O Dakar de 2019 está por um fio. Segundo relatos desta quinta-feira, o governo peruano está reunido para decidir se leva por adiante a prova no próximo ano, que terá lugar apenas em terras peruanas. A decisão poderá ser conhecida esta sexta-feira, mas a razão para todas estas dúvidas tem a ver com motivos económicos.
Segundo conta o motorsport.com, o acordo que foi assinado no passado dia 9 de maio entre Etienne Lavigne, diretor do Dakar, o Ministro do Comércio Exterior e Turismo do Peru, o Ministro da Educação e o presidente do Conselho de Ministros, é um documento provisório, cuja confirmação tem de ocorrer até ao final do mês.
Contudo, o governo peruano pretende cancelar o acordo por causa das fracas receitas económicas vindas da prova. Fala-se que eles teriam de arcar até 25 milhões de dólares para receber a prova, bem como os custos da logística e da segurança de máquinas e pilotos. E as receitas não iriam para além dos 40 milhões de dólares.
"É óbvio que o rali atrai os olhos para o Peru e estamos em um bom momento econômico e isso seria uma montra para promover o nosso país, queremos fazer todos os esforços possíveis para fazer o Dakar 2019, mas isso será determinado nas próximas horas", disse o presidente do Conselho de ministros do país, Cesar Villanueva, ao jornal peruano Gestión.
Para pressionar o governo no sentido de acolher o rali, um grupo de 25 pilotos peruanos que participaram no Dakar enviaram um comunicado ao presidente, Martin Vizcarria, para defender a celebração do evento.
A prova está marcada entre os dias 6 e 17 de janeiro de 2019, com partida e chegada de Lima.
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