Duas semanas depois de Baku, a Formula 1 estava em paragens austríacas. Da cidade à beira do Cáspio, numa corrida inesquecível, num circuito para esquecer, passávamos para um dos clássicos do automobilismo europeu e mundial, esperando que não seja um fim de semana aborrecido.
Depois da polémica entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, havia expectativas no inicio da semana em relação à penalização. Vettel foi convidado por Jean Todt a ir a Paris para explicar os acontecimentos, com a imprensa em peso - especialmente a inglesa - a pedir uma punição exemplar ao piloto alemão. E até surgiu uma "fake news" dizendo que ele tinha sido desclassificado e tudo, meia hora depois da reunião começar! No final, não deu em nada, desiludindo alguns e zangando outros, e com Hamilton a dizer que, embora tenha decidido seguir em frente - a mesma coisa decidiu Vettel e a Ferrari - afirmou na quinta-feira, na conferência de imprensa em Zeltweg, que Todt deveria ir ali e explicar ao mundo porque tomou tal decisão.
Contudo, o que não se sabia era que Hamilton tinha uma boa razão para pedir uma penalização a Vettel. É que ele próprio iria ser penalizado, e só na sexta-feira é que soubemos de toda a história. Uma troca na caixa de velocidades fez com que perdesse cinco lugares na qualificação, algo do qual comunicaram à FIA... na terça-feira. O nervosismo de Hamilton tinha a sua razão de ser. Mas se os Mercedes forem uma boa equipa no circuito austríaco, talvez esses cinco lugares podem ser facilmente anulados na corrida...
Debaixo de tempo quente e seco, no veloz traçado do Red Bull Ring, as coisas começaram sem grandes alaridos, até que Sebastian Vettel marcou 1.05,585, com os Red Bull atrás dele. Hamilton reagiu, usando os ultramacios (os pneus roxos) e baixou para 1.05,238. Valtteri Bottas e os Ferrari variaram um pouco, usando os supermacios (os pneus vermelhos) e fizeram tempos mais dignos, conseguindo andar no top ten, que era o que lhes interessava.
Debaixo de tempo quente e seco, no veloz traçado do Red Bull Ring, as coisas começaram sem grandes alaridos, até que Sebastian Vettel marcou 1.05,585, com os Red Bull atrás dele. Hamilton reagiu, usando os ultramacios (os pneus roxos) e baixou para 1.05,238. Valtteri Bottas e os Ferrari variaram um pouco, usando os supermacios (os pneus vermelhos) e fizeram tempos mais dignos, conseguindo andar no top ten, que era o que lhes interessava.
No final da Q1, a grande surpresa tinham sido as Williams. Mas... pela negativa. O novo pacote aerodinâmico não funcionou e ficaram apenas na frente dos Sauber, ficando com... a penúltima fila. O que era um pouco embaraçante para os carros da equipa de Grove. Joylon Palmer acompanhou-os nesta fase.
A Q2 começa com Hamilton a volatilizar o recorde da pista, fazendo 1.04,800, com os supermacios da Pirelli. Mas a ideia era simples: ter um bom jogo de pneus para a corrida, por causa da penalização da véspera. Bottas melhorou, fazendo 1.04,640, e Vettel também os acompanhou, baixando dos 1.05, mas não o suficiente para os bater.
No final da Q2, foi a luta habitual para ficar no "top ten", causando o habitual engarrafamento, prejudicando uns em detrimento de outros. No final, Ferrari, Mercedes, Red Bull e Force India colocaram os seus pilotos na Q3, acompanhados pelo Toro Rosso de Carlos Sainz Jr e o Haas de Romain Grosjean. Nico Hulkenberg e Fernando Alonso andaram quase por ali, mas ficaram de fora no último momento, às custas de Esteban Ocon.
A parte final da qualificação acabou com todos a rodarem em ultramacios, mas cedo ficou decidido, quando Bottas fez 1.04,251 e resolve o assunto. Hamilton apareceu depois, mas Vettel superou-o, relegando-o para o terceiro lugar, que na prática, fará com que parta do oitavo posto. Na parte final, Romain Grosjean teve um problema, que forçou à amostragem de bandeiras amarelas na pista, e não houve mais treino.
No final, os pilotos na pista comemoraram as suas posições, e até houve um momento interessante: Hamilton e Vettel cumprimentaram-se, como que a "enterrar o machado de guerra" sobre Baku. Só que as câmaras não apanharam o momento muito bem e pediram para que repetissem, para poderem publicitar melhor o gesto. Hamilton recusou o teatro.
E assim sendo, amanhã será interessante até que ponto o inglês recuperará o suficiente para minorar os prejuízos desta penalização. E até que ponto o seu companheiro de equipa irá colaborar...
A Q2 começa com Hamilton a volatilizar o recorde da pista, fazendo 1.04,800, com os supermacios da Pirelli. Mas a ideia era simples: ter um bom jogo de pneus para a corrida, por causa da penalização da véspera. Bottas melhorou, fazendo 1.04,640, e Vettel também os acompanhou, baixando dos 1.05, mas não o suficiente para os bater.
No final da Q2, foi a luta habitual para ficar no "top ten", causando o habitual engarrafamento, prejudicando uns em detrimento de outros. No final, Ferrari, Mercedes, Red Bull e Force India colocaram os seus pilotos na Q3, acompanhados pelo Toro Rosso de Carlos Sainz Jr e o Haas de Romain Grosjean. Nico Hulkenberg e Fernando Alonso andaram quase por ali, mas ficaram de fora no último momento, às custas de Esteban Ocon.
A parte final da qualificação acabou com todos a rodarem em ultramacios, mas cedo ficou decidido, quando Bottas fez 1.04,251 e resolve o assunto. Hamilton apareceu depois, mas Vettel superou-o, relegando-o para o terceiro lugar, que na prática, fará com que parta do oitavo posto. Na parte final, Romain Grosjean teve um problema, que forçou à amostragem de bandeiras amarelas na pista, e não houve mais treino.
No final, os pilotos na pista comemoraram as suas posições, e até houve um momento interessante: Hamilton e Vettel cumprimentaram-se, como que a "enterrar o machado de guerra" sobre Baku. Só que as câmaras não apanharam o momento muito bem e pediram para que repetissem, para poderem publicitar melhor o gesto. Hamilton recusou o teatro.
E assim sendo, amanhã será interessante até que ponto o inglês recuperará o suficiente para minorar os prejuízos desta penalização. E até que ponto o seu companheiro de equipa irá colaborar...
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