A aventura de Dan Gurney como construtor começou em 1962, quando partilhou as suas aspirações com Carrol Shelby. A ideia era de haver uma equipa americana, com motor americano, a andar par a par com os melhores ingleses, franceses e italianos. Teve o apoio da Goodyear, e o seu presidente de então, Victor Holt, sugeriu o nome de "All-American Racers". Algo que Gurney... nunca gostou. Habituou-se depois, mas sempre achou o título "algo jigoístico". E arranjou uma alternativa: Eagle.
A ideia inicial era de correr em Indianápolis, mas Gurney nunca desistiu da ideia de correr na Europa. Com o designer Leo Terry, desenhou o T1G, e pediu à Weslake que construísse um motor V12 de 3 litros para a temporada de 1966, a primeira com esse tipo de motores. Contudo, esse motor não ficou pronto no inicio dessa temporada, e então teve de recorrer aos Climax, conseguindo quatro pontos. O primeiro motor V12 foi estreado em Monza, mas acabou por desistir.
Em 1967, as coisas prometiam. Gurney era o primeiro piloto, enquanto que o segundo repartiu entre Richie Ginther e Bruce McLaren, que como ele, também tentava a sua sorte como construtor. O neozelandês correu para ele em três corridas, e isso refletiu-se mais tarde na sua carreira, ao correr a bordo dos carros de McLaren na Can-Am e na Formula 1.
Uma semana depois de correr - e vencer - em Le Mans, Gurney e a Eagle estavam em Spa-Francochamps para correr o GP da Bélgica. Correndo com um só carro, foi o segundo nos treinos, batido apenas por Jim Clark, no seu Lotus-Ford, na segunda corrida com o motor Cosworth V8. A corrida de Gurney não foi boa de inicio, pois perdeu dois minutos para trocar uma vela defeituosa, mas depois começou a recuperar posições. Para piorar as coisas, tinha problemas na pressão de combustível, que o fez perder mais vinte segundos nas boxes.
Parecia que iria ser um duelo entre o BRM de Jackie Stewart e o Lotus de Jim Clark, mas o escocês teve problemas em trocar as marchas no seu carro, deixando Clark na frente. Mas o Lotus também teve problemas, e Gurney, que ia bem veloz para recuperar o tempo perdido, acabou a corrida no comando, com mais de um minuto de avanço sobre Stewart. Teve sorte: o carro era de magnésio e titânio, materiais mais leves do que o aluminio.
A grande vitória de Gurney foi comemorado, ainda por cima uma semana depois de vencer em Le Mans. Mas foi o único grande momento dele naquela temporada de 1967. Esteve perto de vencer na Alemanha, mas o diferencial quebrou a duas voltas do fim, e tinha mais de dois minutos de avanço sobre o segundo classificado, Dennis Hulme.
No final, Gurney conseguiu 13 pontos e duas voltas mais rápidas, e mais uma vitória extra-oficial no Race of Champions, em Brands Hatch. Gurney continuou a competir em 1968, mas os resultados foram piores, e no final desse ano, resolveu concentrar-se nos Estados Unidos.
Parecia que iria ser um duelo entre o BRM de Jackie Stewart e o Lotus de Jim Clark, mas o escocês teve problemas em trocar as marchas no seu carro, deixando Clark na frente. Mas o Lotus também teve problemas, e Gurney, que ia bem veloz para recuperar o tempo perdido, acabou a corrida no comando, com mais de um minuto de avanço sobre Stewart. Teve sorte: o carro era de magnésio e titânio, materiais mais leves do que o aluminio.
A grande vitória de Gurney foi comemorado, ainda por cima uma semana depois de vencer em Le Mans. Mas foi o único grande momento dele naquela temporada de 1967. Esteve perto de vencer na Alemanha, mas o diferencial quebrou a duas voltas do fim, e tinha mais de dois minutos de avanço sobre o segundo classificado, Dennis Hulme.
No final, Gurney conseguiu 13 pontos e duas voltas mais rápidas, e mais uma vitória extra-oficial no Race of Champions, em Brands Hatch. Gurney continuou a competir em 1968, mas os resultados foram piores, e no final desse ano, resolveu concentrar-se nos Estados Unidos.
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