O Dakar está a chegar ao fim, e hoje decorreu a penúltima etapa, entre San Juan e Rio Cuarto, que tem a distância de 754 quilómetros, 288 dos quais em troços cronometrados. Entre ontem e hoje, houve uma alteração na classificação geral, por causa da assistência de Stephane Peterhansel teve de fazer ao motard esloveno Simon Marcic, que foi atropelado pelo piloto francês e do qual acabou com uma perna fraturada. A organização acabou por descontar 14 minutos e 13 segundos, fazendo com que acabasse o dia a liderara geral com cinco minutos e 50 segundos sobre Sebastien Loeb.
“Estávamos os dois perdidos, rodava no leito do rio, não ia muito depressa, para aí a 60 Km/h mas como havia alguma vegetação não o vi. Ambos travámos quando percebemos que íamos colidir, mas não foi possível evitar o embate. não foi forte, mas ele ficou debaixo do carro. O meu co-piloto, (Jean-Paul Cottret) saiu do carro, viu como e onde ele estava, e andei para trás. Foi forte o impacto na perna, mas tirando isso ele estava bem. Ele disse logo que tinha a perna partida e ficamos para aí 15 minutos com ele até chegar o médico de helicóptero.” disse depois Peterhansel.
Na etapa de hoje, Loeb partiu ao ataque, conseguindo recuperar parte da desvantagem na primeira parte da especial, mas na segunda parte, Peterhansel contra-atacou, acabando a etapa com cerca de minuto e meio de vantagem sobre o seu compatriota, garantindo praticamente a sua vitória no Dakar deste ano.
No final, ambos ficaram separados por meros 18 segundos, a favor do nove vezes campeão do mundo de ralis, mas foi manifestamente insuficiente para o desalojar da liderança. O argentino Orlando Terranova foi o terceiro.
Na geral, ambos - Peterhansel e Loeb - estão agora separados por cinco minutos e 32 segundos, enquanto que Cyril Després é o terceiro, a 32 minutos de Peterhansel. E tudo indica que os Peugeot irão monopolizar o pódio neste Dakar.
Nas motos, Paulo Gonçalves foi o grande vencedor da etapa, conseguindo o primeiro lugar com uma vantagem de um minuto e nove segundos sobre Joan Barreda Bort.
“Hoje fiz uma boa etapa, tivemos uma tirada partida em duas partes, uma primeira parte com muita areia e consegui ganhar esse parcial. Da parte da tarde deu para garantir a vitória na etapa e por isso estou obviamente satisfeito com a minha prestação individual e da equipa que fez um trabalho extraordinário nas nossas motos, temos todas as motas em prova à excepção do Ricky que teve um acidente”, disse o piloto da Honda, à chegada a Rio Cuarto.
“O início da especial foi bastante complicado, alguns rios e muitas pedras e os caminhos provocavam alguma confusão de navegação. Apesar disso não estava a ir mal, mas acabei por encontrar o Michael Metge e acabamos por ver que estávamos fora de pista. A partir desse momento as coisas correram bem e o resto da etapa foi ao estilo da Baja da Califórnia. Foi, finalmente, uma boa etapa", respondeu Barreda.
Adrian Van Beveren foi o terceiro na etapa, a dois minutos e 38 segundos do piloto português, seguido pelo KTM de Gerard de Ferres, a seis minutos e quatro segundos, e por Sam Sunderland, a sete minutos e 25 segundos. Hélder Rodrigues foi o 13º classificado, um lugar à frente de Joaquim Rodrigues Jr.
Na geral, Sunderland praticamente garantiu a vitória na geral, a mais de meia hora de Matthias Walkner, e 37 minutos e 10 segundos sobre Adrien Van Beveren. Gonçalves é o sexto, a 52 minutos e 46 segundos, enquanto que Helder Rodrigues e Joaquim Rodrigues Jr. são respectivamente, nono e décimo na geral, colocando assim três portugueses no "top ten".
Amanhã, o Dakar acaba com uma etapa entre Rio Cuarto e Buenos Aires, num total de 786 quilómetros, 64 dos quais em especial cronometrada.
Na etapa de hoje, Loeb partiu ao ataque, conseguindo recuperar parte da desvantagem na primeira parte da especial, mas na segunda parte, Peterhansel contra-atacou, acabando a etapa com cerca de minuto e meio de vantagem sobre o seu compatriota, garantindo praticamente a sua vitória no Dakar deste ano.
No final, ambos ficaram separados por meros 18 segundos, a favor do nove vezes campeão do mundo de ralis, mas foi manifestamente insuficiente para o desalojar da liderança. O argentino Orlando Terranova foi o terceiro.
Na geral, ambos - Peterhansel e Loeb - estão agora separados por cinco minutos e 32 segundos, enquanto que Cyril Després é o terceiro, a 32 minutos de Peterhansel. E tudo indica que os Peugeot irão monopolizar o pódio neste Dakar.
Nas motos, Paulo Gonçalves foi o grande vencedor da etapa, conseguindo o primeiro lugar com uma vantagem de um minuto e nove segundos sobre Joan Barreda Bort.
“Hoje fiz uma boa etapa, tivemos uma tirada partida em duas partes, uma primeira parte com muita areia e consegui ganhar esse parcial. Da parte da tarde deu para garantir a vitória na etapa e por isso estou obviamente satisfeito com a minha prestação individual e da equipa que fez um trabalho extraordinário nas nossas motos, temos todas as motas em prova à excepção do Ricky que teve um acidente”, disse o piloto da Honda, à chegada a Rio Cuarto.
“O início da especial foi bastante complicado, alguns rios e muitas pedras e os caminhos provocavam alguma confusão de navegação. Apesar disso não estava a ir mal, mas acabei por encontrar o Michael Metge e acabamos por ver que estávamos fora de pista. A partir desse momento as coisas correram bem e o resto da etapa foi ao estilo da Baja da Califórnia. Foi, finalmente, uma boa etapa", respondeu Barreda.
Adrian Van Beveren foi o terceiro na etapa, a dois minutos e 38 segundos do piloto português, seguido pelo KTM de Gerard de Ferres, a seis minutos e quatro segundos, e por Sam Sunderland, a sete minutos e 25 segundos. Hélder Rodrigues foi o 13º classificado, um lugar à frente de Joaquim Rodrigues Jr.
Na geral, Sunderland praticamente garantiu a vitória na geral, a mais de meia hora de Matthias Walkner, e 37 minutos e 10 segundos sobre Adrien Van Beveren. Gonçalves é o sexto, a 52 minutos e 46 segundos, enquanto que Helder Rodrigues e Joaquim Rodrigues Jr. são respectivamente, nono e décimo na geral, colocando assim três portugueses no "top ten".
Amanhã, o Dakar acaba com uma etapa entre Rio Cuarto e Buenos Aires, num total de 786 quilómetros, 64 dos quais em especial cronometrada.
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