O finlandês Juuso Nordgen lidera o rali do Chipre, na frente do cipriota Galatariotis e de Bruno Magalhães, num rali onde Nasser al Attiyah andou bem, liderando antes de furar na última especial e ter perdido mais de dois minutos, caindo para a quarta posição. Quanto a Alexey Lukyanuk, o líder do campeonato desistiu na quarta especial, depois de um acidente.
Nas seis primeiras especiais do Rali cipriota, a prova começou com Alexey Lukyanuk ao ataque, vencendo a primeira especial, a primeira passagem por Kellia, conseguindo uma vantagem de 8,5 segundos. Bruno Magalhães perdeu 24,5 segundos e era quarto na especial.
Na segunda especial, Nasser partiu ao ataque, vencendo na primeira passagem por Analiontas, mas a diferença para Lukyanuk era de menos de um segundo, o que mantinha o russo na frente. Attyah continuou ao ataque, vencendo na terceira especial e aproximando-se do russo em 2,6 segundos. A pressão resultou na quarta especial, quando o russo sofreu um acidente e acabou por desistir. Nasser venceu na frente de Galatariotis (a 2,6) e de Bruno Magalhães (a 3,9). Nordgen perdeu 32,5 segundos e manteve o terceiro lugar, numa luta a quatro pelo segundo posto.
Na segunda passagem por George Kyprianou Analiontas, Nordgen foi o vencedor, enquanto Nasser perdia 37,5 segundos devido a um furo, baixando vantagem na liderança para 11,5 segundos e vendo os quatro pilotos (Galatariotis, Nordgen, o local Tsolouftas e Magalhães) a aproximarem-se. Todos a menos de vinte segundos entre eles.
Na última especial do dia, Nasser, sem sobressalentes, perdeu um minuto na especial, caindo para o quarto posto, a 48,1 segundos da liderança, agora ocupada por Juuso Nordgen.
"Na verdade, está tudo bem, tomamos nossa posição. Tentamos continuar. Vamos tentar bombear um pouco de ar no pneu para ver o quanto está ruim, pois não temos mais pneus sobressalentes", lamentou o piloto qatari.
No final do dia, o piloto português parecia estar contente com o decorrer do rali, apesar das dificuldades no "setup" do seu Skoda Fabia R5.
“Não tínhamos o ‘set-up’ ideal e sofremos um bocadinho. Perdemos bastante tempo. Mas mudámos as afinações para as últimas três passagens e resultou bastante melhor. O andamento e a confiança regressaram e estamos muito satisfeitos com o terceiro lugar, com a diferença para o primeiro lugar e com os pontos que já conseguimos nesta etapa”, começou por explicar à Autosport portuguesa.
O objetivo para o derradeiro dia é de melhorar para atacar a liderança. “Que vamos conseguir manter ou melhorar o andamento e estar na luta pelo objectivo que traçámos para esta prova: terminar nos três primeiros. O rali é duro, os troços muito particulares que exigem trabalho redobrado. Temos de evitar problemas e chegar ao final e conseguir o maior número de pontos. Neste momento está tudo em aberto para o dia de amanhã”, concluiu.
Depois dos quatro primeiros, Norbert Hercig é o quinto, agora a um minuto e um segundo, a quase meio minuto do local Demosthenous, no seu Mitsubishi Lancer Evo X. David Botka é o sétimo, em luta com o turco Orhan Avicoglu. Vojtech Stajf é o nono, a dois minutos e 15 segundos, na frente do alemão Albert von Thurn und Taxis, no seu Skoda Fabia, a dois minuitos e 20,3 segundos
O rali do Chipre termina amanhã, depois de disputadas as restantes sete especiais.
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