Uma semana depois de terem andado no Texas, máquinas e pilotos atravessaram a fronteira para correr no Autódromo Hermanos Rodriguez. No local em que os "luchadores" são reis, e numa altura em que comemoram o "Dia de los Muertos", a Formula 1 chegava a uma altura em que eles estavam numa altura decisiva do campeonato, onde Nico Rosberg estava numa posição privilegiada, pois poderia estar a três corridas - talvez menos - de ser o segundo filho de campeão a ser campeão do mundo de Formula 1, e ainda por cima, vinte anos depois do primeiro, Damon Hill.
Debaixo de sol forte e céu azul - não com muito calor, diga-se - a qualificação já começava com menos um elemento. Joylon Palmer não iria participar nela porque se detectou uma racha no seu carro, e os elementos da Renault achavam que era demasiado arriscado ele poder participar sem arriscar a um acidente grave.
Quando a bandeira verde foi mostrada, o primeiro a sair da pista foi Esteban Gutierrez, seguido de um dos Manor, o de Esteban Ocon. Os primeiros tempos marcados foram os de Marcus Ericsson e de Daniil Kvyat, numa altura em que usavam os pneus moles nos seus carros. Pouco tempo depois, Sebastien Vettel e Kimi Raikkonen colocam os seus carros nos dois primeiros lugares, com Max Verstappen e Lewis Hamilton a ficar atrás deles. O finlandês tinha nessa altura o tempo de 1.19,554, com Nico Rosberg a conseguir apenas o quinto melhor tempo.
No final da Q1, Hamilton fez 1.19,447 e ficara com o melhor tempo, e entre os que ficavam de fora, não havia muitas novidades. Os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez ficavam de fora, o Manor de Esteban Ocon, o Sauber de Felipe Nasr e o Toro Rosso de Daniil Kvyat estavam de fora. Em contraste, o Manor de Pascal Wehrlein estava na Q2, tal como o segundo Sauber de Marcus Ericsson.
A Q2 começou de forma calma, com o Mercedes de Lewis Hamilton a ser o primeiro na pista, para marcar um tempo para a Q3, com os super-moles. Contudo, Nico Rosberg foi para a pista mais tarde, mas isso não impediu que o britânico fizesse melhor tempo que o alemão. Nesta altura, Raikkonen e Bottas estavam a seguir, mas depois Fernando Alonso conseguiu interferir entre os dois. Sebastian Vettel depois fez outro bom tempo, a 248 centésimos e a ficar entre os Mercedes.
Mas o que interessava era saber quem seriam os que os acompanhavam os Mercedes, Ferrari e os Red Bull. Max Verstappen tinha marcado 1.18,972, com os super-moles, e com os Mercedes a tentar responder, mas não chegou. E no final, a acompanhar as três equipas, ficaram os Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa, mais o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr. e o Force India de Nico Hulkenberg. Claro, do outro lado ficou os McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button, o Force India de Sergio Perez, o Renault de Kevin Magnussen, o Sauber de Marcus Ericsson e o Manor de Pascal Wehrlein.
Para a parte final da qualificação, a luta foi um pouco mais acirrada. Verstappen foi o primeiro a marcar um tempo relevante, com 1.19,092, mas depois, Hamilton faz 1.18,704, com Rosberg a mais de meio segundo... e não era segundo, era quarto, atrás dos Red Bull de Max Verstappen e Daniel Ricciardo.
Depois de irem todos para as boxes, trocando de pneus - quase todos estavam de super-moles, porque a temperatura do asfalto estava alta - a parte final viu todos na pista para tentarem melhorar os seus tempos, e a sua situação. Hamilton não melhora, mas Rosberg sim, insuficiente, porém, para fazer a pole-position. O inglês fazia a 59ª pole da sua carreira, e mais uma vez, os Mercedes monopolizaram a primeira fila da grelha, mas os Red Bul deram luta, pois ficaram com a segunda fila, na frente do Force India de Nico Hulkenberg, que estava na frente dos Ferrari e dos Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa.
Para amanhã, as coisas poderiam ser um pouco diferentes. Falava-se que poderia chover no dia da corrida, mas as dúvidas sobre essa chance parecem ter diminuído hoje. Veremos como será amanhã e até que ponto isto poderá ser decisivo nas contas do campeonato.
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