Naquele pódio de há 25 anos estavam dezasseis títulos mundiais. E uma constelação de estrelas que nunca se tinha visto antes, nem depois. Hoje em dia, podemos dizer que dos cinco de Juan Manuel Fangio, estavam também os três de Ayrton Senna, o vencedor, os sete de Michael Schumacher, e o único que Damon Hill conquistou, mas esse era especial. Afinal de contas, foi o primeiro filho de campeão do mundo a vencer um título.
Mas para além dos títulos, também poderemos encarar os vencedores do GP monegasco, o mais prestigiado de todos: dos seis de Senna, cinco de Schumacher e dois de Fangio, o total chegava aos treze, os vencedores no Principado.
Mas isso é o que sabemos agora. Em 1993, apenas Senna e Fangio tinham ganho títulos. E os vencedores de Mónaco eram sete. Senna ainda iria acrescentar a sua sexta (e última) vitória, dali a dois meses.
Aquela foi uma corrida onde o tempo teve o seu papel. E Senna jogou bem com ele, sendo o primeiro a trocar antes de todos os outros. Nisso, era muito bom. Tão bom que conseguiu transformar uma penalização de dez segundos, por ter passado Eric Comas numa zona de bandeiras amarelas, numa vitória. Sem isso, era provável que nem tivesse ido ao pódio, pois, por exemplo, Michael Schumacher estava mais veloz, apesar da ameaça de Johnny Herbert ao seu terceiro posto, quase o último "hurra" da Lotus.
A vitória foi bem celebrada na pista e nas bancadas, e o gesto de Senna abraçar Fangio, o grande campeão do passado, em sinal de reverência, foi um gesto que também caiu bem. Mas o que não se sabia era que mais coisas estavam a vir...
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