Há precisamente vinte anos, no Mónaco, Olivier Panis comemorava uma das mais incríveis vitórias da história da Formula 1, numa das corridas mais demolidoras da história do automobilismo, já que apenas quatro carros circulavam na pista quando foi dada a bandeira de xadrez!
A vitória de Panis - e a última da Ligier, 15 anos dpeois da sua última, com Jacques Laffite ao volante, no Canadá - aconteceu de três formas: o tempo instável, os azares dos pilotos da frente e a competência dele mesmo, um campeão da Formula 3000, três anos antes.
Não se pode esquecer que Michael Schumacher, o poleman, desistiu cedo quando pisou uma zebra molhada e despistou-se, quando descia para o Portier. Que Damon Hill rebentou o motor quando estava no túnel - e se tornou num dos poucos campeões do mundo a não ganhar no Principado, ao contrário do seu pai... - e que Jacques Villeneuve se envolveu numa colisão com o Forti de Luca Badoer.
Houve alturas em que quase foi apanhado, especialmente pelo Benetton de Jean Alesi, que queria vencer de novo na Formula 1. Mas um problema de suspensão evitou tal coisa. Mas mais do que os azares dos outros, também houve mérito de Panis, que evitou as armadilhas e provou que o seu Ligier-Mugen Honda era um carro melhor do que esperavam. Especialmente quando se sabia que era uma cópia bem feita do Benetton B194, desenhado por Rory Bryne...
No final, a Ligier foi comprada por Alain Prost e rebatizou-o em seu nome. Panis voltou a subir ao pódio por mais duas vezes, no ano seguinte (já tinha subido mais duas, em 1994 e 1995), mas o acidente no Canadá, onde fraturou as duas pernas, de uma certa forma, afetou o resto da sua carreira. Mas aquela tarde de maio, nas ruas do Principado, tornou-se inesquecível para ele...
A vitória de Panis - e a última da Ligier, 15 anos dpeois da sua última, com Jacques Laffite ao volante, no Canadá - aconteceu de três formas: o tempo instável, os azares dos pilotos da frente e a competência dele mesmo, um campeão da Formula 3000, três anos antes.
Não se pode esquecer que Michael Schumacher, o poleman, desistiu cedo quando pisou uma zebra molhada e despistou-se, quando descia para o Portier. Que Damon Hill rebentou o motor quando estava no túnel - e se tornou num dos poucos campeões do mundo a não ganhar no Principado, ao contrário do seu pai... - e que Jacques Villeneuve se envolveu numa colisão com o Forti de Luca Badoer.
Houve alturas em que quase foi apanhado, especialmente pelo Benetton de Jean Alesi, que queria vencer de novo na Formula 1. Mas um problema de suspensão evitou tal coisa. Mas mais do que os azares dos outros, também houve mérito de Panis, que evitou as armadilhas e provou que o seu Ligier-Mugen Honda era um carro melhor do que esperavam. Especialmente quando se sabia que era uma cópia bem feita do Benetton B194, desenhado por Rory Bryne...
No final, a Ligier foi comprada por Alain Prost e rebatizou-o em seu nome. Panis voltou a subir ao pódio por mais duas vezes, no ano seguinte (já tinha subido mais duas, em 1994 e 1995), mas o acidente no Canadá, onde fraturou as duas pernas, de uma certa forma, afetou o resto da sua carreira. Mas aquela tarde de maio, nas ruas do Principado, tornou-se inesquecível para ele...
Com os principais pilotos fora da prova, Olivier Panis foi "premiado" com a primeira (e única vitória na carreira) no GP de Mônaco de 1996.
ResponderEliminarEssa é aquela prova que o escocês David Coulthard (McLaren) correu com o capacete de Michael Schumacher (Ferrari), já que o do Coulthard embaçava demais no treino com chuva. Na televisão, Michael Schumacher "apareceu duas vezes": o verdadeiro na Ferrari #1 (abandonou sem completar a primeira volta) e na McLaren #8 (2º lugar na prova).
Olá Paulo,
ResponderEliminarNa verdade, a escuderia comprada pelo Prost foi a Ligier, e não a Benetton, como constou. Abraços do outro lado do Atlântico.
Tens razão, confundi as coisas. Já está corrigido, obrigado pelo aviso!
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