As equipas de Formula 1 chegaram esta semana a acordo sobre o regulamento dos motores até ao final da década. Segundo conta a Autosport britânica, o novo acordo tem a ver com o custo, o ruído, a disponibilidade, desenvolvimento e a performance dos motores V6 Turbo de 1.6 litros. O anuncio foi feito esta tarde em Sochi, durante o fim de semana do GP da Rússia.
"A FIA tem o prazer de anunciar que, após um extenso trabalho feito em conjunto com os quatro fabricantes de unidades de energia envolvidas na Formula 1, e com o apoio do detentor dos direitos comerciais, chegou-se a um acordo global sobre as unidades de energia para o período de 2017-2020", disse a FIA, no seu comunicado oficial.
"O acordo foi aprovado por toda a estrutura da Formula 1, incluindo o Conselho Mundial de Automobilismo. Vai agora ser incluído nas regras técnicas e desportivas dos campeonatos de 2017 e 2018. O acordo global sobre as unidades de energia abrange quatro áreas-chave relacionadas com o preço de custo e da oferta, fornecimento, a convergência desempenho e o som das unidades de potência", concluiu.
Aparentemente, aquilo que as equipas e a FIA fizeram foi de reduzir para três o numero máximo de motores por ano, com algumas peças "standard" para todas as equipas, baterias e controlo eletrónico comuns, entre outros, para reduzir os custos de desenvolvimento. Os custos serão fixos para todas as equipas, ou seja, vão baixar bastante dos 15 milhões de dólares que a Mercedes pedia para ter as suas unidades de propulsão. E isso quer dizer que ideias como um propulsor independente, ao melhor estilo Cosworth, foi abandonado, e isso era uma ideia que Bernie Ecclestone queria adoptar.
Também vão mexer nos Turbos, que serão de uma certa forma, "nivelados por baixo" para que as performances entre as equipas fiquem mais próximas.
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