Deixei passar o dia, mas vou ainda a tempo. Esta semana, passaram-se 35 anos sobre o GP do Canadá de 1981, que foi bem interessante por muitos motivos. Bem além das manobras loucas de Gilles Villeneuve para tirar o nariz que decidira sair do carro...
Montreal no final de setembro pode ser muito, muito frio. Para terem uma ideia, foi o que aconteceu em 1978, quando a Formula 1 andou por ali, na edição inaugural da corrida no circuito da ilha de Notre-Dâme. E se chover, o tempo torna-se impossível. Foi por isso que em 1982, eles decidiram colocar a corrida em junho, onde o tempo é mais suportável, mesmo à chuva, como já viram.
Mas nessa corrida, apareceu algo que não mais veríamos: Gilles e Jacques Villeneuve. Não, não é pai e filho, são irmãos. "Oncle" Jacques, três anos mais novo que Gilles, seguiu as passadas do seu irmão, primeiro na neve - tornou-se tricampeão do Mundial de Snowmobile, algo que o seu irmão conquistou em 1974 - e depois, no automobilismo, com passagens bem sucedidas na Formula Ford, Formula Atlantic e na Can-Am (seria campeão em 1983, depois da morte de Gilles).
No final de 1981, Jacques aterrou na chance de correr as provas americanas pela Arrows, em sibstituição de Siegfried Stohr (que apesar do seu nome cem por cento alemão... era italiano), e tentou a sua sorte na competição. Teve dois dias para praticar, e certamente que o seu irmão Gilles ajudou em dar umas dicas de condução, mas no final, dos 30 carros inscritos, ele não conseguiu mais do que o 27º tempo. E como apenas 24 carros poderiam correr, ele acabou por ver a corrida das boxes, provavelmente com um cobertor no meio das pernas...
O irmão fez o que tinha a fazer e conseguiu um meritório terceiro posto, o terceiro pódio da temporada, de uma maneira que só o fez brilhar ainda mais o seu carisma e o seu mito.
Oncle Jacques tentou mais uma vez, em Las Vegas, mas não teve sorte. Depois continuou na América, mais especialmente na CART, onde se tornou no primeiro canadiano a vencer. Depois, voltou aos moto-skis e foi feliz, enquanto via o seu sobrinho ter a sua própria carreira.
Montreal no final de setembro pode ser muito, muito frio. Para terem uma ideia, foi o que aconteceu em 1978, quando a Formula 1 andou por ali, na edição inaugural da corrida no circuito da ilha de Notre-Dâme. E se chover, o tempo torna-se impossível. Foi por isso que em 1982, eles decidiram colocar a corrida em junho, onde o tempo é mais suportável, mesmo à chuva, como já viram.
Mas nessa corrida, apareceu algo que não mais veríamos: Gilles e Jacques Villeneuve. Não, não é pai e filho, são irmãos. "Oncle" Jacques, três anos mais novo que Gilles, seguiu as passadas do seu irmão, primeiro na neve - tornou-se tricampeão do Mundial de Snowmobile, algo que o seu irmão conquistou em 1974 - e depois, no automobilismo, com passagens bem sucedidas na Formula Ford, Formula Atlantic e na Can-Am (seria campeão em 1983, depois da morte de Gilles).
No final de 1981, Jacques aterrou na chance de correr as provas americanas pela Arrows, em sibstituição de Siegfried Stohr (que apesar do seu nome cem por cento alemão... era italiano), e tentou a sua sorte na competição. Teve dois dias para praticar, e certamente que o seu irmão Gilles ajudou em dar umas dicas de condução, mas no final, dos 30 carros inscritos, ele não conseguiu mais do que o 27º tempo. E como apenas 24 carros poderiam correr, ele acabou por ver a corrida das boxes, provavelmente com um cobertor no meio das pernas...
O irmão fez o que tinha a fazer e conseguiu um meritório terceiro posto, o terceiro pódio da temporada, de uma maneira que só o fez brilhar ainda mais o seu carisma e o seu mito.
Oncle Jacques tentou mais uma vez, em Las Vegas, mas não teve sorte. Depois continuou na América, mais especialmente na CART, onde se tornou no primeiro canadiano a vencer. Depois, voltou aos moto-skis e foi feliz, enquanto via o seu sobrinho ter a sua própria carreira.
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