O sul-africano Eddie Keizan, um dos pilotos que fez parte do automobilismo local nos anos 60 e 70, morreu este sábado aos 71 anos em Joanesburgo, segundo contou a família. Keizan sofria de um cancro no fígado há algum tempo.
Para além de ter corrido em três Grandes Prémios de Formula 1, todos na África do Sul, participou também na Formula 5000, onde foi campeão em 1972, e nos turismos, onde foi bicampeão nacional, em 1977 e 78.
Para além de ter corrido em três Grandes Prémios de Formula 1, todos na África do Sul, participou também na Formula 5000, onde foi campeão em 1972, e nos turismos, onde foi bicampeão nacional, em 1977 e 78.
Nascido a 12 de setembro de 1944 em Joanesburgo, Keizan começou a correr no final dos anos 60 nos turismos locais, antes de em 1971, comprar um Lola 212 para correr na Formula Ford local. Isso foi o suficiente para que em 1972, passasse para a formula 5000, onde a bordo de um Surtees TS5, tornou-se campeão local. No mesmo ano, Keizan começou a participar na Formula 1 sul-africana, a bordo de um Tyrrell 004 da Bignault Racing, venceu uma corrida e terminou o campeonato na terceira posição.
Em 1973, acabou vice-campeão, no mesmo carro, com mais uma vitória em Bulawayo, na então Rodésia (agora Zimbabwe) na mesma altura que se estreou oficialmente na Formula 1, no GP local. Keizan repetiu a presença no ano seguinte, onde se classificou na 14ª posição, a duas voltas do vencedor. Nesse mesmo ano de 1974, Keizan também participou em duas rondas da Formula 5000 britânica, a bordo de um Embassy-Lola.
Em 1975, foi diferente: alinhou pela Gunston, com um Lotus 72. Se no campeonato, ele foi apenas quinto no campeonato, sem vitórias, no GP sul-africano, alinhou ao lado de Guy Tumner no mesmo carro, acabando na 13ª posição, a duas voltas do vencedor.
Com o final da formula 1 sul-africana (reduzida à categoria de Formula Atlantic), Keizan resolveu regressar aos Turismos, a bordo de um BMW 535, vencendo em 1977 e 78. no ano seguinte, venceu os 1000 km de Kyalami, a bordo de um BMW M1 da Eggenberger Racing, correndo a maior parte do tempo... sozinho, pois o seu co-piloto, o alemão Helmut Kelleners, ficou doente. No ano seguinte, voltou a correr nos turismos, em substituição de Ian Scheckter, que tinha ficado lesionado durante boa parte desse ano. No final desse ano, decidiu pendurar o capacete.
Depois do automobilismo, Keizan assentou e geriu um negócio de jantes para automóveis, a TSW, fundada por ele em 1967, acabando por vencer há dois anos. Entre isso, participava regularmente em eventos históricos, sempre a bordo de carros da BMW.
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