Nem tivemos muito tempo para respirar entre a China e o Bahrein. Pelo meio, tivemos o sensacional anuncio de que Fernando Alonso iria correr as 500 Milhas da Indianápolis, deixando de lado o GP so Mónaco. Isso, de uma certa forma, é o sinal de que a velha geração saiu de cena na Formula 1, apesar da aparição no paddock de Bernie Ecclestone, o anão octogenário, que não perdeu tempo, dizendo que no seu tempo, teria vetado a coisa. Já podem ver como eram as coisas à sua maneira, não é?
Mas Bernie já não manda, é uma figura decorativa, e os novos membros só o toleram porque respeitar os mais velhos ainda é bonito. E também acho que está ali a convite do Sheik do que do Chase Carey, o "Bigotum Maximus"...
Como toda a gente sabe, a corrida é noturna, mas durante o dia, os pilotos aguentaram os calores do deserto. Em plano abril, as temperaturas rondam os 35 graus, ou seja, verão no sul da Europa, por exemplo. Não que os pilotos tenham suado dentro dos seus carros, mas queixaram-se um pouco do calor, que no caso de Lance Stroll, até causou queimaduras nos seus pés. Mas nada de impeditivo.
Quem está de volta é Pascal Wehrlein, depois de duas corridas de ausência. A recuperação foi dura, mas aparentemente, está a aguentar as pressões dentro do carro. Resta saber se consegue fazer a corrida toda até ao fim, para que possamos dizer que está realente curado e vai andar ali para o resto da temporada.
O sol já se tinha posto nas Arábias, mas o calor ainda se fazia sentir naquelas paragens quando a qualificação começou. Não houve grandes novidades na Q1, especialmente depois dos pilotos da frente marcarem o seu tempo suficiente para passar à fase seguinte, como Hamilton, que começou por fazer 1.30,814, com pneus softs (vermelhos). A segunda parte da Q1, os pilotos melhoraram os seus tempos com os pneus vermelhos, e no final, a diferença entre o primeiro e o 15º (Alonso) era de meros... 1,2 segundos.
E entre os que ficavam de fora, estavam Calos Sainz Jr. (que ficou sem gasolina na sua volta final), o Force India de Sergio Perez, o Sauber de Marcus Ericsson, o Haas de Kevin Magnussen e o McLaren de Stoffel Vandoorne.
A Q2 começava com menos um elemento. Parecia inicialmente que Lance Stroll tinha problemas no seu motor e tinha de ficar retido nas suas boxes, mas na realidade foi Fernando Alonso, que também ficou nas boxes de vez: o motor Honda tinha quebrado. Pouco depois, o canadiano decidiu sair das boxes e marcar a sua volta. No meio disto tudo, Hamiltom marcava 1.29,535, vinte centésimos manos que Valtteri Bottas e 61 centésimos sobre Sebastian Vettel.
No final, quem ficava de fora, para além de Alonso: Lance Stroll, Pascal Wehrlein, Esteban Ocon e Daniil Kvyat, que ficou com o 11º tempo, o pior de todos. E do outro lado, para além dos habituais, a grande surpresa eram os dois Renault e o Haas de Romain Grosjean.
Assim, partíamos para a Q3, a fase final. E da maneira como a diferença era pouca entre os pilotos da frente, parecia que a pole iria ser bem disputada. Bottas começou por fazer 1.28,844, mas Lewis Hamilton reagiu, fazendo 1.28,792. Sebastian Vettel fez 1.29,247, na frente de Kimi Raikkonen. Logo na primeira passagem, a diferença entre o melhor dos Mercedes e o melhor dos Ferrari era de quase meio segundo, e parecia que, caso os pneus melhorassem e o piloto fizesse uma volta perfeita, parecia que tudo iria de novo para as mãos da Mercedes. E de Lewis Hamilton.
Contudo, na parte final, Bottas faz 1.28,769, e consegue a sua primeira pole-position da sua carreira. A concorrência não melhorou e com isso, iríamos ter o primeiro "poleman" diferente nesta temporada, embora tudo fisse dentro da Mercedes. Vettel ficou com o terceiro posto, um pouco longe, e na frente de Daniel Ricciardo, o melhor dos Red Bull. Kimi Raikkonen, era o quinto, também na frente de outro Red Bull, o de Max Verstappen. E um surpreendente Nico Hulkenberg é sétimo, na frente de Felipe Massa e Romain Grosjean, no Haas. E a fechar o "top ten", o segundo Renault de Joylon Palmer.
A qualificação foi interessante, e com um resultado algo surpreendente. Contudo, a corrida de amanhã será outra coisa completamente diferente, e normalmente, esta não é uma corrida emocionante. Normalmente...
E entre os que ficavam de fora, estavam Calos Sainz Jr. (que ficou sem gasolina na sua volta final), o Force India de Sergio Perez, o Sauber de Marcus Ericsson, o Haas de Kevin Magnussen e o McLaren de Stoffel Vandoorne.
A Q2 começava com menos um elemento. Parecia inicialmente que Lance Stroll tinha problemas no seu motor e tinha de ficar retido nas suas boxes, mas na realidade foi Fernando Alonso, que também ficou nas boxes de vez: o motor Honda tinha quebrado. Pouco depois, o canadiano decidiu sair das boxes e marcar a sua volta. No meio disto tudo, Hamiltom marcava 1.29,535, vinte centésimos manos que Valtteri Bottas e 61 centésimos sobre Sebastian Vettel.
No final, quem ficava de fora, para além de Alonso: Lance Stroll, Pascal Wehrlein, Esteban Ocon e Daniil Kvyat, que ficou com o 11º tempo, o pior de todos. E do outro lado, para além dos habituais, a grande surpresa eram os dois Renault e o Haas de Romain Grosjean.
Assim, partíamos para a Q3, a fase final. E da maneira como a diferença era pouca entre os pilotos da frente, parecia que a pole iria ser bem disputada. Bottas começou por fazer 1.28,844, mas Lewis Hamilton reagiu, fazendo 1.28,792. Sebastian Vettel fez 1.29,247, na frente de Kimi Raikkonen. Logo na primeira passagem, a diferença entre o melhor dos Mercedes e o melhor dos Ferrari era de quase meio segundo, e parecia que, caso os pneus melhorassem e o piloto fizesse uma volta perfeita, parecia que tudo iria de novo para as mãos da Mercedes. E de Lewis Hamilton.
Contudo, na parte final, Bottas faz 1.28,769, e consegue a sua primeira pole-position da sua carreira. A concorrência não melhorou e com isso, iríamos ter o primeiro "poleman" diferente nesta temporada, embora tudo fisse dentro da Mercedes. Vettel ficou com o terceiro posto, um pouco longe, e na frente de Daniel Ricciardo, o melhor dos Red Bull. Kimi Raikkonen, era o quinto, também na frente de outro Red Bull, o de Max Verstappen. E um surpreendente Nico Hulkenberg é sétimo, na frente de Felipe Massa e Romain Grosjean, no Haas. E a fechar o "top ten", o segundo Renault de Joylon Palmer.
A qualificação foi interessante, e com um resultado algo surpreendente. Contudo, a corrida de amanhã será outra coisa completamente diferente, e normalmente, esta não é uma corrida emocionante. Normalmente...
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