Este domingo, entre o GP do Mónaco e as 500 Milhas de Indianápolis, começa na BBC britânica a nova encarnação do Top Gear. Dos "três estarolas", que moldaram o programa para aquilo que nós conhecemos e conseguiu uma geração de seguidores, passamos para outra geração, outra encarnação de um dos programas mais míticos da história da televisão britânica. De um mero programa de automóveis, em 1977, para ser algo absolutamente único graças ao trio constituído por Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May.
Contudo, o seu estilo sem compromissos, numa era de crescente "politicamente correto", iria causar algum dia uma enorme polémica, como aconteceu em março do ano passado, quando Clarkson entrou numa briga com um dos produtores, causando o seu despedimento.
Com os três de fora (os outros dois demitiram-se em solidariedade com o terceiro) e livres para fazer o seu próprio programa - aparentemente, irá estrear-se dentro de alguns meses na Amazon Prime, canal por assinatura - a BBC quis fazer um programa mais "controlável", e convidaram Chris Evans, apresentador de um dos programas mais conhecidos na rádio britânica e confesso "petrolhead" para a nova encarnação do programa, o terceiro.
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Há quem jure que nunca verá o novo Top Gear. Honestamente, ainda quero ver, como curiosidade para saber se esta gente sabe ou não fazer um bom programa de automóveis. Tem paixão, o que é bom. Mas juntar esta gente, como aconteceu com o trio anterior, e cozinhar programas miticos, é um grande desafio do qual teremos saber se será superado.
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