Pedro Lamy ao lado de Fernando Alonso, sorridentes, no "banking" de Daytona. Vai ser um fim de semana bem interessante, com o Rali de Monte Carlo em paragens europeias, ao mesmo tempo que acontecem as 24 horas de Daytona, na amena Florida.
Ambos vão guiar carros diferentes nesta edição. Se Lamy andará ao lado de Paul della Lana e Matthias Lauda no Ferrari numero 51, com chances de vitória na categoria, já Fernando Alonso poderá ter mais chances de ganhar à geral no LMP2 que vai guiar, ao lado dos britânicos Lando Norris e Phillip Hanson, num Ligier JS P217 da United Autosports.
É certo que cada um tem objetivos diferentes, mas daqui a cinco meses eles poderão estar de novo juntos, a tirar fotos noutro lugar: Le Mans. Ambos poderão estar nas 24 horas, também em carros totalmente diferentes. No caso de Alonso, poderá ser um dos pilotos oficiais da Toyota na clássica de La Sarthe.
Interessante ver um piloto tão consagrado num palco destes. E ao ver o seu interesse nisto, depois de vermos o que fez no ano passado com o carro da IndyCar, só demonstra algo que não existe em muitos pilotos: ser versátil. Ver que o automobilismo é muito mais do que Formula 1, também existem outros palcos, outro tipo de carros, outras maneiras de os guiar. E em 2018, iremos ver Fernando Alonso a andar em carros que estarão a correr ao máximo durante um dia inteiro, algo completamente diferente de uma corrida de duas horas.
Tenho de tirar o chapéu em relação à cultura automobilística do piloto das Astúrias. não é qualquer um que está disposto a isso. E não podemos dizer que é porque as coisas na Formula 1 estejam más. Este ano, eles andam de motor Renault, bem diferente da Honda...
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