A Grace Autosport, anunciada com pompa e circunstância nas 500 Milhas do ano anterior, decidiu esta quarta-feira que não participará na edição deste ano, alegando não ter conseguido um chassis competitivo para a corrida no "Brickyard". A equipa totalmente feminina - que seria a primeira de sempre, com Katherine Legge ao volante - afirmou num comunicado oficial que as dificuldades em conseguir um acordo com outra equipa fizeram com que a tentativa não surtisse efeito.
"Reunimo-nos no final da temporada passada com diversas equipas no paddock da IndyCar a fim de determinar a viabilidade de uma eventual associação e descobrimos que numerosos equipas tinham decidido reduzir seus planos para 2016", começou por dizer Beth Paretta, a diretora da equipa.
"Estávamos prontos para anunciar una asociaciação para as 500 Milhas durante o Grande Prémio de Long Beach, em meados de abril, mas uma mudança de planos nos termos desse acordo fez com que os patrocinadores ficassem inseguros e infelizmente, acabou por não surtir efeito", continuou.
Paretta afirma também que a falta de um chassis competitivo para 2016 fizeram reduzir as suas possibilidades de sucesso no "Brickyard".
"Como dissemos no verão passado, a Grace Autosport não estava interessada em apenas correr por correr. Queríamos ser competitivos, com a segurança em primeiro lugar. Nós pedimos desculpa perante os inumeros fãs que ofereceram o seu apoio, do qual foi incrivel", concluiu.
Apesar de tudo, existirão mulheres a corer nas 500 Milhas deste ano: a britânica Pippa Mann estará presente num carro da Dale Coyne Racing.
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