O Rali da Sardenha de 2019 poderá ser evitado pelas equipas de fábrica se a FIA não transferir para o continente. A ameaça está no ar, depois destes se queixarem da falta de espectadores das especiais de classificação. Segundo conta a Autosport britânica, uma equipa - não identificada - anda a tentar convencer as restantes equipas oficiais a boicotar o Rali da Sardenha, caso se mantenha no calendário da próxima temporada.
Tommi Makinen - que oficialmente não apoia o boicote - foi vocal nas criticas ao facto do Rali da Sardenha ter pouca popularidade. "Na minha opinião, devemos estar no continente, onde as pessoas são naturalmente", começou por dizer Makinen.
"Além disso, você encontrou alguma conexão fácil para chegar aqui? Os vôos e a logística são muito complicados", continuou.
O rali está em terras sardas desde 2004, aproveitando a estrutura do Rally Costa Smeralda, um dos mais tradicionais ralis europeus. Contudo, o rali, que partia de Olbia, no leste, nunca teve o apelo dos pilotos e das marcas, e em 2014, foi transferido para Aleghro, no oeste da ilha.
Contudo, a federação italiana afirma que o rali continuará no próximo ano na Sardenha, embora queiram mudar a data para setembro, onde haverá mais gente na ilha.
Mas a Sardenha não é o único lugar do qual as equipas estão descontentes. A Córsega, palco de um dos ralis mais tradicionais do WRC, também motia queixas devido às mesmas razões, e as equipas pretendem que regresse ao continente para atrair mais gente e diminua as despesas com a logística.
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