O lugar mais desejado da Formula 1 neste momento está nas traseiras. Como assim? Eu explico. Imaginem uma equipa que anda pelos últimos lugares da grelha, mas tem o melhor motor do mercado, e que basta ter um chassis adequado à ocasião para dar o pulo que tanto merece. E já tem um bom piloto nas suas fileiras. Estão a ver qual é a equipa. Se ainda não adivinhou, digo agora: é a Manor. E porque é que este é um lugar desejado? Digamos que não tem a ver com Pascal Wehrlein, mas sim com o seu companheiro de equipa, o indonésio Rio Haryanto.
É sabido desde o inicio da temporada que Haryanto anda a tentar arranjar dinheiro para fazer todo o ano. A Petramina deu-lhe cerca de 15 milhões para correr, mas precisa de pelo menos mais oito milhões para resolver a questão, e fala-se que depois de julho, o dinheiro acaba, e se ele não arranjar mais, poderá ir fora, apesar das garantias vindas da própria Manor para que não se preocupe com o assunto, que tem tempo para arranjar dinheiro. Chegou a haver uma campanha para que os indonésios (o arquipélago, de maioria muçulmana, tem mais de 200 milhões de pessoas) ajudassem com SMS, mas parece que não deu muito resultado...
Resultado final: o lugar é muito cobiçado, pelo menos a partir de setembro.
E digo isto porque um dos candidatos é o americano Alexander Rossi, o piloto que surpreendeu tudo e todos ao vencer as 500 Milhas de Indianápolis, sendo o primeiro "rookie" a alcançar esse feito em mais de 15 anos. Com o campeonato da Indy Car Series a terminar em setembro, ele pode estar disponivel a tempo da Formula 1 andar de novo por paragéns asiáticas, a partir do GP de Monza. Caso faça, pode fazer seis provas, da Malásia até Abu Dhabi. Sendo ele terceiro piloto da marca este ano, depois de ter andado por algumas corridas no ano passado, ele poderá atrair mais americanos para ver este desporto, ainda por cima depois da vitória no "Brickyard". Mas isso seria apenas no final do ano, diga-se, pois para a próxima temporada, isso seria uma incógnita.
Isto porque Rossi corre numa equipa que usa motores Honda nos Estados Unidos. Ter uma equipa com motor Honda seria ótimo, mas os japoneses não vão pensar nisso em 2017, não enquanto a marca fizer um bom motor para a McLaren. E isso também se aplica a Stoffel Vandoorne, terceiro piloto da McLaren este ano, mas que está ligado à Honda e este ano está a correr na Super Formula japonesa.
Assim sendo, quem poderá sobrar? Um francês, Esteban Ocon, é uma grande chance. Atualmente com 19 anos (nasceu a 17 de setembro de 1996), é piloto interessante: terceiro piloto da Renault, é piloto de desenvolvimento... da Mercedes. Atualmente na DTM, ele foi o campeão da GP3 no ano passado, depois de em 2014, ter vencido a Formula 3 europeia, conseguindo bater Max Verstappen.
Ter Ocon na Manor em 2017 seria muito bom para a Mercedes. Apesar desta equipa poder virar uma "Mercedes B" ou "Mercedes Junior Team", poderá ser que a equipa ache a ideia interessante, pois poderia ter em compensação um belo desconto nos motores alemães, ou então uma melhor evolução do motor, capaz de dar o tal salto que precisam para sair do fundo do pelotão. Mas este ano, Ocon luta para conseguir uma boa posição no DTM (só tem dois pontos até agora), logo, pode ser que isso espere por mais algum tempo. E ainda tem mais uma coisa: a Renault pode perfeitamente usá-lo no final da temporada, um pouco para se livrar de um dos pilotos que "herdou" dos tempoda da Lotus, como Joylon Palmer.
Em jeito de conclusão: parecendo que não, há um lugar em perigo. E muito talento para poder preencher.
Isto porque Rossi corre numa equipa que usa motores Honda nos Estados Unidos. Ter uma equipa com motor Honda seria ótimo, mas os japoneses não vão pensar nisso em 2017, não enquanto a marca fizer um bom motor para a McLaren. E isso também se aplica a Stoffel Vandoorne, terceiro piloto da McLaren este ano, mas que está ligado à Honda e este ano está a correr na Super Formula japonesa.
Assim sendo, quem poderá sobrar? Um francês, Esteban Ocon, é uma grande chance. Atualmente com 19 anos (nasceu a 17 de setembro de 1996), é piloto interessante: terceiro piloto da Renault, é piloto de desenvolvimento... da Mercedes. Atualmente na DTM, ele foi o campeão da GP3 no ano passado, depois de em 2014, ter vencido a Formula 3 europeia, conseguindo bater Max Verstappen.
Ter Ocon na Manor em 2017 seria muito bom para a Mercedes. Apesar desta equipa poder virar uma "Mercedes B" ou "Mercedes Junior Team", poderá ser que a equipa ache a ideia interessante, pois poderia ter em compensação um belo desconto nos motores alemães, ou então uma melhor evolução do motor, capaz de dar o tal salto que precisam para sair do fundo do pelotão. Mas este ano, Ocon luta para conseguir uma boa posição no DTM (só tem dois pontos até agora), logo, pode ser que isso espere por mais algum tempo. E ainda tem mais uma coisa: a Renault pode perfeitamente usá-lo no final da temporada, um pouco para se livrar de um dos pilotos que "herdou" dos tempoda da Lotus, como Joylon Palmer.
Em jeito de conclusão: parecendo que não, há um lugar em perigo. E muito talento para poder preencher.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...