Alain Prost disse que a chegada do piloto espanhol à Renault preencheu um importante requisito. O ex-piloto, agora conselheiro da equipa francesa, afirmou que a chegada antecipada do filho de Carlos Sainz serviu os objetivos da marca em avançar na grelha de partida em termos de performance.
"Existe sempre um risco quando você muda um piloto no meio da temporada, mas na verdade [Sainz] era exatamente o [piloto] que queríamos ter", começou por dizer Prost à Autosport britânica, acrescentando que ele está convencido de que a Renault seria a quinta classificada no Mundial de Construtores se tivesse tido dois carros regularmente nos pontos durante toda a temporada.
"Infelizmente [em Austin], tivemos um problema com Nico, mas nós tínhamos Carlos para obter pontos. Se você quiser construir algo, você não pode ter um grande buraco em certos lugares."
"Não quero ser rude com Jolyon [Palmer, dispensado antes da corrida americana], mas somos construtores e precisamos ter tudo [o mais] perfeito, e sabemos que ainda temos muito a fazer. Nós não vamos desenvolver muito [o carro], então queremos que os dois pilotos façam mais ou menos o que eles fizeram [até agora].
"Espero que não possamos [ter mais] problemas de fiabilidade, e ambos obtenham pontos nas últimas três corridas, se possível", concluiu o tetracampeão francês.
A Renault está nesta temporada na sétima posição do Mundial de Construtores, com 48 pontos. Desses, 34 foram alcançados por Nico Hulkenberg, contra os oito obtidos por Jolyon Palmer. Carlos Sainz Jr., logo na sua corrida de estreia na marca do losango, já obeteve seis pontos, resultantes de um sétimo lugar, que se juntam aos 48 obtidos nas dezasseis corridas que fez ao serviço da Toro Rosso.
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