Para Manuel Castro, a edição de 2017 do Rally de Portugal foi para esquecer. O piloto do Hyundai i20 R5 viu o seu carro pegar fogo no reabastecimento depois da segunda classificativa do Rally, sem que nada tivesse feito para isso. E por causa disso, viu-se enredado numa polémica burocrática que praticamente deu cabo do resto da sua temporada de 2017.
“Para dizer a verdade, é um episódio que ainda hoje me faz “temer” qualquer reabastecimento. Quando penso que estava um camião com 50 mil litros de gasolina a 3 metros do nosso carro, e nós sentados dentro do carro sem que ninguém nos avisasse do que estava a acontecer, começo a achar que afinal, até tivemos sorte”, começa por contar em declarações ao site Sportmotores.
Agora em 2018, de novo na estrada, Castro espera que isto seja o fechar definitivo de um mau capítulo da sua carreira.
“Depois do pesadelo do ano passado, o mais fácil era não voltar, mas não sou de desistir dos meus sonhos. Terminar esta prova é para mim a melhor forma de esquecer de vez o episódio do ano passado.”
E o seu objetivo é ser um dos cinco melhores portugueses: “É uma prova muito dura, de endurance, em que não podemos correr muitos riscos. Quando formos para estrada, depois dos WRC 1, dos WRC 2 e dos WRC 3, as especiais já estarão muito degradadas e por isso temos de ser cautelosos. Vamos tentar impor o ritmo certo para conseguirmos um lugar no top 5, sem comprometer a nossa participação”, concluiu.
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