Mónaco é o melhor carão de visita da Formula 1. Um clássico do automobilismo, com mais de sessenta anos de duração, onde o glamour das estrelas de cinema combina estranhamente com a estreiteza das ruas, o ruído dos carros, e a exctiação de saber quew o desastre pode acontecer a cada esquina, a cada momento. Basta alguém passar por determinada curva na hora errada, por exemplo...
Depois de na qualificação, Daniel Ricciardo ter mostrado que a Red Bull esforça-se em bater os Mercedes na pista, queria-se saber até que ponto o piloto australiano era capaz de proporcionar aos energéticos a sua segunda vitória consecutiva. Ainda por cima, quando se sabia que na outra ponta da grelha estava Max Verstappen, que vitima da sua impulsividade, acabou no muro de proteção logo na Q1, impossibilitado de alcançar os lugares da frente da grelha. Mas mesmo com sortes diferentes, eles tinha conseguido alcançar o objetivo: incomodar os Flechas de Prata, até aqui dominantes.
Aliás, Ricciardo conseguiu quebrar nas ruas do Principado o domínio dos Mercedes nas qualificações, até agora, o que vai incomodar um pouco os pilotos, especialmente Lewis Hamilton, que a cada corrida que passa, está a ver as suas chances de responder ao começo de Nico Rosberg cada vez mais pequenas. É que estamos na sexta corrida do ano... e ainda não venceu em 2016!
E como era previsto, o dia da corrida amanheceu com chuva no Principado. Chegou a cair forte na hora anterior à corrida, fazendo com que as ruas visem alguns lençóis de água, e preocupando toda a gente que estava a assistir a tudo.
Assim sendo, a partida começou com o Safety Car na frente do pelotão da Formula 1, E independentemente do estado do tempo, Daniil Kvyat tinha problemas com o seu carro e arrastava-se no fundo do pelotão. As coisas ficaram assim até à sétima volta, altura em que o Safety Car entrou nas boxes e as bandeiras verdes começaram a ser agitadas... por poucos momentos. O Renault de Joylon Palmer acquaplanou na reta da meta e bateu nos guard-rails, fazendo acionar o Safety Car... Virtual.
Durou pouco, e quando foi retirado, a pista continuava molhada, e a ser uma armadilha para todos os que andavam ali. Na volta 12, Kimi Raikkonen quebrou o nariz no gancho do Loews, e arrastou-se até às boxes. Entretanto, alguns pilotos trocavam dos pneus de chuva para os intermediários, os "pneus verdes", porque a pista começava a ficar mais "suportável" para todos. E com o passar das voltas, via-se que Rosberg segurava Hamilton, e na 16ª passagem pela meta, o inglês passou o alemão e ficou com o segundo lugar.
E com o passar das voltas, o sol rompeu-se entre as nuvens e as condições começavam a melhorar. E por causa disso, Daniel Ricciardo foi às boxes e trocou de pneus, colocando Hamilton... na liderança! Nas voltas seguintes, o australiano colou-se na traseira do inglês e começou a pressionar. Rosberg estava bem distante, a quase 30 segundos de ambos.
E isso fez com que Hamilton acabou por se aguentar com os pneus de chuva até à volta 31, altura em que trocou para os pneus de seco, porque em certos lugares, já havia uma linha seca. Daniel Ricciardo parou duas voltas depois, mas a confusão nas boxes fez com que o australiano se atrasasse e deixou com que o inglês ficasse com a liderança. A partir dali, ficou um duelo entre Hamilton e Ricciardo nas ruas - cada vez mais secas - do Mónaco.
Na volta 36, Max Verstappen bateu no Massenet e o Safety Car Virtual entrou de novo em ação, para tirar o Red Bull na pista. Ricciardo colou-se a Hamilton, e quando voltou ao verde, o australiano cheirou a traseira do inglês para que ele cometesse um erro, mas não conseguiu. Nas voltas seguintes, as coisas andaram calmos, até que na volta 50, os Saubers se auto-eliminaram em La Rascasse (Nasr foi logo, Ericsson abandonou pouco depois), e os dois da frente voltaram a colar-se... mas por pouco tempo, pois o inglês afastou-se do piloto da Red Bull.
Contudo, apesar das expectativas, as diferenças ficavam na mesma, sem que existissem ataques entre os da frente. Especialmente quando se viu que os ultra-leves resistiam cada vez mais voltas do que o esperado.
A parte final deu alguma emoção, quando se soube que a chuva poderia voltar à pista antes do final da corrida. De facto, pingou alguma coisa nessa altura, mas no final deu pouco ou nada, pois tudo ficou na mesma: Lewis Hamilton foi o vencedor, na frente de Daniel Ricciardo, numa demonstração de que a Red Bull está a voltar ao que era, com um surpreendente Sergio Perez no terceiro posto, no seu Force India. Para complementar, o seu companheiro de equipa chegou ao sexto posto, ambos na frente de... Nico Rosberg. E também entre eles estava Sebastian Vettel, quarto e incapaz de chegar-se a Perez, e Fernando Alonso, que deu mais uma boa posição à McLaren.
E assim acaba o GP do Mónaco, que deu emoções em vários aspectos. Cumpriu a sua designação, embora não tenha acontecido a devastação que muitos temiam no pelotão. Agora, o pelotão da Formula 1 seguirá para o Canadá, onde andará num lugar também clássico para a Formula 1 e um dos favoritos dos pilotos, e onde as corridas nunca são aborrecidas.
E como era previsto, o dia da corrida amanheceu com chuva no Principado. Chegou a cair forte na hora anterior à corrida, fazendo com que as ruas visem alguns lençóis de água, e preocupando toda a gente que estava a assistir a tudo.
Assim sendo, a partida começou com o Safety Car na frente do pelotão da Formula 1, E independentemente do estado do tempo, Daniil Kvyat tinha problemas com o seu carro e arrastava-se no fundo do pelotão. As coisas ficaram assim até à sétima volta, altura em que o Safety Car entrou nas boxes e as bandeiras verdes começaram a ser agitadas... por poucos momentos. O Renault de Joylon Palmer acquaplanou na reta da meta e bateu nos guard-rails, fazendo acionar o Safety Car... Virtual.
Durou pouco, e quando foi retirado, a pista continuava molhada, e a ser uma armadilha para todos os que andavam ali. Na volta 12, Kimi Raikkonen quebrou o nariz no gancho do Loews, e arrastou-se até às boxes. Entretanto, alguns pilotos trocavam dos pneus de chuva para os intermediários, os "pneus verdes", porque a pista começava a ficar mais "suportável" para todos. E com o passar das voltas, via-se que Rosberg segurava Hamilton, e na 16ª passagem pela meta, o inglês passou o alemão e ficou com o segundo lugar.
E com o passar das voltas, o sol rompeu-se entre as nuvens e as condições começavam a melhorar. E por causa disso, Daniel Ricciardo foi às boxes e trocou de pneus, colocando Hamilton... na liderança! Nas voltas seguintes, o australiano colou-se na traseira do inglês e começou a pressionar. Rosberg estava bem distante, a quase 30 segundos de ambos.
E isso fez com que Hamilton acabou por se aguentar com os pneus de chuva até à volta 31, altura em que trocou para os pneus de seco, porque em certos lugares, já havia uma linha seca. Daniel Ricciardo parou duas voltas depois, mas a confusão nas boxes fez com que o australiano se atrasasse e deixou com que o inglês ficasse com a liderança. A partir dali, ficou um duelo entre Hamilton e Ricciardo nas ruas - cada vez mais secas - do Mónaco.
Na volta 36, Max Verstappen bateu no Massenet e o Safety Car Virtual entrou de novo em ação, para tirar o Red Bull na pista. Ricciardo colou-se a Hamilton, e quando voltou ao verde, o australiano cheirou a traseira do inglês para que ele cometesse um erro, mas não conseguiu. Nas voltas seguintes, as coisas andaram calmos, até que na volta 50, os Saubers se auto-eliminaram em La Rascasse (Nasr foi logo, Ericsson abandonou pouco depois), e os dois da frente voltaram a colar-se... mas por pouco tempo, pois o inglês afastou-se do piloto da Red Bull.
Contudo, apesar das expectativas, as diferenças ficavam na mesma, sem que existissem ataques entre os da frente. Especialmente quando se viu que os ultra-leves resistiam cada vez mais voltas do que o esperado.
A parte final deu alguma emoção, quando se soube que a chuva poderia voltar à pista antes do final da corrida. De facto, pingou alguma coisa nessa altura, mas no final deu pouco ou nada, pois tudo ficou na mesma: Lewis Hamilton foi o vencedor, na frente de Daniel Ricciardo, numa demonstração de que a Red Bull está a voltar ao que era, com um surpreendente Sergio Perez no terceiro posto, no seu Force India. Para complementar, o seu companheiro de equipa chegou ao sexto posto, ambos na frente de... Nico Rosberg. E também entre eles estava Sebastian Vettel, quarto e incapaz de chegar-se a Perez, e Fernando Alonso, que deu mais uma boa posição à McLaren.
E assim acaba o GP do Mónaco, que deu emoções em vários aspectos. Cumpriu a sua designação, embora não tenha acontecido a devastação que muitos temiam no pelotão. Agora, o pelotão da Formula 1 seguirá para o Canadá, onde andará num lugar também clássico para a Formula 1 e um dos favoritos dos pilotos, e onde as corridas nunca são aborrecidas.
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