Independentemente de chegar até ao fim, o polaco Kajetan Kajetanowicz já pode comemorar o título de campeão europeu de ralis, Para além dos 30 pontos de vantagem que já trazia antes do Rali Liepaja, ainda viu o seu maior rival, o português Bruno Magalhães, a bater contra uma árvore na sexta especial, acabando por abandonar a prova. As coisas já estavam favoráveis ao polaco, pois estava na frente do piloto da Skoda (era quarto contra o oitavo posto de Magalhães), mas isto praticamente encerrou as contas do título.
As coisas não eram fáceis para Magalhães. Tinha 30 pontos de diferença para Kajetanowicz, e o rali letão não era fácil para o piloto português. Para além disso, na lista de inscritos está aquele que para muitos é um prodígio dos ralis, o finlandês Kalle Rovanpera, a bordo de um Ford.
E o rali começou com o russo Nicolay Gryazin a vencer, conseguindo um avanço de 0,3 segundos sobre Rovanpera, enquanto que Kajetanowicz tinha sido quinto, a 11,6 segundos e Magalhães o sétimo, a 16,3 segundos. Depois, Lukyanuk tomou conta do rali, ao vencer a segunda especial, batendo Rovanpera por 3,2 segundos e a ficar com a liderança, passando Gryazin. Kajetanowicz era o quinto na especial, e Bruno Magalhães o nono, caindo para a mesma posição na geral.
Lukyanuk repetiu o mesmo feito na especial seguinte, abrindo a vantagem para 5,2 segundos e já a deixar Kajetanowicz a 44,6 segundos e Magalhães a um minuto e oito segundos.
Nas segundas passagens pelas classificativas da manhã, Gryazin reagiu, vencendo na quarta especial, mas apenas tinha ganho 4,9 segundos, reduzindo a diferença para meros três décimos. Gryazin partiu ao ataque na quinta especial, voltando a vencer e mais: Lukyanuk tinha problemas que o fez cair para a décima posição, com Magalhães a ser oitavo com este problema do piloto russo.
A sexta especial era feita no meio da cidade de Lieplaja, e foi aí que se viu os acidentes que sofreram Magalhães e Lukyanuk, ambos vitimas de acquaplanning, ao passar por cima das poças de água e batendo nas árvores da cidade. Ambos sairam ilesos, mas os seus ralis acabaram ali.
O grande vencedor foi de novo Gryazin, que conseguiu bater Kajetanowicz por 0,2 segundos. e alargava a liderança para Rovanpera por 18,3. Na segunda passagem, o meohor foi o Peugeot de Pepe Lopez, batendo Kajetanowicz por 1,9 segundos.
No final do dia, Gryazin liderava com 18,9 segundos de vantagem sobre Rovanpera, e 59,3 sobre Kajetanowicz. Outro polaco, Lukasz Habaj, era o quarto, a um minuto e 18 segundos, seguido pelos espanhóis Pepe Lopez e Juan Suarez. Janis Vorobojs é o sétimo, a um minuto e 32 segundos, seguido pelo Skoda de Albert von Thurn und Taxis, e a fechar o "top ten" estão o letão Reinis Nitssis e o russo Serguey Remennik, no seu Mitsubishi Evo X.
Amanhã, o rali Liepaja cumprirá as últimas seis especiais do dia.
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