Bernie Ecclestone nunca foge de uma boa polémica. A sua boca diz sempre aquilo que pensa, mandando as convenções a aquela parte. E mesmo que já não mande na Formula 1 - está agora a Liberty Media - ele ainda anda a passear no paddock e dizer asneiras a quem o queira ouvir. Como aconteceu agora em Sochi, quando falou sobre o fim do contrato da Formula 1 no circuito de Sepang, afirmando que não sente faltam porque já tem garantido o contrato do GP de Singapura.
"Nós realmente não tínhamos muita escolha. Eles iriam parar", disse Bernie acerca do GP da Malásia.
"Acho que convenci Singapura a ficar, mudamos um pouco as condições e os termos. Eles ainda não decidiram, mas podem ainda não continuar", concluiu.
Contudo, Ecclestone contou que ele tinha puxado demasiado os promotores em relação à construção de circuitos, a sua exploração e à procura de subsidios estatais para poder pagar as comissões exigidas pelo patrão da FOM.
"Senti-me roubado de alguma maneira, mesmo que nós não tenhamos sido forçados a assinar o acordo", disse em declarações à Autosport.
"Nós realmente não tínhamos muita escolha. Eles iriam parar", disse Bernie acerca do GP da Malásia.
"Acho que convenci Singapura a ficar, mudamos um pouco as condições e os termos. Eles ainda não decidiram, mas podem ainda não continuar", concluiu.
Contudo, Ecclestone contou que ele tinha puxado demasiado os promotores em relação à construção de circuitos, a sua exploração e à procura de subsidios estatais para poder pagar as comissões exigidas pelo patrão da FOM.
"Senti-me roubado de alguma maneira, mesmo que nós não tenhamos sido forçados a assinar o acordo", disse em declarações à Autosport.
"Mas para chegar a uma declaração como essa - como é que isto nos faz sentir? Durante todo esse tempo ele nos cobrou demasiado e não recebemos o que queremos, como boas corridas e acesso a pilotos e equipas. Claro, ninguém colocou uma arma na nossa cabeça, mas para você ler comentários como esse nos faz sentir mal. Isso nos faz sentir que fomos enganados e não recebemos aquilo o que pagamos", concluiu.
Razali disse depois que teve "discussões" com representantes da Liberty Media sobre a possibilidade de continuar para além de 2018, mas eles não chegaram a um acordo nesse sentido.
"Eles fizeram uma tentativa, mas para mim não foi forte o suficiente para que pudessemos reconsiderar", disse. "Tivemos longas discussões com eles no Bahrein. A Liberty ofereceu para reduzir as taxas, mas a oferta não foi suficiente para que possamos continuar para além de 2018", concluiu.
Contudo, ao ouvir estas reações, Ecclestone reagiu... à sua maneira. Numa entrevista à Reuters, demoliu o promotor.
"Ninguém o fez parecer idiota, e é difícil fazer as pessoas parecerem idiotas. Se forem, eles são", disse Ecclestone.
"Eles fizeram um trabalho muito bom com as motos, eles estão apaixonados pela MotoGP e que aparentemente ganham muito dinheiro com ele. Com a Fórmula 1 eles não ganharam dinheiro e o que eu disse foi que não estávamos entregando o que eles compraram. Não é nossa culpa, nós não providenciamos o espectáculo", concluiu Ecclestone.
Apesar de dizer que não é ele que está a providenciar o espectáculo - são as equipas, nesse ponto - ele foi o "dono da tenda". E foi ele que disse a eles que tipo de condições ele exigiu. E foi ele que exigiu todas as condições que vimos ao longo destes anos na Ásia: os circuitos construídos de raiz, as dezenas de milhões de dólares pagos ao longo dos anos em sitios onde a Formula 1 era uma minoria, quase como se fosse um OVNI, e depois abandonar aqueles locais em poucos anos, com prejuízos enormes para o operador local, e a FOM se safar quase impune, é este o legado que o senhor Ecclestone deixa para aqueles lados.
E só agora é que vemos as consequenciais desta politica. E como o promotor malaio, aposto que mais alguns desses promotores deverão ter esse tipo de queixas sobre ele. E claro, Bernie dirá que a culpa não foi dele, foram dos que aceitaram as suas condições. Confuso. não? Não. Para ele, nunca teve culpa do estrago, foram os que aceitaram as condições. Enfim...
Contudo, ao ouvir estas reações, Ecclestone reagiu... à sua maneira. Numa entrevista à Reuters, demoliu o promotor.
"Ninguém o fez parecer idiota, e é difícil fazer as pessoas parecerem idiotas. Se forem, eles são", disse Ecclestone.
"Eles fizeram um trabalho muito bom com as motos, eles estão apaixonados pela MotoGP e que aparentemente ganham muito dinheiro com ele. Com a Fórmula 1 eles não ganharam dinheiro e o que eu disse foi que não estávamos entregando o que eles compraram. Não é nossa culpa, nós não providenciamos o espectáculo", concluiu Ecclestone.
Apesar de dizer que não é ele que está a providenciar o espectáculo - são as equipas, nesse ponto - ele foi o "dono da tenda". E foi ele que disse a eles que tipo de condições ele exigiu. E foi ele que exigiu todas as condições que vimos ao longo destes anos na Ásia: os circuitos construídos de raiz, as dezenas de milhões de dólares pagos ao longo dos anos em sitios onde a Formula 1 era uma minoria, quase como se fosse um OVNI, e depois abandonar aqueles locais em poucos anos, com prejuízos enormes para o operador local, e a FOM se safar quase impune, é este o legado que o senhor Ecclestone deixa para aqueles lados.
E só agora é que vemos as consequenciais desta politica. E como o promotor malaio, aposto que mais alguns desses promotores deverão ter esse tipo de queixas sobre ele. E claro, Bernie dirá que a culpa não foi dele, foram dos que aceitaram as suas condições. Confuso. não? Não. Para ele, nunca teve culpa do estrago, foram os que aceitaram as condições. Enfim...
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