Robert Kubica testou ontem em Paul Ricard no chassis E20, de 2012, numa série de 90 voltas do qual não teve problemas de maior, em mais um teste do qual faz com que as especulações sobre o seu eventual regresso aumentam ainda mais. Especialmente, quando se soube que o piloto de 32 anos esteve recentemente num simulador de 2017, no qual está preparado ao mais ínfimo pormenor em termos físicos a um carro real de Formula 1.
Segundo Kubica, os resultados foram positivos, mas ele retêm o entusiasmo. “Pude testar o carro na configuração deste ano e o dia correu bastante bem, mas não vou entrar em detalhes. Mas sim, tive a oportunidade, fiquei feliz e a equipa também” disse o polaco à Sky Italia. “A situação atual é boa, estável e muita coisa mudou na minha cabeça. Já não tenho certas limitações que tinha. O passo que dei em Valência foi enorme e agora tenho que ir degrau a degrau. Espero aproximar-me mais do meu objetivo, não o vou esconder”, disse.
No entanto, a Renault, através do seu diretor geral, Cyril Abiteboul, tenta refrear o entusiasmo sobre possíveis regressos, afirmando que isto é um processo longo e tem de ser rigoroso, para ver até que ponto ele está recuperado a cem por cento.
"Queremos ser claros sobre o fato de que ele está a testar com um propósito que é ir além na sua avaliação sobre o que ele pode e não pode fazer", disse Abiteboul à Motorsport.com antes do teste em Paul Ricard.
"Queremos testar uma série de coisas. Reunimos um programa - não vou entrar em detalhes - mas quero deixar claro que se o teste for positivo, ele não irá guiar para Renault no próximo ano. As coisas são um pouco mais complexas do que isso", continuou.
"Como sempre, estamos realmente indo passo a passo, com muito cuidado, tentando tanto quanto possível deixar a emoção de um lado, pois tem também alguma fisioterapia envolvida, algumas verificações médicas envolvidas, apenas para garantir que tudo esteja bem."
"E quem sabe, se o teste for positivo, e os próximos passos são positivos, talvez ele possa acabar em um carro de Formula 1. Mas eu não quero especular neste momento, porque não devemos ter meios que especulam pressionando-nos sobre o que precisamos fazer depois", concluiu..
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