A Citroen prossegue os seus testes com vista ao Mundial de 2017, e por estes dias, começou a rodar o C3 WRC em asfalto. Em Aude, uma região de França. Sebastien Lefebvre e Kris Meeke, o vencedor do Rali de Portugal, andaram com o novo bólido da marca do "double chevron" numa superficie que só existe especificamente em três ralis: Monre Carlo, Córsega e Alemanha.
Contudo, o inglês afirmou estar feliz por levar o carro para este tipo de superficie:
“Foi excitante conduzir pela primeira vez o WRC no asfalto,” referiu Kris Meeke. “A Citroën Racing sempre fez bons carros para este tipo de superfície e estou certo de que o mesmo acontecerá com este! No asfalto sentem-se ainda muito as alterações ligadas à nova regulamentação, como a potência acrescida, as vias mais largas, a potência dos travões, etc. Iremos prosseguir o programa estabelecido e cada sessão irá permitir-nos aprender um pouco mais. Esta fase do projeto é sempre muito apaixonante!”, exclamou.
Já Laurent Fregosi, Diretor Técnico da Citroën Racing, falou sobre os desafios que são de andar com este carro neste tipo de superficie, bem como rodá-lo nos vários tipos de piso em terra: “Ao rodarmos de imediato nas condições mais difíceis, pudemos experimentar a fiabilidade de todos os componentes”, começou por explicar. “Além disso, não existe somente um tipo de piso de terra. A Finlândia e o México têm dois tipos de terreno completamente diferentes. Procuramos, assim, explorar esta diversidade, antes de rodarmos no asfalto, onde a janela de exploração é muito mais estreita.”, continuou.
“A maior alteração diz respeito às suspensões”, afirmou Fregosi. “Utilizamos peças mais leves e que permitem baixar a distância ao solo. A cinemática dos trens foi também adaptada ao tamanho dos pneus de 18 polegadas. As grandes jantes permitem-nos aumentar o diâmetro dos discos de travões e utilizamos pinças arrefecidas a água. Há, ainda, que mencionar as proteções da carroçaria mais leves. No plano aerodinâmico, temos agora a faculdade de termos uma parte inferior do para-choques dianteiro específico para o asfalto.”
Os testes com o novo Citroen vão prosseguir até ao final do ano, altura em que estará pronto para o rali de Monte Carlo de 2017, altura em que o Mundial vai ver um novo tipo de WRC, mostrado pelas equipas que vão estar presentes, a Volkswagen, a Citroen, a Hyundai e a regressada Toyota.
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