Foi duro, mas no final Sebastien Ogier conseguiu levar a melhor, vencendo pela quinta vez em terras portuguesas, e pela segunda vez nesta temporada, num campeonato bem equilibrado que está a ser o de 2017. O piloto francês conseguiu bater Thierry Neuville por 15,6 segundos, e foi o único que ficou abaixo de um minuto na classificação final.
“É muito bom. É fantástico estar no lugar mais alto do pódio. Senti-me muito bem no carro. A equipa esteve perfeita e vai adorar este triunfo. O carro foi espetacular. Eles merecem, foi um esforço conjunto. Tenho a certeza que se eles puderem me dão um carro novo para cada rali", falou Ogier no final da prova.
Com passagens por Fafe, Luílhas e Montim, antes da Power Stage de Fafe, o dia começou com Ogier, Neuville e o estónio Ott Tanak a ficaram no mesmo segundo, numa especial vencida por Hayden Paddon, que voltava no "Rally2" depois da desistência de ontem devido a problemas na direcção assistida do seu Hyundai. “Fiquei satisfeito pela forma como me correu esta classificativa. Penso que toda a gente está a dar o máximo. É complicado andar depressa nestes troços”, disse Ogier.
Contudo, a passagem por Luílhas atrasou-se um pouco quando Quentin Gilbert capotou no salto de Pedra Sentada com o seu Skoda Fabia R5. Mas apesar do atraso, ela se realizou, com Ogier a alarhgar a sua diferença em 3,3 segundos sobre Thierry Neuville e Sani Sordo, e 3,6 sobre Ott Tanak. eE claro, a diferença aumentou para 19,3 segundos para o homem da Hyundai. Agora, faltavam menos de 20 quilómetros para o final do rali, e em circunstâncias normais, a vitória já não escapava a Ogier.
Assim sendo, pouparam pneus para a Power Stage e quem brilhou foram Paddon e Kris Meeke, outro que voltara à prova via "Rally2". Ambos foram os dois primeiros na 18ª especial, em Montim, com Ogier a perder 5,9 segundos, enquanto que Neuville só perdia 4,1 segundos. Mas nada incontrolável, apesar de Tanak ter sido o vencedor da Power Stage, com Ogier a ser o quinto, a 2,3 segundos, tendo na sua frente Neuville, Evans e Lappi. E a marcar o Power Stage, o capotanço de Andreas Mikkelsen, que assim perdeu a chance de vencer na classe WRC2.
Assim, com Dani Sordo a ser terceiro com o segundo Hyundai, a um minuto do vencedor, os pilotos que ficaram atrás estavam a uma distância do qual não eram incomodados. Ott Tanak foi quarto, a um minuto e meio e Craig Breen deu o melhor resultado do rali à Citroen, sendo quinto, a um minuto e 57. Elfyn Evans foi o sexto, a três minutos e dez, longe de Juho Hanninen, o melhor dos Toyota, a três minutos e 48 segundos. Mads Ostberg foi o oitavo, na frente dos Toyota de Jari-Matti Latvala e Esapekka Lappi.
Feitas as contas finais, Ogier lidera com 128 pontos, mais 22 que Thierry Neuville, enquanto que Jari-Matti Latvala é o terceiro, com 88 pontos, mais cinco que Ott Tanak.
O WRC prossegue na Sardenha, entre os dias 9 e 11 de junho.
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