Rumores sobre novas equipas é o que não irão faltar, apesar dos critérios cada vez mais apertados, sejam eles as do dinheiro ou até da tecnologia. O tempo dos aventureiros acabou, é certo, e a anterior gestão da Formula 1 queria um número máximo de dez equipas, pois seriam esses que manteriam a competição viva. O dinheiro que seria distribuído seria para eles, que assim completariam o orçamento para a temporada e manteriam a flutuar. E hoje em dia, o mínimo de sobrevivência será de cem milhões de euros. O que cada um faz com eles, cabe às equipas, e por exemplo, a Force India faz muito bem o seu trabalho.
Contudo, esta sexta-feira, a Auto Motor und Sport alemã fala que existem contactos para uma nova equipa no horizonte. A fonte é Christian Horner, diretor da Red Bull, que afirma que alguns elementos da sua equipa foram contactados por um "testa de ferro" vindo de um consórcio chinês, que os tentou recrutar para essa nova equipa. "Algumas pessoas foram perguntadas se estariam interessadas em trabalhar para uma nova equipa", disse Horner, que duvida desse esforço. "Para começar no próximo ano com uma nova equipa, na verdade já vai muito tarde".
Ross Brawn, agora um dos patrões da Formula 1, afirmou recentemente que as consultas para eventuais novas equipas está a ser feitas regularmente nos últimos meses, mas mais no sentido de se os critérios de distribuição dos dinheiros para as equipas iriam ser mudados.
"Cerca de dez pessoas perguntaram [sobre esse assunto]", disse ele.
"Mas todos queriam saber se iriamos mudar as regras para que as novas equipas tivessem uma fatia da distribuição de dinheiro. No entanto, respondemos-lhes que estamos vinculados por contratos existentes até 2020", acrescentou.
Contudo, a novidade da equipa é mesmo nova, pois já se fala desde há algumas semanas do recrutamento de algumas figuras que estão no desemprego para trabalhar. E que os estaria a contratar seria Ross Brawn. Não no sentido de ressuscitar a Brawn GP, mas sim para os ajudar nos regulamentos pós-2020, provavelmente para desenhar o tipo de carro que gostariam que a Formula 1 tivesse a partir dessa data, altura em que o atual Acordo de Concórdia terminará.
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