A campa de Lorenzo Bandini, no domingo, 7 de maio, visitado pela sua mulher, Margherita. Vendo os ramos de flores e as milhares de mensagens de homenagem ao seu marido, morto há precisamente meio século, ela escreveu a seguinte mensagem na sua página de Facebook:
"Obrigado, obrigado, obrigado, não sei dizer mais que obrigado a todos que vieram esta manhã no cemitério de Lambrate a comemorar o Lorenzo no 50º aniversário do desaparecimento. Não uso a palavra "morte" porque ele não está morto e testemunho disso. A foto da sua sepultura hoje. Depois de 50 anos ainda é tão lembrado? Por isso digo que não está morto. Os agradecimentos também a todos aqueles, e vocês são tantos, tantos que me escreveram para uma recordação do Lorenzo."
No meio disto tudo, dei de caras com uma matéria escrita no Correiere dello Sport sobre Margherita Bandini. De como ela viu o seu pai, Goliardo Freddi, acolher um jovem rapaz de 15 anos, filho de uma amiga de infância, para aprender o oficio de mecânico. Com o tempo, não só aprendeu, como também começou a guiar automóveis e ganhar corridas. E também conquistar o coração de Margherita, do qual se casaram em 1963 e o acompanhou até à corrida fatal, quatro anos depois.
Mas ela primeiro, não gostou muito de Lorenzo, pelo contrário: "Ele era o filho varão meu pai não tinha tido, e para Lorenzo ele foi o pai que ele tinha perdido. Lembro-me de uma noite a minha mãe gritou para meu pai: 'Não vai ser o teu filho!'"
Quando Lorenzo morre, para Margherita, o mundo já não existe. Tinha 28 anos e perdera a vontade de viver por uns tempos.
"Aos 28 anos, desmorona tudo, gasto na lápide grande parte do seguro de 10 milhões... As pessoas abordam-me na rua, porque durante três dias a notícia manteve a Itália em suspense. Três anos mais tarde, pela primeira vez eu olho no espelho e vi a coisa horrível que tinha tornado. Então eu decidi voltar a viver. Primeiro fui ao cirurgião plástico para refazer o nariz, pintei o cabelo de loiro e perdi dez quilos..."
Voltou a casar e teve um filho, mas não se esqueceu do primeiro marido. Tanto que fez o prémio que hoje em dia tem o seu nome.
No meio disto tudo, dei de caras com uma matéria escrita no Correiere dello Sport sobre Margherita Bandini. De como ela viu o seu pai, Goliardo Freddi, acolher um jovem rapaz de 15 anos, filho de uma amiga de infância, para aprender o oficio de mecânico. Com o tempo, não só aprendeu, como também começou a guiar automóveis e ganhar corridas. E também conquistar o coração de Margherita, do qual se casaram em 1963 e o acompanhou até à corrida fatal, quatro anos depois.
Mas ela primeiro, não gostou muito de Lorenzo, pelo contrário: "Ele era o filho varão meu pai não tinha tido, e para Lorenzo ele foi o pai que ele tinha perdido. Lembro-me de uma noite a minha mãe gritou para meu pai: 'Não vai ser o teu filho!'"
Quando Lorenzo morre, para Margherita, o mundo já não existe. Tinha 28 anos e perdera a vontade de viver por uns tempos.
"Aos 28 anos, desmorona tudo, gasto na lápide grande parte do seguro de 10 milhões... As pessoas abordam-me na rua, porque durante três dias a notícia manteve a Itália em suspense. Três anos mais tarde, pela primeira vez eu olho no espelho e vi a coisa horrível que tinha tornado. Então eu decidi voltar a viver. Primeiro fui ao cirurgião plástico para refazer o nariz, pintei o cabelo de loiro e perdi dez quilos..."
Voltou a casar e teve um filho, mas não se esqueceu do primeiro marido. Tanto que fez o prémio que hoje em dia tem o seu nome.
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