Esperava-se que esta sexta-feira pudessem anunciar quem seria o companheiro de Lance Stroll para a temporada de 2018, mas a equipa de Grove decidiu esta tarde que iria anunciar... que vai adiar o anuncio para janeiro. Segundo conta Andrew Benson, da BBC, tudo indica que o lugar poderá ser do russo Serguei Sirotkin, que tem um apoio a rondar os 15 milhões de euros, dobrando o dinheiro que Robert Kubica tinha conseguido arranjar para a Williams.
Segundo conta também a BBC, Kubica foi de facto veloz do que Sirotkin ao longo dos dois dias de testes em Abu Dhabi, mas apenas foi marginalmente mais rápido do que Lance Stroll. Ora, como o piloto canadiano foi mais vezes mais lento do que Felipe Massa - que pendurou recentemente o seu capacete - criou dúvidas dentro da equipa Williams sobre se poderia contratar o polaco de 33 anos. E para além disso, Massa foi um segundo mais veloz do que Stroll durante o fim de semana de Yas Marina, o que fez com que a equipa de Grove voltasse a pensar nele para... ficar na equipa por mais uma temporada.
Assim sendo, apesar do andamento de Kubica, e do dinheiro que poderia trazer, não tiveram certezas sobre se ele conseguiria fazer a diferença num carro de Formula 1, apesar de saberem que ele, com o tempo, poderia ser mais veloz do que foi nos testes de final de temporada.
Quanto às outras chances - Pascal Wehrlein e Daniil Kvyat - o primeiro, apesar de ser veloz, não é suficientemente experiente, e o outro russo, está ainda a recuperar da experiência traumática que foi correr na Toro Rosso, depois de ser despromovido da Red Bull, a favor de Max Verstappen, em 2016. Logo, não há muitas mais alternativas senão a de Sirotkin, apesar de obstáculos como a experiência - muito pouca - e a do patrocinador, que colocou um limite mínimo de 25 anos para pelo menos, um piloto. Mas aparentemente, isso não é impeditivo.
Contudo, a Williams tem consciência de que contratar Sirotkin vai fazer com que a equipa ande a contratar de acordo com o bolso e não com a performance, algo que anda a negar desde há algum tempo. Aparentemente sem grandes sucessos... veremos no que vai dar. Mas tudo indica que teremos mais um russo na Formula 1 em 2018.
E ainda dizem que na F1 o talento não conta - no sentido em que os carros nivelam a pilotagem. Aparentemente, a Williams está a escolher entre 4 opções menos más... se for assim, é claro que é o dinheiro que, infelizmente e mais uma vez, vai fazer a diferença... não fosse por aí, se calhar mais valia apostar no Di Resta?
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