Escândalos financeiros aparecem umas duas ou três vezes por ano. Agora, este domingo, surgiu a história dos "Paradise Papers", onde basicamente é uma fuga de informação baseada em informações vindas de um escritório de advogados nas Bermudas. Entre os que fugiram estão Isabel II, a monarca do Reino Unido, mas também se soube que Lewis Hamilton está lá presente, nomeadamente na compra do seu jato privado.
Segundo conta o L' Équipe, o tetracampeão do mundo usou uma série de companhias de fachada para comprar o seu jato privado, e assim evitou pagar 3,7 milhões de euros em impostos. Os nomes das companhias são interessantes: Stealth Aviation Limited, Stealth Limited e BRV.
Hamilton, de 32 anos, é um dos desportistas mais ricos da Grã-Bretanha, com uma fortuna pessoal estimada em 131 milhões de libras, e vive no Mónaco desde o inicio da sua carreira na Formula 1, há dez anos, porque não quer pagar tantos impostos no Reino Unido.
Hamilton defendeu seus acordos fiscais, dizendo ao mesmo jornal:
"As pessoas não percebem que eu pago imposto aqui, mas não ganho meu dinheiro aqui", começou por dizer.
"Eu corro em 19 países diferentes, então eu ganho meu dinheiro em 20 lugares diferentes e eu pago impostos noutros lugares, e também pago muito aqui. Estou contribuindo para o país e, não só isso, ajudo a manter mais de mil pessoas empregadas. Eu sou parte de uma maior engrenagem", continuou.
E não é o primeiro desportista ou piloto de Formula 1 apanhado neste tipo de fuga de impostos. Nos Panamá Papers, apareceram nomes como Nico Rosberg e Felipe Massa entre os que conseguiram fugir aos impostos através de esquemas montados pelos escritórios da Mossack Fonseca, na Cidade do Panamá.
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