(continuação do capitulo anterior)
Na segunda parte destas inacreditáveis eliminações entre companheiros de equipa, que ocorreram no final do século passado e o inicio deste século, algumas destas situações andaram entre o bizarro e o inacreditável, como aconteceu na situação a seguir, graças a... uma mini-câmara de televisão!
7 - Monza 1995
A Ferrari até estava a ter uma temporada razoável, em 1995, sendo a terceira equipa atrás da Benetton e da Williams, mas só tinha tido uma vitória - inesperada, é certa - no Canadá. Mas em Monza, esteve muito perto de ter uma dobradinha que teria alegrado os "tiffosi". Se não fosse uma câmara de televisão...
O incidente aconteceu na volta 32, quando a câmara se descolou do carro de Jean Alesi, que estava na frente da corrida, após a colisão entre Damon Hill e Michael Schumacher, nove voltas antes. A câmara instalada no carro do piloto francês descolou-se e atingiu a suspensão do carro de Gerhard Berger, forçando-o a desistir. Alesi não teve assim tanta sorte, acabando também por abandonar na volta 45, mas vitima de um rolamento gripado... quando liderava a corrida!
No ano em que Mika Hakkinen alcançou o seu segundo título mundial, e onde Michael Schumacher esteve afastado meia época por conta de um acidente no GP da Grã-Bretanha, devido a uma perna partida, a McLaren teve de passar muitos obstáculos, causados por... eles mesmos. Como por exemplo na primeira volta do GP da Áustria de 1999.
Ambos os carros chegaram à curva Remus, com o finlandês na frente, até que o escocês David Coulthard, que era o segundo classificado... tocou no carro do seu companheiro de equipa, colocando-o fora de pista e fazendo-o cair para o fundo da tabela. Quem se aproveitou disto tudo foi Eddie Irvine, que era agora o primeiro piloto da Ferrari, que ficou na frente e acabou por vencer a corrida, com Coulthard no segundo posto e Hakkinen no terceiro.
O finlandês ainda iria cometer mais erros - o de Monza foi memorável, pois levou-o às lágrimas - mas no final acabou campeão do mundo.
Um ano depois, foram os pilotos da Prost - ex-Ligier - que foram protagonistas. O francês Jean Alesi e o alemão Nick Heidfeld eliminaram-se um ao outro durante a corrida, para embaraço do seu patrão, Alain Prost.
O incidente aconteceu durante a 41ª volta da corrida, quando Alesi tentou passar Heidfeld para ganhar uma posição no final da reta da meta, mas Heidfeld não cedeu, tornando a colisão inevitável. Ambos acabaram no muro de proteção, mais um ponto baixo aos muitos que a equipa viveu nessa temporada, e que acabaram com ambos sem conseguir qualquer ponto para a equipa.
O incidente na pista de Indianápolis teve a ver com os pilotos da Williams de então, o alemão Ralf Schumacher (irmão de Michael) e o colombiano Juan Pablo Montoya.
Este incidente aconteceu logo na partida, quando ambos travaram no final da reta da meta. Montoya fico ao lado de Ralf para o tentar passar, e quando o fez, o alemão ficou bloqueado e foi para a relva, acabando por arrancar a sua asa traseira, perdendo duas voltas no processo.
Depois da corrida, Montoya (que acabou na quarta posição) disse que travou bem tarde naquela curva, mas que dera espaço para o alemão poder continuar, sentindo depois um toque lateral. "Quando vi pelo espelho, vi que era o Ralf", contou.
Este incidente entre companheiros de equipa aconteceu com Sebastian Vettel e Mark Webber durante o GP da Turquia de 2010, numa altura em que o piloto alemão rumava ao seu primeiro dos quatro títulos mundiais.
O incidente aconteceu na volta 41 do GP turco, com Mark Webber a controlar tudo desde a pole-position, mas Sebastian Vettel aproximou-se rapidamente do seu companheiro de equipa (e ambos estavam a ser assediados pelos McLaren de Lewis Hamilton e Jenson Button), e nessa volta, ele tentou uma ultrapassagem arriscada na travagem para a curva 12, com péssimas consequências para ambos, pois o alemão virou para a direita demasiado cedo, danificando o seu pneu traseiro direito e acabando por abandonar.
Webber continuou, sem grandes danos no seu carro, mas a corrida caiu ao colo dos McLaren, com Lewis Hamilton a levar a melhor sobre Jenson Button, com Webber na terceira posição. A relação entre ambos deteriorou-se, e este não foi o último incidente entre eles até 2013, altura em que o australiano abandonou a Formula 1 e dedicou-se à Endurance.
O incidente aconteceu na volta 41 do GP turco, com Mark Webber a controlar tudo desde a pole-position, mas Sebastian Vettel aproximou-se rapidamente do seu companheiro de equipa (e ambos estavam a ser assediados pelos McLaren de Lewis Hamilton e Jenson Button), e nessa volta, ele tentou uma ultrapassagem arriscada na travagem para a curva 12, com péssimas consequências para ambos, pois o alemão virou para a direita demasiado cedo, danificando o seu pneu traseiro direito e acabando por abandonar.
Webber continuou, sem grandes danos no seu carro, mas a corrida caiu ao colo dos McLaren, com Lewis Hamilton a levar a melhor sobre Jenson Button, com Webber na terceira posição. A relação entre ambos deteriorou-se, e este não foi o último incidente entre eles até 2013, altura em que o australiano abandonou a Formula 1 e dedicou-se à Endurance.
Desde que Nico Rosberg e Lewis Hamilton estão juntos na Mercedes, ambos os pilotos puderam lutar livremente, desde que não eliminassem um ao outro. Exemplos disso aconteceram no GP do Bahrien, no inicio desse ano, mas em Spa-Francochamps, palco do GP da Bélgica, as coisas deram para o torto logo na primeira curva, quando Nico Rosberg forçou uma ultrapassagem para a liderança na curva Les Combes, mas que acabou mal porque a asa do seu companheiro de equipa furou o pneu traseiro esquerdo do piloto inglês, obrigando-o a ficar para trás na grelha de partida, e depois abandonar a corrida.
Para Nico Rosberg, não ficou assim tanto a rir, pois a sua asa ficou danificada e foi obrigado a trocá-la, terminando no segundo lugar. Quem foi o grande beneficiado disto tudo foi o australiano Daniel Ricciardo, que acabaria por ficar com a liderança da corrida e venceria pela segunda vez naquela temporada, e fez com que a relação entre os pilotos se degradasse, com acusações de parte a parte. Mas isso não impediu de Hamilton ser campeão no final do ano.
Nao teve uma da DALLARA onde o de cesaris tirou o companheiro da prova quando estava em 3º em Phoenix e estava por dar uma volta no italiano desmiolado???
ResponderEliminarTeve. Foi em Phoenix, em 1989. E não foi a primeira vez em que se envolveu numa coisa dessas: anos antes, no inicio do GP da Áustria de 1982, ele eliminou-se e ao seu companheiro de equipa, Bruno Giacomelli!
ResponderEliminarQuem estava tentado ultrapassar era Rosberg e não Hamilton. Portanto, o inglês não forçou ultrapassagem nenhuma. Ele saltou na frente na largada e lá estava até quando o alemão tentou passar, não conseguiu e ainda furou o pneu do adversário.
ResponderEliminarAlex Caffi era o piloto que ia ultrapassar Andrea de Cesaris em Phoenix, 1989.
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