A chegada do novo logótipo da Formula 1 causou discussões, e por agora, a maior parte das pessoas simplesmente detestou-o. Mais porque não gosta que se mudem as coisas ou porque ter medo do futuro é agora a nova moda, o novo logotipo da categoria máxima do automobilismo, bem como as suas cores, bem mais agressivas, servem paras os seus responsáveis como algo que icónico e memorável, e também como sinal de que na nova gerência, as coisas serão diferentes da anterior.
Em declarações à Autosport britânica, Ross Brawn afirmou que a mudança de visual da Formula 1 era necessária nesta fase do campeonato.
"Nos últimos dias surgiu a questão de que se a mudança de logotipo era uma prioridade e a resposta é sim! Além dos aspetos comerciais, o novo logotipo permite uma flexibilidade maior em termos de uso, especialmente no merchandising e no mundo digital. O último logotipo não era nem memorável nem icónico”, começou por dizer.
“Era importante que os fãs vissem que estamos a entrar numa nova era. O nosso desporto está a mudar e temos de olhar para o futuro dentro e fora de portas, se queremos atrair novos fãs, especialmente os mais jovens. Acreditamos que este novo logotipo exemplifica isso mesmo… Um mundo onde a comunicação visual é cada vez mais importante e para o qual a Formula 1 também tem de caminhar”, continuou.
Já Sean Bratches, outro dos responsáveis da Liberty Media, defendeu também o novo logotipo, afirmando que esperava as reações do público ao novo símbolo, dizendo que a sua violência era expectável.
Estas são mudanças difíceis - como é quando você muda uma marca corporativa, e particularmente uma em torno de uma marca apaixonante", disse Bratches, também à Autosport britânica.
"A marca histórica serviu bem o desporto durante décadas. E nós não fizemos isto de ânimo leve, nós pensamos muito nisto" continuou.
"Pareceu da minha perspectiva que, a partir do momento em que Chase [Carey] me chamou, era uma das coisas que eu realmente tínhamos de fazer. "Do meu ponto de vista, [o logotipo antigo] parecia datado, parecia não refletir onde o automobilismo deveria ir. As pessoas têm uma opinião. E é bom que as pessoas tenham uma opinião porque se importam. E, como cuidadores desta marca, nós sentimos muito fortemente sobre isso. Em última análise, vamos demonstrar ao mercado que essa marca irá sobreviver e prosperar", continuou.
"Nós entendemos em qualquer mudança de logotipo, seja uma pequena modificação ou venda por atacado, as pessoas vão ter uma opinião variada. E isso é bom para o desporto. Todos tem uma opinião na Formula 1, e nunca pensei que sairíamos impunes com aquele", concluiu.
Já a diretora de marketing da companhia, Ellie Norman, afirmou que os fãs entenderão melhor a mudança, uma vez que comecem a acostumar-se mais ao novo logotipo.
"Ao colocamos isso [cada vez mais] nas aplicações móveis, e trazemos à vida a identidade que esse novo logotipo terá, acho que com o passar do tempo, os fãs verão o que podemos devolvê-los através disso", disse ela.
A defesa deles é válida, e de uma certa maneira, tem de se entender a mudança deste logotipo como sendo uma maneira de marcar território em relação à administração anterior. Com a Formula 1 nas mãos da mesma pessoa por mais de 40 anos, uma geração para imensa gente, é complicando entender que, se quiser mostrar que estão aqui para ficar, terão de fazer imensas coisas, escolhendo quais são os que desejam mudar e os que devem manter. Mas num muito tão conservador como este, onde os velhos atores dominaram por muito tempo, assistir a mudanças é complicado.
E como dizia Fernando Pessoa: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Estas são mudanças difíceis - como é quando você muda uma marca corporativa, e particularmente uma em torno de uma marca apaixonante", disse Bratches, também à Autosport britânica.
"A marca histórica serviu bem o desporto durante décadas. E nós não fizemos isto de ânimo leve, nós pensamos muito nisto" continuou.
"Pareceu da minha perspectiva que, a partir do momento em que Chase [Carey] me chamou, era uma das coisas que eu realmente tínhamos de fazer. "Do meu ponto de vista, [o logotipo antigo] parecia datado, parecia não refletir onde o automobilismo deveria ir. As pessoas têm uma opinião. E é bom que as pessoas tenham uma opinião porque se importam. E, como cuidadores desta marca, nós sentimos muito fortemente sobre isso. Em última análise, vamos demonstrar ao mercado que essa marca irá sobreviver e prosperar", continuou.
"Nós entendemos em qualquer mudança de logotipo, seja uma pequena modificação ou venda por atacado, as pessoas vão ter uma opinião variada. E isso é bom para o desporto. Todos tem uma opinião na Formula 1, e nunca pensei que sairíamos impunes com aquele", concluiu.
Já a diretora de marketing da companhia, Ellie Norman, afirmou que os fãs entenderão melhor a mudança, uma vez que comecem a acostumar-se mais ao novo logotipo.
"Ao colocamos isso [cada vez mais] nas aplicações móveis, e trazemos à vida a identidade que esse novo logotipo terá, acho que com o passar do tempo, os fãs verão o que podemos devolvê-los através disso", disse ela.
A defesa deles é válida, e de uma certa maneira, tem de se entender a mudança deste logotipo como sendo uma maneira de marcar território em relação à administração anterior. Com a Formula 1 nas mãos da mesma pessoa por mais de 40 anos, uma geração para imensa gente, é complicando entender que, se quiser mostrar que estão aqui para ficar, terão de fazer imensas coisas, escolhendo quais são os que desejam mudar e os que devem manter. Mas num muito tão conservador como este, onde os velhos atores dominaram por muito tempo, assistir a mudanças é complicado.
E como dizia Fernando Pessoa: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
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