Um dos heróis nacionais vivos da Argentina, Carlos Reutemann vive tempos complicados. Agora senador, o antigo piloto da Brabham, Ferrari, Lotus e Williams, de 74 anos, está desde o inicio do mês passado nos Estados Unidos a recuperar de uma operação à vesícula. O Senado argentino decidiu dar-lhe uma licença de 60 dias a "Lole" para tratar dos seus problemas de saúde.
O próprio Reutemann confirma os problemas de saúde, afirmando que "a recuperação será longa e lenta".
Nascido a 12 de abril de 1942, em Santa Fé, chegou à Formula 1 30 anos depois, alcançando uma inesperada pole-position no GP de Argentina. A sua primeira vitória aconteceu em 1974, no GP da África do Sul, e ganharia por mais três vezes até passar para a Ferrari a meio de 1976, como substituto de Niki Lauda durante o seu tempo de ausência. Manteve-se em 1977 e 78, acabando por vencer por mais cinco vezes. Em 1979, passou para a Lotus, mas apesar de ter conseguido quatro pódios, não venceu.
Em 1980, passou para a Williams, onde venceu no Mónaco, e no ano seguinte, causou polémica ao desobedecer as ordens de ceder a vitória para Alan Jones no GP do Brasil. Voltou a vencer na Bélgica, e lutou pelo titulo mundial até perder a favor de Nelson Piquet. A sua última corrida foi o GP do Brasil de 1982, com quase 40 anos de idade.
Para além disso, Reutemann tornou-se num dos poucos pilotos de pista a conseguir pontuar nos ralis (outros foram os finlandeses Leo Kinnunen e Kimi Raikkonen), ao ser terceiro classificado nas edições de 1980 e 85 do Rali da Argentina.
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