O Grande Prémio da Malásia está em risco. As noticias de que o circuito de Sepang poderá deixar de acolher a formula 1 surgiram esta segunda-feira quando um responsável governamental admitiu em pleno Twitter de que os custos começam a ser insuportáveis, com um retorno limitado em termos de receitas.
“Talvez a Malásia precise de fazer uma fazer uma pausa no calendário.
Penso que este produto já não é entusiasmante. Atualmente a Formula 1 é
dominada por uma equipa”, entende Ahmad Razahli, o diretor do circuito de Sepang.
Uma posição que é reforçada pelo Ministro da Juventude e do Desporto, Khairy
Jamaluddin. “Penso que devemos parar de receber um Grande Prémio de
Fórmula 1. Pelo menos durante um tempo. Os custos são muito elevados e o
retorno é limitado. Quando recebemos pela primeira vez a Formula 1 foi um
grande negócio, pois era a primeira prova realizada na Ásia fora do
Japão. Agora existem muitos mais Grandes Prémios pelo que já não temos
vantagem”, afirmou na conta oficial no Twitter.
Desde 1999 no calendário, a corrida decorre no circuito de Sepang, e foi o primeiro desenhado por Hermann Tilke. Acolhido inicialmente no final do ano, em 2001 passou para o mês de março, logo no inicio da temporada, algo que ficou até regressar este ano ao mês de setembro. O alemão Sebastian Vettel é o maior vencedor, com quatro triunfos (2010-11, 2013 e 2015), seguido por Michael Schumacher, com três (2000-01, 2004) e Fernando Alonso, também com três (2005, 2007 e 2012)
As declarações poderão ser vistas como uma forma de pressão para que o governo local pague menos por receber a corrida, cujo contrato atual termina em 2018. Apesar dos preços até serem competitivos - pelo menos em relação a outros circuitos - o número de espectadores este ano foi o mais baixo de sempre, em contraste com a Moto GP, que vai acontecer daqui a uma semana, mas que já tem lotação esgotada.
Apesar de ainda faltar algum tempo, poderá haver desenvolvimentos nas próximas semanas nesse sentido, pois decorrem conversações para a renovação do acordo com a Formula 1, e tudo indica que a continuidade está dependente das verbas que estão dispostas a pagar.
Pra mim não sai do rumor. Ele diz que a Fórmula 1 é dominada por uma equipe só, mas nos dois últimos anos foi justamente lá um dos poucos locais de interrupção desse domínio. E apesar de existirem muitos outros GPs na Ásia, Sepang deve ser a única pista nova da Ásia que não é contestada. Bahrein e Abu Dhabi são muito, assim como Cingapura. Talvez só Shanghai seja minimamente aceita. Coreia e India até já saíram do grid.
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