anos anteriores, a não ser que haja problemas no seu Mercedes...
Mas a nova qualificação era o atraía os fãs da modalidade, pois era ver como é que os pilotos conseguiriam fazer o seu melhor tempo antes de serem eliminados a cada noventa segundos, numa "dança das cadeiras" onde o objetivo era de fazer o melhor tempo possivel, que durasse por mais tempo possível. E iria ser isso que atrairia a curiosidade dos pilotos, fãs, e todo o resto. Bom, tudo correu bem na Q1 e Q2, mas as coisas na Q3 foram de tal forma baralhadas que no final, todos ralhavam e já exigiam voltar ao sistema antigo. E Hamilton, claro, encolhia os ombros porque independentemente do sistema, ele era o primeiro a partir...
As coisas começaram bem, com alguns erros na Q1, especialmente Nico Rosberg, mas no final, quem ficou para trás foram os que se esperavam. A Haas ficou na frente da Manor Racing - esperava-se mais deles, para ser honesto... - e a primeira grande surpresa aconteceu quando Daniil Kvyat não conseguiu mais do que o 18º tempo e ficou de fora da Q2. Nem andou muito, para ser honesto. Marcus Ericsson foi também eliminado, e Jolyon Palmer conseguiu ser melhor do que Kevin Magnussen quando da luta pessoal entre os pilotos da regressada Renault.
Nessa segunda parte, via-se que a McLaren tinha melhorado, mas não o suficiente para que eles entrassem na Q3. Fernando Alonso ficou na frente de Jenson Button, mas a grande surpresa foi ver que os Toro Rosso entraram na última parte da qualificação, enquanto que Valtteri Bottas foi o piloto que "ficou com a fava", na 11ª posição. Os Force India também entraram no "top ten", mas não iam para a Q3, porque este ano, eram apenas os oito melhores que entravam nessa parte. Mesmo que entrassem, sabia-se que não iriam fazer grande coisa...
Daniel Ricciardo deu o seu melhor e lá conseguiu fazer uma gracinha em casa, passando para a Q3.
Ali é que vimos as coisas a aquecerem. Nico Rosberg começou por marcar um tempo, mas Sebastien Vettel tirou meio segundo ao alemão e parecia que a batalha iria aquecer. Mas Lewis Hamilton tirou outro meio segundo para ficar com a pole-position, e parecia que ficava tudo resolvido. Tanto que Vettel desistiu de lutar cedo e ficou com o segundo tempo, que depois caiu para terceiro, quando Rosberg melhorou, ficando a 54 centésimos de Hamilton, garantindo nova monopolização dos Flechas de Prata na primeira fila da grelha. E o inglês ainda melhorou o seu tempo, fazendo no final 1.23,837 segundos, deixando Rosberg 0,3 segundos mais atrás.
E tudo ficou resolvido a um minuto e 33 segundos antes do relógio chegar ao zero. Se as pessoas esperavam emoção até ao zero, o tiro - pelo menos em Melbourne - saiu pela culatra. E claro, todos barafustavam. Vettel disse asneiras, Ecclestone disse que tinha de mudar tudo, e já foi pedida uma reunião urgente para mudar tudo e voltar ao sistema anterior. E que tal voltarmos ao sistema dos anos 80, onde tínhamos duas sessões de treinos, na sexta e no sábado? Era aborrecidissimo, mas era bem mais fiável e ninguém reclamava muito. Eu sei que hoje em dia estamos dependentes da televisão, mas mudar constantemente de sistema só passa a ideia de que a Formula 1 parece a politica atual brasileira: uma galinha sem cabeça.
Amanhã é dia de corrida, e tudo indica que vai ser como foi em 2015: mais do mesmo.
As coisas começaram bem, com alguns erros na Q1, especialmente Nico Rosberg, mas no final, quem ficou para trás foram os que se esperavam. A Haas ficou na frente da Manor Racing - esperava-se mais deles, para ser honesto... - e a primeira grande surpresa aconteceu quando Daniil Kvyat não conseguiu mais do que o 18º tempo e ficou de fora da Q2. Nem andou muito, para ser honesto. Marcus Ericsson foi também eliminado, e Jolyon Palmer conseguiu ser melhor do que Kevin Magnussen quando da luta pessoal entre os pilotos da regressada Renault.
Nessa segunda parte, via-se que a McLaren tinha melhorado, mas não o suficiente para que eles entrassem na Q3. Fernando Alonso ficou na frente de Jenson Button, mas a grande surpresa foi ver que os Toro Rosso entraram na última parte da qualificação, enquanto que Valtteri Bottas foi o piloto que "ficou com a fava", na 11ª posição. Os Force India também entraram no "top ten", mas não iam para a Q3, porque este ano, eram apenas os oito melhores que entravam nessa parte. Mesmo que entrassem, sabia-se que não iriam fazer grande coisa...
Daniel Ricciardo deu o seu melhor e lá conseguiu fazer uma gracinha em casa, passando para a Q3.
Ali é que vimos as coisas a aquecerem. Nico Rosberg começou por marcar um tempo, mas Sebastien Vettel tirou meio segundo ao alemão e parecia que a batalha iria aquecer. Mas Lewis Hamilton tirou outro meio segundo para ficar com a pole-position, e parecia que ficava tudo resolvido. Tanto que Vettel desistiu de lutar cedo e ficou com o segundo tempo, que depois caiu para terceiro, quando Rosberg melhorou, ficando a 54 centésimos de Hamilton, garantindo nova monopolização dos Flechas de Prata na primeira fila da grelha. E o inglês ainda melhorou o seu tempo, fazendo no final 1.23,837 segundos, deixando Rosberg 0,3 segundos mais atrás.
E tudo ficou resolvido a um minuto e 33 segundos antes do relógio chegar ao zero. Se as pessoas esperavam emoção até ao zero, o tiro - pelo menos em Melbourne - saiu pela culatra. E claro, todos barafustavam. Vettel disse asneiras, Ecclestone disse que tinha de mudar tudo, e já foi pedida uma reunião urgente para mudar tudo e voltar ao sistema anterior. E que tal voltarmos ao sistema dos anos 80, onde tínhamos duas sessões de treinos, na sexta e no sábado? Era aborrecidissimo, mas era bem mais fiável e ninguém reclamava muito. Eu sei que hoje em dia estamos dependentes da televisão, mas mudar constantemente de sistema só passa a ideia de que a Formula 1 parece a politica atual brasileira: uma galinha sem cabeça.
Amanhã é dia de corrida, e tudo indica que vai ser como foi em 2015: mais do mesmo.
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