Ross Brawn não acredita que a Formula 1 vire algo elétrico nos próximos tempos. Na edição de janeiro da revista americana "Popular Mechanics", Ross Brawn, ao ser questionado sobre a possibilidade de uma Formula 1 elétrica como forma de ser altamente eficiente e trazer as equipas de fábrica que estão presentes na Formula E. E a sua resposta é simples: não na próxima década.
"Não vejo isso [a acontecer] nos próximos cinco a dez anos", diz Brawn. "Não consigo ver isso". E Brawn apenas refere ao lado técnico necessário para completar os 300 quilómetros para completar um Grande Prémio de Formula 1. "Temos algumas perguntas difíceis para fazer", diz ele.
Para a revista, que aborda a questão, o grande problema é saber se a competição decide perseguir a tecnologia e a sua evolução, ou abandoná-la e se tornar um desporto puro e duro. E falando sobre as novas regras que quer implementar a partir de 2021, ele deseja simplificar as coisas para também responder às ansiedades dos fãs.
"Você cria este espectáculo porque você obteve investimentos substanciais [vindos] de fabricantes ou parceiros tecnológicos que criam essa magia da Fórmula 1", diz Brawn.
Toto Wolff, diretor da Mercedes, concorda. "A Fórmula 1 é um espetáculo audiovisual. Nós precisamos ficar chocados com a velocidade dos carros, ao olhar para eles e [também] pelo som dos motores".
Mas quando é questionado pela razão ao qual a Mercedes vai entrar na Formula E em 2019, Wolff é claro: "A razão porque nos iremos juntar é porque os nossos carros de estrada vão passar a ser elétricos - é um fato", diz Wolff. "O aspecto do marketing nos interessa", concluiu.
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