O Rali Açores, prova a contar para o europeu de ralis, teve um vencedor... inesperado. Quando tudo indicava que seria o russo Alexy Lukyanuk o grande vencedor, problemas no turbo do seu Ford Fiesta R5 o fizeram atrasar em mais de um minuto e fez perder o comando do rali para o local Ricardo Moura, herdando a liderança e vencendo a prova. Já antes, tinha sido beneficiado dos problemas que tinha sofrido no inicio do dia o polaco Kajetan Kajetanowicz.
No final do dia de ontem, parecia que a luta pela vitória iria ser um duelo entre Fords, o de Lukyanuk e de Kajetanowicz. Ambos estavam separados por 9,8 segundos, com Ricardo Moura num já distante terceiro posto, a mais de meio minuto de ambos, mas também longe do quarto classificado, o letão Ralfs Sirmacis.
Contudo, logo no inicio do dia, Kajetanowicz teve problrmas na transmissão e perdeu um minuto e 47 segundos, caindo para o quarto lugar da geral, e com ela, todas as chances de vitória. Lukyanuk descansava um pouco e Ricardo Moura aproveitava para subir à segunda posição, embora já distante de apanhar o piloto russo (43 segundos na altura), bastava apenas controlar o andamento e levar o carro até ao fim. “Tenho pena por ele, estávamos a ter uma grande luta”, disse Lukyanyuk, quando soube dos problemas de Kajetanowicz.
Moura aproveitou para atacar, e na 12ª especial, o russo deu um toque e atrasou-se um pouco, baizando a diferença para 20,5 segundos, fazendo sonhar os entusiastas. Por esta altura, a direção do Skoda de Sirmacis quebrou-se e Kajetanowicz herdou o terceiro posto. Atrás, no nacional de ralis, estava tudo praticamente decidido: Moura tinha já um avanço de três minutos e 52 segundos sobre Pedro Meireles, que era quinto da geral, enquanto que Luis Rego era o segundo melhor açoriano, terceiro melhor nacional e sétimo da geral, a cinco minutos dos líderes.
Lukyanuk depois andou a tentar afastar-se de Moura, salvando-se de um potencial ataque, ao vencer na 13ª especial, a segunda passagem pela classificativa Grupo Marques, mas na seguinte, quando os pilotos passavam pela segunda vez na classificativa de Vila Franca de São Brás, Lukyanuk teve problemas com o seu turbo e ficou parado na especial e perdeu mais de um minuto e dez segundos, perdendo a liderança para Moura. Ele reparou o turbo na ligação para a 15ª especial e tratou de recuperar o tempo perdido, reduzindo para 21,5 segundos à entrada da última especial.
Ali, na segunda passagem pela Tronqueira, com 21 quilómetros, Moura deu o seu melhor e conseguiu ganhar ao russo, por 5,8 segundos, e em termos de rali, isso tinha-lhe dado a vitória, com uma vantagem de 26,8 segundos, e dando ao piloto local uma saborosa vitória.
"Acho que o meu nome vai estar na história deste rali. Agradeço imenso o vosso apoio", começou por dizer Moura, antes de ir às lágrimas pelo resultado alcançado.
Kajetanowicz ficou com o lugar mais baixo do pódio, a mais de três minutos e 23 segundos do vencedor. Pedro Meireles foi o segundo melhor português, e sexto da geral, a cinco minutos e 44 segundos, seguido por Luis Rego, o segundo melhor açoriano.
José Pedro Fontes foi o oitavo, num rali atribulado para ele, cheio de erros e problemas mecânicos, enquanto que o algarvio Ricardo Teodósio e o checo Antonin Tlustak fecharam o "top ten".
Em termos de Europeu, o próximo rali será na cidade belga de Ypres, enquanto que em termos de campeonato nacional, volta-se a correr, mas no Rali Vidreiro. Ambos acontecerão no fim de semana de 23 a 25 de junho.
No final do dia de ontem, parecia que a luta pela vitória iria ser um duelo entre Fords, o de Lukyanuk e de Kajetanowicz. Ambos estavam separados por 9,8 segundos, com Ricardo Moura num já distante terceiro posto, a mais de meio minuto de ambos, mas também longe do quarto classificado, o letão Ralfs Sirmacis.
Contudo, logo no inicio do dia, Kajetanowicz teve problrmas na transmissão e perdeu um minuto e 47 segundos, caindo para o quarto lugar da geral, e com ela, todas as chances de vitória. Lukyanuk descansava um pouco e Ricardo Moura aproveitava para subir à segunda posição, embora já distante de apanhar o piloto russo (43 segundos na altura), bastava apenas controlar o andamento e levar o carro até ao fim. “Tenho pena por ele, estávamos a ter uma grande luta”, disse Lukyanyuk, quando soube dos problemas de Kajetanowicz.
Moura aproveitou para atacar, e na 12ª especial, o russo deu um toque e atrasou-se um pouco, baizando a diferença para 20,5 segundos, fazendo sonhar os entusiastas. Por esta altura, a direção do Skoda de Sirmacis quebrou-se e Kajetanowicz herdou o terceiro posto. Atrás, no nacional de ralis, estava tudo praticamente decidido: Moura tinha já um avanço de três minutos e 52 segundos sobre Pedro Meireles, que era quinto da geral, enquanto que Luis Rego era o segundo melhor açoriano, terceiro melhor nacional e sétimo da geral, a cinco minutos dos líderes.
Lukyanuk depois andou a tentar afastar-se de Moura, salvando-se de um potencial ataque, ao vencer na 13ª especial, a segunda passagem pela classificativa Grupo Marques, mas na seguinte, quando os pilotos passavam pela segunda vez na classificativa de Vila Franca de São Brás, Lukyanuk teve problemas com o seu turbo e ficou parado na especial e perdeu mais de um minuto e dez segundos, perdendo a liderança para Moura. Ele reparou o turbo na ligação para a 15ª especial e tratou de recuperar o tempo perdido, reduzindo para 21,5 segundos à entrada da última especial.
Ali, na segunda passagem pela Tronqueira, com 21 quilómetros, Moura deu o seu melhor e conseguiu ganhar ao russo, por 5,8 segundos, e em termos de rali, isso tinha-lhe dado a vitória, com uma vantagem de 26,8 segundos, e dando ao piloto local uma saborosa vitória.
"Acho que o meu nome vai estar na história deste rali. Agradeço imenso o vosso apoio", começou por dizer Moura, antes de ir às lágrimas pelo resultado alcançado.
Kajetanowicz ficou com o lugar mais baixo do pódio, a mais de três minutos e 23 segundos do vencedor. Pedro Meireles foi o segundo melhor português, e sexto da geral, a cinco minutos e 44 segundos, seguido por Luis Rego, o segundo melhor açoriano.
José Pedro Fontes foi o oitavo, num rali atribulado para ele, cheio de erros e problemas mecânicos, enquanto que o algarvio Ricardo Teodósio e o checo Antonin Tlustak fecharam o "top ten".
Em termos de Europeu, o próximo rali será na cidade belga de Ypres, enquanto que em termos de campeonato nacional, volta-se a correr, mas no Rali Vidreiro. Ambos acontecerão no fim de semana de 23 a 25 de junho.
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