A qualificação de ontem foi bem interessante de se seguir, não tanto por causa dos pilotos da frente, que não passaram de uma hierarquia do qual já sabemos desde a Austrália - mas que, mesmo assim, dá duelos entre equipas, que é o que interessa mais. Após quatro corridas, há um equilíbrio entre Ferrari e Mercedes, enquanto que a Red Bull vem a seguir. Mas o mais interessante foi ver Fernando Alonso, que fez o seu melhor - e mais algum - para conseguir um sétimo lugar na qualificação, pois estava a correr em casa.
Assim sendo, a corrida espanhola - a primeira verdadeiramente europeia, pois é aqui que aparecem as "motorhomes", por exemplo, tinha mais motivos de interesse. Até o boletim meteorológico era interessante, pois previa-se chuva na zona da Catalunha. Contudo, a poucos minutos da corrida, via-se que tal hipótese não aconteceu. Mas até foi bom, porque não creio que os fãs quisessem ver corridas a começar atrás do Safety Car, por exemplo.
A corrida começava com confusão: Kimi Raikkonen e Max Verstappen tocaram-se (mas quem começou foi Valtteri Bottas...) e ambos acabaram prematuramente a sua corrida, enquanto que Fernando Alonso acabava na gravilha, mas voltou à pista no meio do pelotão. Quem também acabava a corrida era Felipe Massa, também com problemas e caia para o último posto. Na frente, Sebastien Vettel estava na frente dos Mercedes, de Daniel Ricciardo e dos Force India.
Com o passar das voltas, Vettel abriu vantagem sobre os Mercedes, chegando a dois segundos e meio na sétima volta para Hamilton. Bottas estava já a oito segundos. E cedo, os pilotos foram às boxes, por causa dos pneus moles: na volta 15, Vettel ia às boxes, deixando Hamilton na frente.
Depois, foi a vez de Hamilton ir às boxes, enquanto que o alemão da Ferrari colou-se à traseira do Mercedes de Bottas, aguentando as investidas do carro vermelho. Ele ainda não tinha ido às boxes na volta 24, na altura em que Vettel o tentou passar, mas não conseguiu. Conseguiu na volta seguinte, no final da reta, com algumas manobras um pouco ortodoxas...
Pouco depois, na volta 27, Bottas vai às boxes.
A partir dali, as coisas acalmaram-se, com Vettel e Hamilton a andarem relativamente juntos - cerca de cinco segundos de diferença entre eles - enquanto que Pascal Wehrlein dava nas vistas ficando na sétima posição, mantendo o mesmo jogo de pneus. E de repente, na volta 35, entrava o Virtual Safety Car (VSC) por causa de um toque entre Felipe Massa e Stoffel Vandoorne, que levou ao abandono do piloto belga. O McLaren ficou numa posição perigosa na curva 1, e ele tiveram de o tirar dali.
E essa foi uma altura em que muitos aproveitaram para ir às boxes, trocando de pneus, e isso incluiu Pascal Wehlrein, que caiu para o décimo posto, E Lewis Hamilton, que aproveitou para parar no final da volta 36, precisamente no momento em que acabava o VSC. Na volta seguinte, Vettel também foi para as boxes, saindo na frente de Hamilton. Ambos andaram a tocar-se, mas o alemão levou a melhor.
Imediatamente a seguir, Valtteri Bottas fica fora da corrida, ficando com menos um carro entre os da frente, na mesma altura em que Hamilton tentava apanhar Vettel. E ele conseguiu apanhá-lo na volta 44, no final da reta.
A partir dali, não houve grandes feitos. Vettel e Hamilton tinham estabilizado a diferença entre eles, e as coisas ficaram assim até à final, apesar do alemão da Ferrari ter pensado em fazer uma terceira paragem nas boxes, mas depois acabou por desistir. Ainda antes do fim, Daniil Kvyat e Kevin Magnussen lutavam pelo nono posto, com toques e tudo, mas acabou com o dinamarquês nas boxes, por causa de um furo. E quem beneficiou disto tudo? Wehrlein, que por causa da penalização - que o arriscava a colocar fora dos pontos - acabou no oitavo lugar e deu os primeiros pontos do ano para a Sauber.
No final, Lewis Hamilton cruzou a meta como vencedor, na frente de Sebastian Vettel. Mas ambos tinham dado "calendários" para Daniel Ricciardo, o terceiro classificado. Os Force India, discretamente, eram quarto e quinto - Sergio Perez e Esteban Ocon - beneficiando das desistências dos pilotos da frente, na frente de Nico Hulkenberg, o piloto da Renault. Depois de Sainz e Wehrlein, Daniil Kvyat e Romain Grosjean fechavam os lugares pontuáveis.
Com isto, a Mercedes voltou a marcar pontos à Ferrari, mas este é um campeonato equilibrado. Ainda há muito pela frente, e nada garante que a Scuderia responda já no Mónaco, ou que um dos candidatos ao título tenha o mesmo azar que os outros tiveram agora em Barcelona. Mas que ninguém diga que este campeonato é aborrecido!
Para finalizar: Fernando Alonso, 14º na corrida caseira, mostrou a bandeira espanhola perante os seus fãs. Querem ver que ele estava a fazer a sua despedida?
A corrida começava com confusão: Kimi Raikkonen e Max Verstappen tocaram-se (mas quem começou foi Valtteri Bottas...) e ambos acabaram prematuramente a sua corrida, enquanto que Fernando Alonso acabava na gravilha, mas voltou à pista no meio do pelotão. Quem também acabava a corrida era Felipe Massa, também com problemas e caia para o último posto. Na frente, Sebastien Vettel estava na frente dos Mercedes, de Daniel Ricciardo e dos Force India.
Com o passar das voltas, Vettel abriu vantagem sobre os Mercedes, chegando a dois segundos e meio na sétima volta para Hamilton. Bottas estava já a oito segundos. E cedo, os pilotos foram às boxes, por causa dos pneus moles: na volta 15, Vettel ia às boxes, deixando Hamilton na frente.
Depois, foi a vez de Hamilton ir às boxes, enquanto que o alemão da Ferrari colou-se à traseira do Mercedes de Bottas, aguentando as investidas do carro vermelho. Ele ainda não tinha ido às boxes na volta 24, na altura em que Vettel o tentou passar, mas não conseguiu. Conseguiu na volta seguinte, no final da reta, com algumas manobras um pouco ortodoxas...
Pouco depois, na volta 27, Bottas vai às boxes.
A partir dali, as coisas acalmaram-se, com Vettel e Hamilton a andarem relativamente juntos - cerca de cinco segundos de diferença entre eles - enquanto que Pascal Wehrlein dava nas vistas ficando na sétima posição, mantendo o mesmo jogo de pneus. E de repente, na volta 35, entrava o Virtual Safety Car (VSC) por causa de um toque entre Felipe Massa e Stoffel Vandoorne, que levou ao abandono do piloto belga. O McLaren ficou numa posição perigosa na curva 1, e ele tiveram de o tirar dali.
E essa foi uma altura em que muitos aproveitaram para ir às boxes, trocando de pneus, e isso incluiu Pascal Wehlrein, que caiu para o décimo posto, E Lewis Hamilton, que aproveitou para parar no final da volta 36, precisamente no momento em que acabava o VSC. Na volta seguinte, Vettel também foi para as boxes, saindo na frente de Hamilton. Ambos andaram a tocar-se, mas o alemão levou a melhor.
Imediatamente a seguir, Valtteri Bottas fica fora da corrida, ficando com menos um carro entre os da frente, na mesma altura em que Hamilton tentava apanhar Vettel. E ele conseguiu apanhá-lo na volta 44, no final da reta.
A partir dali, não houve grandes feitos. Vettel e Hamilton tinham estabilizado a diferença entre eles, e as coisas ficaram assim até à final, apesar do alemão da Ferrari ter pensado em fazer uma terceira paragem nas boxes, mas depois acabou por desistir. Ainda antes do fim, Daniil Kvyat e Kevin Magnussen lutavam pelo nono posto, com toques e tudo, mas acabou com o dinamarquês nas boxes, por causa de um furo. E quem beneficiou disto tudo? Wehrlein, que por causa da penalização - que o arriscava a colocar fora dos pontos - acabou no oitavo lugar e deu os primeiros pontos do ano para a Sauber.
No final, Lewis Hamilton cruzou a meta como vencedor, na frente de Sebastian Vettel. Mas ambos tinham dado "calendários" para Daniel Ricciardo, o terceiro classificado. Os Force India, discretamente, eram quarto e quinto - Sergio Perez e Esteban Ocon - beneficiando das desistências dos pilotos da frente, na frente de Nico Hulkenberg, o piloto da Renault. Depois de Sainz e Wehrlein, Daniil Kvyat e Romain Grosjean fechavam os lugares pontuáveis.
Com isto, a Mercedes voltou a marcar pontos à Ferrari, mas este é um campeonato equilibrado. Ainda há muito pela frente, e nada garante que a Scuderia responda já no Mónaco, ou que um dos candidatos ao título tenha o mesmo azar que os outros tiveram agora em Barcelona. Mas que ninguém diga que este campeonato é aborrecido!
Para finalizar: Fernando Alonso, 14º na corrida caseira, mostrou a bandeira espanhola perante os seus fãs. Querem ver que ele estava a fazer a sua despedida?
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