A troca de lugar de março-abril para setembro-outubro do Grande Prémio da Malásia era a grande novidade do calendário deste ano, a par de Baku. Ver Sepang por aqui não era mais do que um regresso aos originais, pois foi por esta altura do ano que a corrida malaia estreou-se na categoria máxima do automobilismo, em 1999. Tirando a parte das chances de chuva, não se veriam grandes mudanças na maneira como esta corrida iria ser disputada. Ou, como é sábado, como é que esta qualificação iria ser corrida.
Todos sabiam que Nico Rosberg estava na mó de cima, depois de três vitórias seguidas na Bélgica, Itália e Singapura, com o seu companheiro de equipa a ficar um pouco para trás, mais do que suficiente para que perdesse o comando a favor do piloto alemão. Mas sabendo que ainda faltaria cerca de um terço deste campeonato, ainda poderia haver chances de Lewis Hamilton recuperar e ficar com o comando do campeonato e acelerar de vez, rumo ao tetracampeonato.
Contudo, o mais engraçado desta qualificação malaia é que parecia que todos tinham decidido andar aos pares, monopolizando algumas filas da grelha de partida, qual hierarquização da Formula 1 atual, o que tem o seu quê de interessante... apesar de no fim, Hamilton ter conseguido a pole-position com um avanço de quase meio segundo para Nico Rosberg.
Mas a isso... já lá vamos.
A qualificação começava bem antes, com Fernando Alonso a decidir trocar tudo no seu McLaren, motor e caixa de velocidades. E a conclusão é de que a organização decidiu penalizá-lo em... 45 lugares, fazendo com que partisse inevitavelmente do último posto. Já se sabia que a primeira posição era uma luta de galos na mesma equipa, mas o último lugar já ter dono é mais anormal. Enfim, lá vai o espanhol partir de Malaca, enquanto que em compensação, Jenson Buttom teria de fazer uma grande qualificação para comemorar a sua corrida numero 300 da sua carreira.
Quando os carros rolaram sobre o quente asfalto malaio, os Mercedes fizeram uso dos pneus moles para marcar os melhores tempos possíveis, mas outros foram buscar pneus duros para os usar, como os Williams e o próprio McLaren de Alonso, para os usar e marcar posição. Com o passar dos minutos, os carros trocaram para os médios, mas no final desse tempo, os que ficaram pelo caminho, a fazer companhia ao piloto espanhol, foram os Manor, os Sauber e o Renault de Joylon Palmer. Curiosamente, os carros de Hinwill ficaram bem perto de passar à Q2, mas que beneficiou disso foram os Toro Rosso, por exemplo.
Na segunda parte, os Mercedes voltaram a calçar os pneus moles, para marcar posição na grelha. Contudo, o mais interessante foi que Hamilton fazia 1.33,046, que era o recorde de pista, batendo um tempo que já vinha desde 2004, quando Michael Schumacher tinha feito com o seu Ferrari campeão. E mesmo com aviso de que aqueles pneus poderiam ser usados para a corrida...
Atrás, os Red Bull tentavam interferir com o potencial domínio dos Mercedes. Max Verstappen e Daniel Ricciardo alternavam nessa luta, com o holandês a chegar a meter o carro a um décimo do piloto alemão, mas não conseguia mais do que o terceiro posto. E ambos, mais uma vez, conseguiam tempos melhores do que a Ferrari.
No final, com este trio a entrar na Q3, o maius interessante era saber quem os acompanhava. Jenson Button foi ter com eles - uma relativa surpresa - e os Force Índia mostravam que estavam na mó de cima em termos de campeonato, especialmente naquele duelo pessoal com a Williams pelo quarto lugar nos Construtores. E aí, um dos carros de Grove iria ficar de fora. A "fava" acabou nas mãos de Valtteri Bottas, que foi o 11º, atrás de Felipe Massa, que ia para a Q3. E a acompanhá-los, claro, estavam os Haas, o Renault de Kevin Magnussen e os Toro Rosso.
A última parte da qualificação veio confirmar a hierarquia, mas houve algumas nuances que merecem ser referidas. Logo após a luz verde, os Mercedes saíram à pista e marcaram os seus tempos com pneus macios, para colocar a concorrência em respeito. Assim, Hamilton colocou-se primeiro com 1.32,850, enquanto que Rosberg fazia apenas 1.33,761, que nem era suficiente para passar os Red Bull, por exemplo.
Se Hamilton estava sossegado no primeiro posto, restava a Rosberg fazer um tempo mais do que suficiente para ficar no segundo posto e não ter os Red Bull a incomodá-los. Demorou, mas aconteceu na sua última tentativa, quando fez 1.33,264. Porém, não foi o suficiente para alcançar o inglês, mas o monopólio dos Flechas de Prata estava assegurado.
Na conferência de imprensa, Hamilton só tinha elogios à equipa: "Agradeço imenso, este é o melhor carro que já passou por aqui. A volta pareceu incrível, mas ela poderia ter sido ainda mais rápida", afirmou.
Contudo, para a corrida, essa confiança foi mais comedida: "Vai ser uma corrida complicada e apertada porque meus rivais costumam ter bons 'stints' longos. Mas eu acho que nós também vamos ter. Honestamente, acho que nada vai nos parar. Temos um grande ritmo e largamos bem na última prova, então isso não me atormenta", concluiu.
Resta saber como será a corrida de amanhã. Creio que, a não ser qiue os carros alemães tenham problemas na partida, vai ser uma corrida aborrecida de se seguir. Mas também sabemos que, caso Hamilton vença e Rosberg fique na segunda posição, a luta pelo comando do campeonato vai ficar um pouco mais ao rubro.
Contudo, o mais engraçado desta qualificação malaia é que parecia que todos tinham decidido andar aos pares, monopolizando algumas filas da grelha de partida, qual hierarquização da Formula 1 atual, o que tem o seu quê de interessante... apesar de no fim, Hamilton ter conseguido a pole-position com um avanço de quase meio segundo para Nico Rosberg.
Mas a isso... já lá vamos.
A qualificação começava bem antes, com Fernando Alonso a decidir trocar tudo no seu McLaren, motor e caixa de velocidades. E a conclusão é de que a organização decidiu penalizá-lo em... 45 lugares, fazendo com que partisse inevitavelmente do último posto. Já se sabia que a primeira posição era uma luta de galos na mesma equipa, mas o último lugar já ter dono é mais anormal. Enfim, lá vai o espanhol partir de Malaca, enquanto que em compensação, Jenson Buttom teria de fazer uma grande qualificação para comemorar a sua corrida numero 300 da sua carreira.
Quando os carros rolaram sobre o quente asfalto malaio, os Mercedes fizeram uso dos pneus moles para marcar os melhores tempos possíveis, mas outros foram buscar pneus duros para os usar, como os Williams e o próprio McLaren de Alonso, para os usar e marcar posição. Com o passar dos minutos, os carros trocaram para os médios, mas no final desse tempo, os que ficaram pelo caminho, a fazer companhia ao piloto espanhol, foram os Manor, os Sauber e o Renault de Joylon Palmer. Curiosamente, os carros de Hinwill ficaram bem perto de passar à Q2, mas que beneficiou disso foram os Toro Rosso, por exemplo.
Na segunda parte, os Mercedes voltaram a calçar os pneus moles, para marcar posição na grelha. Contudo, o mais interessante foi que Hamilton fazia 1.33,046, que era o recorde de pista, batendo um tempo que já vinha desde 2004, quando Michael Schumacher tinha feito com o seu Ferrari campeão. E mesmo com aviso de que aqueles pneus poderiam ser usados para a corrida...
Atrás, os Red Bull tentavam interferir com o potencial domínio dos Mercedes. Max Verstappen e Daniel Ricciardo alternavam nessa luta, com o holandês a chegar a meter o carro a um décimo do piloto alemão, mas não conseguia mais do que o terceiro posto. E ambos, mais uma vez, conseguiam tempos melhores do que a Ferrari.
No final, com este trio a entrar na Q3, o maius interessante era saber quem os acompanhava. Jenson Button foi ter com eles - uma relativa surpresa - e os Force Índia mostravam que estavam na mó de cima em termos de campeonato, especialmente naquele duelo pessoal com a Williams pelo quarto lugar nos Construtores. E aí, um dos carros de Grove iria ficar de fora. A "fava" acabou nas mãos de Valtteri Bottas, que foi o 11º, atrás de Felipe Massa, que ia para a Q3. E a acompanhá-los, claro, estavam os Haas, o Renault de Kevin Magnussen e os Toro Rosso.
A última parte da qualificação veio confirmar a hierarquia, mas houve algumas nuances que merecem ser referidas. Logo após a luz verde, os Mercedes saíram à pista e marcaram os seus tempos com pneus macios, para colocar a concorrência em respeito. Assim, Hamilton colocou-se primeiro com 1.32,850, enquanto que Rosberg fazia apenas 1.33,761, que nem era suficiente para passar os Red Bull, por exemplo.
Se Hamilton estava sossegado no primeiro posto, restava a Rosberg fazer um tempo mais do que suficiente para ficar no segundo posto e não ter os Red Bull a incomodá-los. Demorou, mas aconteceu na sua última tentativa, quando fez 1.33,264. Porém, não foi o suficiente para alcançar o inglês, mas o monopólio dos Flechas de Prata estava assegurado.
Na conferência de imprensa, Hamilton só tinha elogios à equipa: "Agradeço imenso, este é o melhor carro que já passou por aqui. A volta pareceu incrível, mas ela poderia ter sido ainda mais rápida", afirmou.
Contudo, para a corrida, essa confiança foi mais comedida: "Vai ser uma corrida complicada e apertada porque meus rivais costumam ter bons 'stints' longos. Mas eu acho que nós também vamos ter. Honestamente, acho que nada vai nos parar. Temos um grande ritmo e largamos bem na última prova, então isso não me atormenta", concluiu.
Resta saber como será a corrida de amanhã. Creio que, a não ser qiue os carros alemães tenham problemas na partida, vai ser uma corrida aborrecida de se seguir. Mas também sabemos que, caso Hamilton vença e Rosberg fique na segunda posição, a luta pelo comando do campeonato vai ficar um pouco mais ao rubro.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...