Enzo Ferrari, algures nos anos 60, ao lado do chassis 1512 que deu o título mundial de 1964 a John Surtees.
Confesso que ao longo deste tempo nunca dei a devida atenção ao Commendatore, apesar da sua enorme importância no mundo do automobilismo. Foi piloto nos anos 20, diretor de equipa nos anos 30, construtor nos anos 40 e o único que está na Formula 1 desde 1950, a primeira temporada da competição. De "Il Drake" pode-se dizer tudo: intimidava pilotos e engenheiros para construir os melhores carros, puxava-os ao limite, muitas vezes com resultados desastrosos, não se importava de cortar com o passado e abraçar o futuro, se isso significasse triunfo para a "casa di Maranello".
Sobre os pilotos, é interessante - e recomendo bastante que leiam "Piloti, che gente", a sua biografia sobre os muitos pilotos que se cruzaram, quer na sua equipa, quer no pelotão da Formula 1, sempre atualizado até 1987, o ano anterior à sua morte, aos 90 anos.
É interessante ver que este ano, as comemorações vão ser redondas: os 120 anos do seu nascimento, que recordamos hoje, e os 30 do seu desaparecimento, que lembraremos a 15 de agosto. E como uma personagem, ora enigmática, ora intimidadora, ora reclusiva, ora apaixonada, criou um fascínio enorme para todo e qualquer "petrolhread" que se preze.
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