Já tinha ouvido falar dela antes, mas hoje entrou na história devido ao incidente do qual foi protagonista, apesar de, na sua defesa, ter dito que fora "incorrectamente instruída". Winnie Harlow, modelo canadiana de 23 anos, conhecida devido à pesada forma de vitiligo que tem no seu corpo - que causa despigmentação na pele - tornou-se na inesperada protagonista de um aborrecido GP do Canadá por mostrar a banderia de xadrez... duas voltas antes do combinado.
Não é a primeira vez que isso acontece. Já em 2006, Pelé também fora convidado a dar a bandeira de xadrez, e não viu passar o carro vencedor, que fez com que a corrida prosseguisse. E recentemente, em 2014, o diretor da corrida chinesa também mostrou a bandeira de xadrez duas voltas antes. Ora, segundos os regulamentos, se mostram essa bandeira, a corrida é dada como terminada. E o melhor exemplo disso é ver, por exemplo, o GP do Mónaco de 1984, quando se vê a bandeira de xadrez nas mãos de Jacky Ickx ao lado da bandeira vermelha, que significa a interrupção da corrida.
Não é a primeira vez que se dá essa bandeira a "amadores". A IndyCar faz isso, até nas provas como as 500 Milhas - Chris Hemsworth, o Thor e o James Hunt de "Rush" agitou-as este ano - mas tem de ser profissional para que as coisas corram bem, porque isto é uma corrida de automóveis e não uma passadeira vermelha de Hollywood ou outro lado qualquer. E se a Liberty Media quer prestigiar as corridas de Formula 1, convidando VIP's para abrilhantar as corridas, o mínimo que poderia fazer era dar umas lições de "como fazer" e "quando fazer", para evitarmos falar disto.
Aliás, se falamos disto como o momento da corrida, é demonstrativo das emoções causadas por esta prova. E sejamos honestos... tirando o acidente da primeira volta, não foram muitas.
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