A razão pelo qual a FIA decidiu anular a 12ª especial do Rali da Suécia está explicada: a entidade que regula o automobilismo não quer que os pilotos andem a uma média superior a 130 km/hora nas suas classificativas cronometradas. Contudo, tal anuncio parece que aparece como sendo um contra-senso, depois de ter pedido aos construtores para que os carros de 2017 fossem mais velozes e mais espectaculares, largando dúvidas sobre se a FIA estava a condescender na matéria da segurança. Afinal de contas, parece que não.
Jarmo Mahonen, director de ralis da FIA, começou por explicar ao site Motorsport.com que “estes carros são mais rápidos do que os antigos, mas nessa especial até os carros do ano passado iam a mais de 130km/h. Este tipo de classificativas mostra que temos de ser mais firmes quando os organizadores querem introduzir novas especiais e verificá-las”.
“Se virmos uma classificativa com velocidades médias acima dos 130km/h, há um indicador que precisamos de analisá-la. Do nosso ponto de vista isso é demasiado rápido. O que queremos é ter uma directriz sobre isto, mas talvez precisemos de pensar em regular”, continuou.
“Queremos que o cancelamento da classificativa de Knon 2 seja uma mensagem aos outros organizadores para pensarem cuidadosamente sobre o seu percurso. Pretendemos velocidades inferiores a 130km/h mas eu lembro-me que quando era organizador não queria fazer chicanes com fardos de palha. Compreendo isso e a resposta é simples: usem estradas mais pequenas que serão mais lentas. Isso é o que temos que fazer”, concluiu.
Para que serve o rali de velocidade?
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