Depois de um mês de férias, onde o resto do mundo andou a ver os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, e a celebrar uma enorme quantidade de heróis, que nos vários palcos deram o seu melhor para alcançar a glória para si e para os seus países, os automobilistas observavam tudo contando os dias até que recomeçasse a máquina roladora da Formula 1, onde o duelo particular entre os Mercedes contra um resto do pelotão que se limitava a recolher os restos e esperar um dia como aquele de maio em Barcelona, onda ambos os Mercedes se autoeliminaram e deram tudo ao resto do pelotão.
Quando o pelotão foi de férias, Lewis Hamilton tinha recuperado o suficiente para ficar não só na liderança do campeonato, como também ficou com pontos suficientes para poder respirar tranquilo e começar a pensar no tetracampeonato, o terceiro seguido para o piloto inglês. Mas à chegada a Spa-Francochamps, ele descobriu que o seu carro tinha alcançado os seus limites em termos de motor e unidade de potência, o que significava que iria ter de partir do fundo do pelotão. Por outras palavras, neste fim de semana, Nico Rosberg tinha toda a vantagem e seria o favorito à vitória, restando a ele recuperar o mais possível e pontuar. E as mesmas punições passavam Fernando Alonso, Marcus Ericsson e Esteban Gutierrez, mas no caso do mexicano da Haas, a punição era apenas de cinco lugares...
Mas no pelotão havia novidades. A Manor aproveitou a pausa no campeonato para decidir dispensar os serviços de Rio Haryanto, porque... o dinheiro acabou, e no seu lugar veio o francês Esteban Ocon, que tinha um acordo aparentemente estranho, mas real: piloto de desenvolvimento da Mercedes, tinha sido emprestado à Renault para que ele se adaptasse à condução de um Formula 1 ao longo de alguns treinos livres durante esta temporada. Ele tinha feito isso na Hungria e na Alemanha, as duas últimas corridas do campeonato. Agora, e até ao final desta temporada, iria adaptar-se a um Manor, andando durante todo o fim de semana e tentar igualar-se ao seu companheiro de equipa, Pascal Wehrlein, que também é... piloto de desenvolvimento da Mercedes.
É verdade... a Manor está a virar a equipa B dos Estrelas de Prata. Será que Banburry fica perto de Brackley?
Debaixo de um fim de semana tipico de verão... no sul de França ou Espanha (céu azul e 30 graus de temperatura), máquinas e pilotos preparavam-se para a qualificação. Já se sabia que a Q1 tinha três lugares preenchidos, queria-se saber quem ficaria com os outros lugares: os dois Manor? Os dois Renault? O outro Sauber? Os Toro Rosso? Ou outra surpresa? O primeiro a estar na pista era Esteban Ocon, o estreante que queria aproveitar o máximo que podia da pista, seguido depois pelo resto do pelotão.
A Q1 não teve grandes surpresas, com Lewis Hamilton a andar em ritmo de corrida e não se esforçar muito para passar à Q2, enquanto que os pilotos que colocariam as quatro rodas fora de pista na Radillon tinham os seus tempos anulados. Fernando Alonso tentou fazer os seus tempos, mas ficou parado na grelha pouco depois do Radillon, terminando ali a sua qualificação.
No final, com Felipe Massa a marcar o melhor tempo, Esteban Ocon, Daniil Kvyat e Felipe Nasr foram os que "ficaram a fava", ficando-se na primeira parte da qualificação. E em relação ao piloto russo, a sua desmotivação não pode ser toda a explicação por este tempo, pois os Toro Rosso estão também a regredir. Carlos Sainz Jr., por exemplo, conseguiu apenas o 15º tempo.
A Q2 começou com Wehrlein a ser o primeiro a sair de pista, mas depois queixou-se de problemas no seu carro e voltou às boxes sem marcar tempos. Nico Rosberg foi o primeiro, com pneus soft, fazendo 1.46,999 e marcando o tempo para o resto do pelotão. Praticamente ninguém o superou, e atrás, entre os que ficaram de fora da Q3 (com Button a aguentar-se na décima posição) ficaram os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, os Renault de Kevin Magnussen e Joylon Palmer, o Manor de Pascal Wehrlein e o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr.
E na Q3, depois de Rosberg e Max, os Force India de Sergio Perez e Nico Hulkenberg, na sua pista-fétiche!
Começada a última parte da qualificação, Sergio Perez marca o seu tempo de 1.47,481, mas Vettel melhora com 1.47,296. Contudo, Rosberg pulveriza a concorrência com 1.46,744, com Verstappen a ficar logo atrás, a quase 150 centésimos. A parte final não houve grandes diferenças em termos de grelha, excepto na segunda fila, que ficaram para os Ferrari, com Sebastian Vettel a ser melhor do que Kimi Raikkonen.
E claro, na Bélgica, os holandeses, seus vizinhos, comemoram a primeira fila de Max!
Amanhã, com a problema dos super-macios (que provavelmente terão de trocar nas primeiras voltas) o GP da Bélgica será bem interessante de se seguir. E se acham que Nico Rosberg tem a vida facilitada, então não estão a ver que os Red Bull e os Ferrari estão mais perto do que imaginam. E o alemão começa a ter fama de péssimo largador... amanhã, há mais!
A Q1 não teve grandes surpresas, com Lewis Hamilton a andar em ritmo de corrida e não se esforçar muito para passar à Q2, enquanto que os pilotos que colocariam as quatro rodas fora de pista na Radillon tinham os seus tempos anulados. Fernando Alonso tentou fazer os seus tempos, mas ficou parado na grelha pouco depois do Radillon, terminando ali a sua qualificação.
No final, com Felipe Massa a marcar o melhor tempo, Esteban Ocon, Daniil Kvyat e Felipe Nasr foram os que "ficaram a fava", ficando-se na primeira parte da qualificação. E em relação ao piloto russo, a sua desmotivação não pode ser toda a explicação por este tempo, pois os Toro Rosso estão também a regredir. Carlos Sainz Jr., por exemplo, conseguiu apenas o 15º tempo.
A Q2 começou com Wehrlein a ser o primeiro a sair de pista, mas depois queixou-se de problemas no seu carro e voltou às boxes sem marcar tempos. Nico Rosberg foi o primeiro, com pneus soft, fazendo 1.46,999 e marcando o tempo para o resto do pelotão. Praticamente ninguém o superou, e atrás, entre os que ficaram de fora da Q3 (com Button a aguentar-se na décima posição) ficaram os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, os Renault de Kevin Magnussen e Joylon Palmer, o Manor de Pascal Wehrlein e o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr.
E na Q3, depois de Rosberg e Max, os Force India de Sergio Perez e Nico Hulkenberg, na sua pista-fétiche!
Começada a última parte da qualificação, Sergio Perez marca o seu tempo de 1.47,481, mas Vettel melhora com 1.47,296. Contudo, Rosberg pulveriza a concorrência com 1.46,744, com Verstappen a ficar logo atrás, a quase 150 centésimos. A parte final não houve grandes diferenças em termos de grelha, excepto na segunda fila, que ficaram para os Ferrari, com Sebastian Vettel a ser melhor do que Kimi Raikkonen.
E claro, na Bélgica, os holandeses, seus vizinhos, comemoram a primeira fila de Max!
Amanhã, com a problema dos super-macios (que provavelmente terão de trocar nas primeiras voltas) o GP da Bélgica será bem interessante de se seguir. E se acham que Nico Rosberg tem a vida facilitada, então não estão a ver que os Red Bull e os Ferrari estão mais perto do que imaginam. E o alemão começa a ter fama de péssimo largador... amanhã, há mais!
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