A escolha desta imagem, aparentemente aleatória, tem a ver com algo que vi ontem: o artigo em destaque na página em inglês da Wikipédia é o do Grande Prémio do Japão de 2014, disputado na madrugada do dia 5 de outubro desse ano. Para quem já não recorda o que foi essa corrida, foi uma prova que aconteceu debaixo de uma forte chuva, com um tufão a passar ao lado e no final, acabou no acidente mortal de Jules Bianchi.
Ainda me lembro de tudo isso. De como alertei por aqui sobre o perigo de ter uma corrida debaixo de tempestade (A Caminho da Formula Zero), e que como isso poderia acabar numa farsa, onde os pilotos dariam umas voltas só para preencher tempo de antena, sem competição, acabando em meia dúzia de voltas. Na realidade, acabou em tragédia (aqui está a crónica dessa corrida), com os carros a correr em lusco-fusco (os filtros das câmaras de televisão enganaram os teleespectadores...) e o Marussia do piloto francês a despistar-se no preciso momento em que os comissários de pista acenavam a bandeira verde, com um trator na zona de escapatória, a retirar o Sauber de Adrian Sutil.
Ao ler o artigo na Wikipédia, mostra todo aquele fim de semana automobilístico, quase como se estivéssemos a ler um livro sobre essa corrida, bem explicado e detalhado. E a ideia é essa. Mas para quem assistiu a corrida naquela madrugada-manhã (estava na cama, a ver tudo do meu laptop e a comentar no Twitter), não deixa de ficar indignado com certos aspectos da corrida. Como é que deixaram que isto acontecesse? A FIA disse que pediu à organização para antecipar a corrida, mas esta recusou, alegando que nos bilhetes estavam escritos até o horário do comboio que traria os fãs de volta para Kyoto, Nagoya e Tóquio. Mas então... para certas situações a FIA tem uma atitude diferente de outras? Não se entende. Acho que foi um "deixa andar", mas enfim...
Ah, e o video do acidente não existe. A FOM dedicou muito tempo para o tirar do ar das redes sociais, e duvido que algum dia o volte a colocar.
Sobre essa corrida, muito se foi dito, muitas perguntas ficaram no ar. Algumas medidas foram tomadas, uma delas, a do horário, para evitar que as corridas acabem no lusco-fusco, como aconteceu, e o Halo, que agora está presente em todos os carros de Formula 1 este ano. Mas nesse campo, acho que nem o Halo teria salvo Bianchi, quando se sabe que o arco de proteção - o famoso Santantônio - se quebrou na colisão do Marussia com o trator...
Enfim, uma coisa destas fez trazer de volta más recordações, mais páginas negras de um desporto que amamos.
Ao ler o artigo na Wikipédia, mostra todo aquele fim de semana automobilístico, quase como se estivéssemos a ler um livro sobre essa corrida, bem explicado e detalhado. E a ideia é essa. Mas para quem assistiu a corrida naquela madrugada-manhã (estava na cama, a ver tudo do meu laptop e a comentar no Twitter), não deixa de ficar indignado com certos aspectos da corrida. Como é que deixaram que isto acontecesse? A FIA disse que pediu à organização para antecipar a corrida, mas esta recusou, alegando que nos bilhetes estavam escritos até o horário do comboio que traria os fãs de volta para Kyoto, Nagoya e Tóquio. Mas então... para certas situações a FIA tem uma atitude diferente de outras? Não se entende. Acho que foi um "deixa andar", mas enfim...
Ah, e o video do acidente não existe. A FOM dedicou muito tempo para o tirar do ar das redes sociais, e duvido que algum dia o volte a colocar.
Sobre essa corrida, muito se foi dito, muitas perguntas ficaram no ar. Algumas medidas foram tomadas, uma delas, a do horário, para evitar que as corridas acabem no lusco-fusco, como aconteceu, e o Halo, que agora está presente em todos os carros de Formula 1 este ano. Mas nesse campo, acho que nem o Halo teria salvo Bianchi, quando se sabe que o arco de proteção - o famoso Santantônio - se quebrou na colisão do Marussia com o trator...
Enfim, uma coisa destas fez trazer de volta más recordações, mais páginas negras de um desporto que amamos.
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