Terminada a passagem pela Europa, a Formula 1 entra na reta final do campeonato, começando por um dos "novos ricos" que assentou forte no calendário: Singapura. A cidade estado, que acolhe a Formula 1 desde 2008, tornou-se num lugar popular por causa daquilo que consegue oferecer, especialmente quando a corrida é de noite. Ainda por cima, este ano tem um sabor um pouco especial, pois fica junto, como um "pack", com o GP da Malásia, que sai de março para cair em setembro, quase como era inicialmente, em 1999.
Com alguns sustos nas sessões de treinos livres (o mais famoso dos quais o lagarto que passeava calmamente no asfalto e do qual Max Verstappen teve de lidar...), máquinas e pilotos entraram no ritual qualificativo do qual queriam ver quem seria o mais veloz. Apesar de muitos dizerem que ali, as Mercedes poderiam ter alguns problemas em assentar o seu dominio, poucos acreditavam nisso...
A qualificação começou com os Manor a tentarem a sua sorte com pneus macios, mas cedo todos usavam os ultra-macios, e os tempos começavam a ser marcados, no meio da humidade e do calor. Nico Rosberg, primeiro, e Lewis Hamilton, depois, marcaram o ritmo e foram para as boxes, esperando para a fase seguinte. E a concorrência passava por algumas dificuldades, o pior dos quais Sebastian Vettel, que tinha problemas com a barra estabilizadora, marcando apenas quatro voltas... e largando em último. Que contraste com a pole de 2015!
“Parece que partiu mas temos que ver melhor. Ainda por cima tentámos fazer outra volta para ver se conseguíamos algo, mas não deu e quando levámos o carro para as boxes para tentar reparar a situação ficámos sem tempo”, disse o alemão, desiludido com as performances do seu carro.
A acompanhá-lo, na Q1, ficaram os Manor, os Renault e o Sauber de Felipe Nasr, o 18º na grelha. Em contraste, o seu companheiro de equipa, Marcus Ericsson, ia para a Q2,
Passados para a Q2, os Mercedes entraram logo na pista para marcar posição e aguardar para saber quem os iria acompanhar na Q3. Mas se eles achavam que iriam ficar com os dois melhores lugares da tabela de tempos, a Red Bull encarregava-os de puxar mais por eles. Daniel Ricciardo superava os Mercedes com 1.43,933 - contra os 1.44,159 de Rosberg - e o detalhe melhor foi que o australiano conseguiu... com os super-macios. Max Verstappen conseguira o quarto melhor tempo, e não estava muito longe dos Flechas de Prata.
E era mais atrás que era o centro das atenções. Os Toro Rosso surpreendiam muita gente, pois se davam bem nesta pista, e entravam com folgas na Q3, bem como Fernando Alonso. E se os carros de Faenza entravam com à vontade, quem lhes calhava a "fava" eram os Williams. Com o 11º e o 12º tempos, viam a porta da Q3 a beter-lhes forte na cara, queixando-se dos pneus e do azar. E entre os acompanhantes, estavam a Haas (Romain Grosjean bateu forte e a Q3 foi adiada por uns minutos para limpar os destroços), o Sauber de Ericsson e o McLaren de Jenson Button.
Chegados à Q3, todos sairam à pista usando os ultra-macios, e cedo, os Mercedes marcaram a sua presença, com Nico Rosberg a fazer um tempo-canhão de 1.42,582. Tão bom que Lewis Hamilton "apenas"... ficou a sete décimos dele. Kimi Raikkonen ficou com o terceiro posto durante algum tempo, mas Daniel Ricciardo melhorou, fazendo o segundo melhor tempo, interferindo com os Mercedes.
Restava a Hamilton melhorar e tentar chegar-se ao alemão, mas ele cometeu dois erros e só conseguiu o terceiro melhor tempo, ficando atrás de Daniel Ricciardo. E se o azar foi para Hamilton, a sorte foi para o sorridente australiano, que conseguiu a pista livre e acelerou para o segundo posto com os pneus ultra-macios. E com Max em quarto e Kimi no quinto posto, outra grande surpresa foi feita pela Toro Rosso, sexto e sétimo com Sainz Jr. e Kvyat, que provavelmente tem aqui uma grande chance de mostrar que não está acabado. Nico Hulkenberg, Fernando Alonso e Sergio Perez fecharam o "top ten".
No final, Rosberg era um piloto feliz, pois a pole era uma boa maneira de comemorar o seu 200º Grande Prémio: “Sim, estou muito satisfeito com esta volta, naquela que é a corrida numero 200 na Fórmula 1. Foi uma das melhores três voltas da minha carreira em qualificação. Mas não foi fácil. Sabia que tinha de dar tudo, porque não tinha noção do que os outros seriam capazes de fazer na qualificação. Não estou preocupado com o facto de o Daniel partir com outro tipo de pneus para a corrida de amanhã, mas claro que irei olhar para ele”, referiu.
“O Nico fez uma volta fantástica”, disse Paddy Lowe, o diretor-técnico da marca. “Penso que o Lewis teve dificuldades em fazer uma volta lançada nos treinos livres, fez bons tempos com os super-macios, mas não com os ultra-macios.”
Amanhã vai ser interessante saber o que - ou como - Nico Rosberg vai ter de lidar com uma concorrência mais forte do que o habitual, numa corrida que é bem desgastante e sem muita margem para errar. A chance de marcar mais pontos do que o seu adversário mais direto e escapar um pouco mais de Lewis Hamilton está à mão de semear...
“Parece que partiu mas temos que ver melhor. Ainda por cima tentámos fazer outra volta para ver se conseguíamos algo, mas não deu e quando levámos o carro para as boxes para tentar reparar a situação ficámos sem tempo”, disse o alemão, desiludido com as performances do seu carro.
A acompanhá-lo, na Q1, ficaram os Manor, os Renault e o Sauber de Felipe Nasr, o 18º na grelha. Em contraste, o seu companheiro de equipa, Marcus Ericsson, ia para a Q2,
Passados para a Q2, os Mercedes entraram logo na pista para marcar posição e aguardar para saber quem os iria acompanhar na Q3. Mas se eles achavam que iriam ficar com os dois melhores lugares da tabela de tempos, a Red Bull encarregava-os de puxar mais por eles. Daniel Ricciardo superava os Mercedes com 1.43,933 - contra os 1.44,159 de Rosberg - e o detalhe melhor foi que o australiano conseguiu... com os super-macios. Max Verstappen conseguira o quarto melhor tempo, e não estava muito longe dos Flechas de Prata.
E era mais atrás que era o centro das atenções. Os Toro Rosso surpreendiam muita gente, pois se davam bem nesta pista, e entravam com folgas na Q3, bem como Fernando Alonso. E se os carros de Faenza entravam com à vontade, quem lhes calhava a "fava" eram os Williams. Com o 11º e o 12º tempos, viam a porta da Q3 a beter-lhes forte na cara, queixando-se dos pneus e do azar. E entre os acompanhantes, estavam a Haas (Romain Grosjean bateu forte e a Q3 foi adiada por uns minutos para limpar os destroços), o Sauber de Ericsson e o McLaren de Jenson Button.
Chegados à Q3, todos sairam à pista usando os ultra-macios, e cedo, os Mercedes marcaram a sua presença, com Nico Rosberg a fazer um tempo-canhão de 1.42,582. Tão bom que Lewis Hamilton "apenas"... ficou a sete décimos dele. Kimi Raikkonen ficou com o terceiro posto durante algum tempo, mas Daniel Ricciardo melhorou, fazendo o segundo melhor tempo, interferindo com os Mercedes.
Restava a Hamilton melhorar e tentar chegar-se ao alemão, mas ele cometeu dois erros e só conseguiu o terceiro melhor tempo, ficando atrás de Daniel Ricciardo. E se o azar foi para Hamilton, a sorte foi para o sorridente australiano, que conseguiu a pista livre e acelerou para o segundo posto com os pneus ultra-macios. E com Max em quarto e Kimi no quinto posto, outra grande surpresa foi feita pela Toro Rosso, sexto e sétimo com Sainz Jr. e Kvyat, que provavelmente tem aqui uma grande chance de mostrar que não está acabado. Nico Hulkenberg, Fernando Alonso e Sergio Perez fecharam o "top ten".
No final, Rosberg era um piloto feliz, pois a pole era uma boa maneira de comemorar o seu 200º Grande Prémio: “Sim, estou muito satisfeito com esta volta, naquela que é a corrida numero 200 na Fórmula 1. Foi uma das melhores três voltas da minha carreira em qualificação. Mas não foi fácil. Sabia que tinha de dar tudo, porque não tinha noção do que os outros seriam capazes de fazer na qualificação. Não estou preocupado com o facto de o Daniel partir com outro tipo de pneus para a corrida de amanhã, mas claro que irei olhar para ele”, referiu.
“O Nico fez uma volta fantástica”, disse Paddy Lowe, o diretor-técnico da marca. “Penso que o Lewis teve dificuldades em fazer uma volta lançada nos treinos livres, fez bons tempos com os super-macios, mas não com os ultra-macios.”
Amanhã vai ser interessante saber o que - ou como - Nico Rosberg vai ter de lidar com uma concorrência mais forte do que o habitual, numa corrida que é bem desgastante e sem muita margem para errar. A chance de marcar mais pontos do que o seu adversário mais direto e escapar um pouco mais de Lewis Hamilton está à mão de semear...
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