Ver a Formula 1 em Silverstone, seis dias depois dos eventos de Zeltweg, quando tudo ainda está fresco na memória, era uma espécie de teste para saber como ambos os pilotos se comportariam depois de um devido "puxão de orelhas" por parte da cúpula da Mercedes, especialmente Toto Wolff e Niki Lauda. Mesmo depois do ex-piloto ter também sido protagonista de um episódio bizarro, afirmando algo à imprensa sobre um episódio envolvendo Lewis Hamilton em Baku, que depois se verificou não ser verdadeiro.
Claro, quando o calendário foi elaborado, há alguns meses, não se esperava que estas coisas "explodissem na cara" com tão pouco tempo de intervalo, mas os incidentes nas corridas anteriores, como em Barcelona, fizeram com que a relação dentro da Mercedes, a equipa mais poderosa do pelotão, estivesse na corda bamba. Daí as ameaças e os ultimatos que ouvimos por estes dias.
Mas a qualificação começou um pouco antes. No terceiro tempo livre, Marcus Ericsson perdeu o controlo do seu Sauber e bateu forte no muro de proteção, destruindo o seu carro. O piloto sueco acabou por passar pelo centro médico, para ver se tinha algum problema fisico, mas o carro estava muito destruido e acabou por não alinhar.
Debaixo de tempo nublado - mas sem possibilidade de chuva - a qualificação começou com os Mercedes a marcarem no pelotão, com Hamilton e Rosberg a fazerem os seus tempos, um respondendo a outro. Atrás, algumas surpresas no pelotão colocaram alguns de fora da Q2. Se Felipe Nasr e os Manor eram esperados, para Jenson Button, a sua eliminação da Q2, uma semana depois de ter conseguido o segundo melhor tempo em Zeltweg, só mostra que esta McLaren é capaz do melhor e do pior.
Mas... será? Bom, parece que o melhor tempo de Kevin Magnussen foi feito com as quatro rodas fora da pista, o que em teoria significaria a eliminação desse tempo. Mas a coisa foi feita nos limites, e estiveram tempo demais a analisar as imagens, e enquanto tudo acontecia, a Q2 iria começar. No final, deram razão a Button, mas não anularam o tempo de Magnussen porque... o tempo tinha acabado. Ridicula, esta organização.
A Q2 ficou marcada pelos tempos-canhão de Hamilton, com Kimi Raikkonen a fazer umas voltinhas fora da pista por duas vezes, perigando um pouco a sua passagem para os primeiros postos, mas depois esforçou-se para conseguir o sexto melhor tempo da qualificação. A mesma coisa aconteceu a Fernando Alonso, que conseguiu ser oitavo, mas Felipe Massa e Sergio Perez não tiveram melhor sorte, ficando para trás e eliminados da Q3, o que seria uma pena. Com eles, ficaram também Kevin Magnussen, os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, e o Toro Rosso de Daniil Kvyat.
Para a parte final, com os Mercedes, Ferrari, Red Bull, Alonso, Sainz, o Force India de Nico Hulkenberg e o Williams de Valtteri Bottas, já se sabe qual seria a hierarquia, pelo menos nas três primeiras filas. Contudo, temos sempre de esperar o inesperado.
Rosberg começa as hostilidades com um 1.29,606, mas Hamilton respondeu com um 1.29,339, colocando-se na frente e deixando a concorrência a milhas... Verstappen é o terceiro, com Vettel, Raikkonen e Daniel Ricciardo não conseguindo alcançar o jovem piloto holandês.
Mas pouco depois, nova confusão: o tempo de Hamilton era anulado. A razão: quatro rodas de fora na curva Copse. E é essa a razão. A FIA determinou que os carros não poderiam sair de pista nas curvas Stowe, Copse e Club. Kimi Raikkonen, por exemplo, colocou as quatro rodas de fora em Lutfield, que está fora dessas interdições e manteve o seu tempo.
A volta final esclareceu tudo: Hamilton fez 1.29,287 e ficou com a pole-position, com o seu arqui-rival ao seu lado. Os Red Bull ficaram com a segunda fila, com Max Verstappen na frente de Daniel Ricciardo, e Kimi Raikkonen foi o quinto, pois Sebastian Vettel tem uma penalização de conco lugares para cumprir, acabando por ficar na 11ª posição. A terceira fila vai ter finlandeses - Kimi na frente de Bottas - com Hulkenberg, Sainz, Alonso e Perez a fechar o "top ten".
Com uma pole-position algo expectável, espera-se que amanhã as coisas sejam pacificas, pois depois do puxão de orelhas de Zeltweg e a "espada de Dâmocles" que paira sob as suas cabeças, as chances de incêndio na tenda da Mercedes estão afastadas. Por agora...
Claro, quando o calendário foi elaborado, há alguns meses, não se esperava que estas coisas "explodissem na cara" com tão pouco tempo de intervalo, mas os incidentes nas corridas anteriores, como em Barcelona, fizeram com que a relação dentro da Mercedes, a equipa mais poderosa do pelotão, estivesse na corda bamba. Daí as ameaças e os ultimatos que ouvimos por estes dias.
Mas a qualificação começou um pouco antes. No terceiro tempo livre, Marcus Ericsson perdeu o controlo do seu Sauber e bateu forte no muro de proteção, destruindo o seu carro. O piloto sueco acabou por passar pelo centro médico, para ver se tinha algum problema fisico, mas o carro estava muito destruido e acabou por não alinhar.
Debaixo de tempo nublado - mas sem possibilidade de chuva - a qualificação começou com os Mercedes a marcarem no pelotão, com Hamilton e Rosberg a fazerem os seus tempos, um respondendo a outro. Atrás, algumas surpresas no pelotão colocaram alguns de fora da Q2. Se Felipe Nasr e os Manor eram esperados, para Jenson Button, a sua eliminação da Q2, uma semana depois de ter conseguido o segundo melhor tempo em Zeltweg, só mostra que esta McLaren é capaz do melhor e do pior.
Mas... será? Bom, parece que o melhor tempo de Kevin Magnussen foi feito com as quatro rodas fora da pista, o que em teoria significaria a eliminação desse tempo. Mas a coisa foi feita nos limites, e estiveram tempo demais a analisar as imagens, e enquanto tudo acontecia, a Q2 iria começar. No final, deram razão a Button, mas não anularam o tempo de Magnussen porque... o tempo tinha acabado. Ridicula, esta organização.
A Q2 ficou marcada pelos tempos-canhão de Hamilton, com Kimi Raikkonen a fazer umas voltinhas fora da pista por duas vezes, perigando um pouco a sua passagem para os primeiros postos, mas depois esforçou-se para conseguir o sexto melhor tempo da qualificação. A mesma coisa aconteceu a Fernando Alonso, que conseguiu ser oitavo, mas Felipe Massa e Sergio Perez não tiveram melhor sorte, ficando para trás e eliminados da Q3, o que seria uma pena. Com eles, ficaram também Kevin Magnussen, os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, e o Toro Rosso de Daniil Kvyat.
Para a parte final, com os Mercedes, Ferrari, Red Bull, Alonso, Sainz, o Force India de Nico Hulkenberg e o Williams de Valtteri Bottas, já se sabe qual seria a hierarquia, pelo menos nas três primeiras filas. Contudo, temos sempre de esperar o inesperado.
Rosberg começa as hostilidades com um 1.29,606, mas Hamilton respondeu com um 1.29,339, colocando-se na frente e deixando a concorrência a milhas... Verstappen é o terceiro, com Vettel, Raikkonen e Daniel Ricciardo não conseguindo alcançar o jovem piloto holandês.
Mas pouco depois, nova confusão: o tempo de Hamilton era anulado. A razão: quatro rodas de fora na curva Copse. E é essa a razão. A FIA determinou que os carros não poderiam sair de pista nas curvas Stowe, Copse e Club. Kimi Raikkonen, por exemplo, colocou as quatro rodas de fora em Lutfield, que está fora dessas interdições e manteve o seu tempo.
A volta final esclareceu tudo: Hamilton fez 1.29,287 e ficou com a pole-position, com o seu arqui-rival ao seu lado. Os Red Bull ficaram com a segunda fila, com Max Verstappen na frente de Daniel Ricciardo, e Kimi Raikkonen foi o quinto, pois Sebastian Vettel tem uma penalização de conco lugares para cumprir, acabando por ficar na 11ª posição. A terceira fila vai ter finlandeses - Kimi na frente de Bottas - com Hulkenberg, Sainz, Alonso e Perez a fechar o "top ten".
Com uma pole-position algo expectável, espera-se que amanhã as coisas sejam pacificas, pois depois do puxão de orelhas de Zeltweg e a "espada de Dâmocles" que paira sob as suas cabeças, as chances de incêndio na tenda da Mercedes estão afastadas. Por agora...
A Fórmula 1 precisa "urgentemente" de uma mudança radical, porque a categoria está muito previsível com os pilotos das Flechas de Prata disputando a pole e a vitória também. A Fórmula 1 não pode ser monopólio!!!
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