As coisas estão más na Manor, como toda a gente sabe. O carro está pronto, mas poderá nem ser construído por causa dos prazos que eles têm para encontrar um novo investidor, já que as conversações para que a equipa caísse nas mãos de um grupo de americanos, com Tavo Helmund como "testa de ferro", chegaram ao fim sem acordo à vista.
Assim sendo, a Just Racing Services Ltd, a empresa que tem tomado conta dos destinos da Manor desde que esta entrou na passada semana com o processo de falência, disse que se até ao dia 20 de janeiro não será encontrada uma solução, é provável que entrará em liquidação. Contudo, neste momento, a Just Racing Services Ltd quer entrar em acordo com a FRP Advisory, especialista em gestão de empresas em processo de proteção de falência, e que já tinha gerido um processo semelhante na Manor, quando esta estava sob controlo da Marussia, no final de 2014. A FRP não pretende despedir nenhum dos 212 funcionários, mas necessita urgentemente de encontrar um novo parceiro para garantir a presença no GP da Austrália.
O tempo conta depressa, e apesar de rumores indicarem que, por um lado, poderá haver um proprietário de origem canadiana interessada na equipa, e por outro, que Ron Dennis não desistiu de adquirir a equipa, não se vêm grandes perspectivas para que apareça alguém para ser o novo proprietário da equipa de Banburry. Tanto que o mexicano Esteban Gutierrez, uma das chances de ser o piloto da marca, decidiu que iria correr na Formula E em 2017, e Rio Haryanto não tem dinheiro para tentar nova chance na Formula 1, bem como o brasileiro Felipe Nasr.
A ideia de termos apenas dez equipas em Melbourne parece ser cada vez mais real.
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