Cerca de um ano após a vitória no Rali dos Açores, Bruno Magalhães volta a vencer uma prova do Europeu de Ralis, ao sobreviver e subir ao lugar mais alto do pódio em terras gregas. O piloto do Skoda Fabia R5 acabou o rali com uma vantagem de 29,1 segundos sobre o húngaro Norbert Herczig e um minuto e 37 segundos sobre o polaco Hubert Ptaszek.
“Por vezes os sonhos tornam-se realidade, e vencer o Rali da Grécia é para mim fantástico. Agradeço aos meus parceiros por terem acreditado em mim estes anos todos, e dedico este triunfo a eles e à minha equipa”, disse Magalhães, após a cerimónia do pódio.
Com quatro especiais até ao final do rali, e com mais de minuto e meio de vantagem, tudo o que o piloto português poderia fazer era gerir a vantagem até à meta. Com muitos dos seus adversários a regressarem em Rally2, como por exemplo Alexey Lukyanuk ou Juuso Nordgen, eram eles os vencedores das primeiras especiais do dia. O finlandês na primeira passagem por Grameni, o russo nas três seguintes. Magalhães chegou a perder 45 segundos na primeira especial do dia porque acima de tudo, queria preservar o carro até ao fim. E foi o que aconteceu.
No final, depois dos três primeiros, Eyvenind Brynildsen foi o quarto, a dois minutos e 35 segundos do primeiro - e o melhor dos Ford - com o cipriota Galatariotis a ser o quinto. Gregorz Grzyb foi o sexto, a cinco minutos e 20 segundos, na frente de Jourdan Serderides, a cinco minutos e 55 e na frente do turco Orhan Avcioglu. Paulo Nobre foi o nono, na frente do húngaro Tibor Erdi.
Acabado o Rali da Acrópole, agora máquinas e pilotos partem para o rali de Chipre, que vai acontecer dentro de duas semanas, entre os dias 15 e 17 de junho.
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