Parecia que tudo estava encaminhado para que Ricardo Moura fosse o melhor na jornada inaugural do campeonato nacional de ralis, mas na décima especial, uma avaria mecânica o deixou "apeado", e dando de bandeja a vitória a Pedro Meireles, que foi o primeiro vencedor de 2017. O piloto de Guimarães conseguiu uma vantagem de segundos sobre José Pedro Fontes, num rali que arrisca a ser o mais concorrido da temporada, tirando o Rali de Portugal.
No final do rali, Meireles falou sobre ele, sobre a temporada que aí vêm (do qual está a tentar a conseguir recursos para a completar) e dedicou a vitória a Jorge Amorim, falecido num acidente há alguns dias: “É sempre bom ganhar em Fafe, fizemos o nosso rali, sabia que em condições normais era praticamente impossível chegar ao Ricardo. Procurei neste segundo dia cimentar segundo lugar, era a nossa prioridade, mas o Ricardo Moura, infelizmente teve um azar mecânico, e não pode continuar. Nós também tivemos, mas grande diferença é que o nosso foi resolvido. Os ralis são mesmo assim, esta vitória dedico-a a uma pessoa que todos conhecem, que fez muito pelos ralis e perdeu a vida há dias (ndr, Jorge Amorim). De resto, esta vitória não pode ser tida como algo, pois não tenho a época garantida continuo a tentar encontrar recursos para disputar o CNR”, disse.
Do outro lado, Ricardo Moura não escondeu a sua desilusão por ter perdido o rali a dois troços do fim, e criticou a organização pelo facto de haver assistências de forma tão espaçada, pois é a terceira vez em três anos que tal acontece neste rali:
“É o meu terceiro abandono consecutivo em Fafe, e sempre a liderar o rali. Agora foi mais perto do fim e custa imenso” começou por dizer. “A federação devia repensar este tipo de situações de muitas classificativas sem assistência. Tenho a certeza que com uma assistência a meio da manhã a ARC iria detetar problema na rótulo de suspensão. Se em vez de vir só reabastecer se fosse fazer uma pequena assistência iam detetar o problema. É verdade que os outros R5 são mais frágeis que o Ford Fiesta, mas aconteceu. Não estou a contestar os regulamentos, mas não há necessidade de seis troços sem assistência. Foi uma pena e um rali que tinha a certeza que iria ganhar. Estou muito triste, mas os ralis são assim”, concluiu.
Depois de ontem à noite sabermos que Ricardo Moura tinha o controlo absoluto do rali, com mais de meio minuto de vantagem sobre Pedro Meireles - que tinha tido um problema com o intercooler do seu Skoda Fabia e perdera 28 segundos - o piloto do Ford Fiesta começou o dia ao ataque, vencendo a oitava especial do rali, a de Luílhas, com uma vantagem de 6,2 segundos sobre Pedro Meireles. Miguel Barbosa foi o terceiro, a 13,6, e mais um segundo atrás ficou José Pedro Fontes.
Moura continuou a vencer na especial seguinte, a primeira passagem por Lameirinha, com uma vantagem de 4,8 segundos sobre Pedro Meireles, e 8,2 sobre Paulo Meireles, o irmão de Pedro. José Pedro Fontes ficou em quarto, a 9,9 segundos, enquanto que Miguel Barbosa pedia mais de um minuto, caindo para o sexto posto da geral.
Mas na segunda passagem por Luílhas, acontecia o golpe de teatro: um problema na suspensão do seu Ford Fiesta deitou a perder aquilo que seria uma vitória mais do que certa. Meireles herdou a liderança e venceu a especial, com 1,4 segundos sobre José Pedro Fontes e 4,6 segundos sobre João Barros. Carlos Vieira foi o quarto, no seu Citroen DS3 R5, mas já a oito segundos do vencedor da classificativa.
Por esta altura, o novo líder tinha um avanço de 18,4 segundos sobre José Pedro Fontes, e o piloto da Citroen passou ao ataque, vencendo na 11ª especial, a segunda passagem por Lameirinha. Mas não ganhou mais do que 2,6 segundos e Meireles basicamente decidiu controlar tudo até à meta. João Barros foi o terceiro, a 7,6 segundos do vencedor e Carlos Vieira foi de novo quarto, a 8,4 segundos.
E Na última classificativa, tudo ficou resolvido: na terceira passagem por Luílhas, Meireles vence, com oito segundos de vantagem sobre Miguel Barbosa, e 9,5 segundos sobre João Barros. Paulo Meireles foi o quarto, a 10,6 segundos, e para melhorar as coisas, José Pedro Fontes perde 43 segundos por causa de um furo.
E no fim quando fez o balanço do rali, Fontes não se esqueceu de falar disso: “O resultado foi melhor que a exibição. Não estivemos ao nível do ano passado, reconheço isso, não sei porquê mas foi isso que aconteceu. O carro não deu nenhum problema, a não ser o furo que tivemos na última classificativa. Um problema menor, por isso terminámos em segundo" comentou.
No final, Meireles venceu com quase um minuto de vantagem sobre José Pedro Fontes, enquanto que João Barros fechou o pódio a um minuto e 14 segundos. Paulo Meireles ficou em quarto, a um minuto e 45 segundos, na frente de Ricardo Teodósio, o melhor dos Grupo N, mas a quase cinco minutos do primeiro. Hugo Mesquita foi o sexto, a cinco minutos e 23 segundos, no seu Skoda Fabia S2000, seguido por Miguel Barbosa, a seis minutos e 18 segundos. Diogo Salvi foi o oitavo, a oito minutos e um segundo, enquanto que Vitor Ribeiro e Pedro Antunes fecharam o "top ten".
O Campeonato nacional de ralis prossegue dentro de um mês, com o Rali de Castelo Branco.
Moura continuou a vencer na especial seguinte, a primeira passagem por Lameirinha, com uma vantagem de 4,8 segundos sobre Pedro Meireles, e 8,2 sobre Paulo Meireles, o irmão de Pedro. José Pedro Fontes ficou em quarto, a 9,9 segundos, enquanto que Miguel Barbosa pedia mais de um minuto, caindo para o sexto posto da geral.
Mas na segunda passagem por Luílhas, acontecia o golpe de teatro: um problema na suspensão do seu Ford Fiesta deitou a perder aquilo que seria uma vitória mais do que certa. Meireles herdou a liderança e venceu a especial, com 1,4 segundos sobre José Pedro Fontes e 4,6 segundos sobre João Barros. Carlos Vieira foi o quarto, no seu Citroen DS3 R5, mas já a oito segundos do vencedor da classificativa.
Por esta altura, o novo líder tinha um avanço de 18,4 segundos sobre José Pedro Fontes, e o piloto da Citroen passou ao ataque, vencendo na 11ª especial, a segunda passagem por Lameirinha. Mas não ganhou mais do que 2,6 segundos e Meireles basicamente decidiu controlar tudo até à meta. João Barros foi o terceiro, a 7,6 segundos do vencedor e Carlos Vieira foi de novo quarto, a 8,4 segundos.
E Na última classificativa, tudo ficou resolvido: na terceira passagem por Luílhas, Meireles vence, com oito segundos de vantagem sobre Miguel Barbosa, e 9,5 segundos sobre João Barros. Paulo Meireles foi o quarto, a 10,6 segundos, e para melhorar as coisas, José Pedro Fontes perde 43 segundos por causa de um furo.
E no fim quando fez o balanço do rali, Fontes não se esqueceu de falar disso: “O resultado foi melhor que a exibição. Não estivemos ao nível do ano passado, reconheço isso, não sei porquê mas foi isso que aconteceu. O carro não deu nenhum problema, a não ser o furo que tivemos na última classificativa. Um problema menor, por isso terminámos em segundo" comentou.
No final, Meireles venceu com quase um minuto de vantagem sobre José Pedro Fontes, enquanto que João Barros fechou o pódio a um minuto e 14 segundos. Paulo Meireles ficou em quarto, a um minuto e 45 segundos, na frente de Ricardo Teodósio, o melhor dos Grupo N, mas a quase cinco minutos do primeiro. Hugo Mesquita foi o sexto, a cinco minutos e 23 segundos, no seu Skoda Fabia S2000, seguido por Miguel Barbosa, a seis minutos e 18 segundos. Diogo Salvi foi o oitavo, a oito minutos e um segundo, enquanto que Vitor Ribeiro e Pedro Antunes fecharam o "top ten".
O Campeonato nacional de ralis prossegue dentro de um mês, com o Rali de Castelo Branco.
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