Como Julio César, há dois mil anos, em Roma, foi chegar, ver... e vencer. Henrique Chaves veio ao Bahrein pensando que iria ter dois dias de testes a bordo de um carro da Formula V8 3.5, e acabou por guiar o carro na jornada dupla do Bahrein, a última de um campeonato que acabará no final deste anos depois à falta de interesse dos pilotos e das equipas.
Contudo, Chaves teve uma corrida irreprensível. Partindo da segunda posição da grelha, fez um bom arranque, passou logo para primeiro e desde aí liderou toda a corrida, terminando na frente do campeão, o brasileiro Pietro Fittipaldi. Roy Nissany foi o terceiro, e a única mulher presente, a colombiana Tatiana Calderon, foi quinta. Chaves ainda conseguiu a volta mais rápida.
“Nunca imaginei que fosse possível. Ainda estou a digerir o resultado que foi fabuloso depois de uma corrida fantástica. Estava habituado a uma outra realidade e de repente o inesperado acontece e estou muito feliz. Nas sessões de treinos livres procurei aprender tudo ao máximo. Sentia-me muito confortável. Depois consegui nas qualificações o segundo melhor tempo. Percebi que estava nas minhas mãos chegar aos lugares do pódio. Mas, fiz um excelente arranque, e passei de imediato para primeiro e daí em diante só pensava na vitória. Mantive o foco, não me deixei intimidar pela pressão do adversário atrás de mim, que só por acaso é o campeão, e fiz o meu trabalho. Correu tudo na perfeição. Um resultado magnifico que dedico à equipa e claro, ao meu pai, que é um apoio incondicional”, começou por dizer o piloto português.
Amanhã, e largando de novo do segundo posto, o objetivo de Chaves é de repetir o feito: “Depois desta vitória não posso ambicionar outra coisa. Acredito que é possível. O carro está óptimo, sinto-me confiante e tem tudo para correr bem”, rematou.
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