Em Castelo Branco, Ricardo Teodósio foi o grande vencedor no seu Skoda Fabia R5. Na primeira temporada com esse carro, conseguiu superar José Pedro Fontes e João Barros para subir ao lugar mais alto do pódio. Uma vitória aplaudida por um dos pilotos mais populares do panorama nacional de ralis.
“Sinto-me muito feliz. É uma experiência nova. Já tínhamos vitórias em Grupo N, mas não é o mesmo que à geral. Esta tem um sabor especial", começou por dizer o piloto algarvio, que conseguiu chegar à liderança... na última especial.
“Sinto-me muito feliz. É uma experiência nova. Já tínhamos vitórias em Grupo N, mas não é o mesmo que à geral. Esta tem um sabor especial", começou por dizer o piloto algarvio, que conseguiu chegar à liderança... na última especial.
Teodósio também superou o líder no final do primeiro dia, Pepe Lopez, que foi fortemente penalizado devido a um erro no percurso na super-especial noturna, que lhe tirou três minutos e meio, fazendo cair da liderança... para a 16ª posição.
E foi com esse cenário que os pilotos acordaram hoje, quando foram fazer os restantes especiais do rali. José Pedro Fontes estava na liderança, com Ricardo Teodósio atrás dele e João Barros em terceiro. Logo de manhã, debaixo de chuva, Fontes ganhou, batendo Miguel Barbosa por 0.7 segundos. Ricardo Teodósio era terceiro, a dois segundos exatos, com João Barros a ser quarto a 2,9 e Armindo Araújo a 5,1, três décimos na frente de Pedro Meireles, o sexto.
Fontes dilatou a liderança na sexta especial, batendo Pepe Lopez por dois segundos e Teodósio a 2,1. Parecia que o piloto do Citroen C3 iria ser o vencedor deste rali, pois a vantagem se ampliava cada vez mais. Armindo perdia cinco segundos e agora estava a 17 da liderança. E a mesma coisa fez na sétima especial, batendo João Barros por 0,9 segundos, e deixando Armindo Araujo 3,5 segundos atrás e Ricardo Teodósio a 6,2.
Mas na parte da tarde, Teodósio parte ao ataque. Apesar de Pepe Lopez ter ganho o primeiro troço dessa altura com uma vantagem de 1,8 segundos para Teodósio, este ganhou cinco segundos para Fontes, reduzindo a diferença entre ambos para 10,2.
De novo Pepe Lopez venceu, mas o beneficiado disto tudo foi Teodósio, que conseguiu arrancar mais cinco segundos a Fontes, aproximando-se decisivamente do primeiro posto. João Barros, apesar de ter sido quarto nesta especial.
Tudo se decidiu na última: Teodósio voou, tirou nove segundos a Fontes e venceu o troço e o rali. Tudo resolvido, comemorado por tudo e todos, e no final do troço, o piloto algarvio não se coibiu de comemorar a vitória, recordando o passado.
"No ano passado vencemos aqui em Grupo N. Este ano voltámos com um R5 e graças a toda a equipa, aos patrocinadores, à minha mãe e a todos os que estão connosco, fizemos uma boa escolha de pneus, escolhemos um bom 'setup' no carro e conseguimos alcançar a vitória. Os nossos colegas fizeram uma escolha de pneus que não foi a mais apropriada, mas as corridas são mesmo assim. Eu já perdi muitas corridas por poucos segundos sem ter cometido nenhum equívoco ou fazer uma escolha menos acertada, mas foi muito bom estar aqui. Não podia haver melhor resultado possível para nós”, concluiu.
Segundo classificado, José Pedro Fontes lamentou a escolha esrrada de pneus, mas não deixou de dar os parabéns ao vencedor.
“Tínhamos o rali controlado. Foi uma excelente estreia do C3. Temos um potencial enorme para evoluir. Mas quando estava para arrancar para a tarde, tive a informação de que estava a chover bastante e para levar pneus de chuva. Foi isso que fizemos e infelizmente estava seco. É pena porque acho que merecíamos ter ganho. Gostávamos muito de dedicar esta vitória ao Carlos (Vieira) que faz parte da nossa família. Sinto alguma injustiça, mas se há alguém que merece esta vitória é o Ricardo (Teodósio) por tudo o que faz pelo automobilismo e pelo grande piloto que é”, explicou.
Depois dos três primeiros, Armindo Araújo foi o quarto, mesmo perto de João Barros - 0,3 segundos separaram ambos - com Miguel Barbosa no quinto posto, a um distante um minuto e meio. Pedro Meireles foi sexto, a um minuto e 52 segundos, e Pepe Lopez sétimo, conseguindo tirar 32 segundos da sua penalização, e recuperar até ao sétimo posto. Pedro Antunes foi o oitavo, e o melhor dos R2, Manuel Castro o nono, a cinco minutos e 45 segundos e Manuel Blach fechou o "top ten", noutro Peugeot 208 R2.
Agora, o Nacional de ralis ruma a paragens madeirenses, onde no final do mês, decorrerá o Vinho Madeira.
Depois dos três primeiros, Armindo Araújo foi o quarto, mesmo perto de João Barros - 0,3 segundos separaram ambos - com Miguel Barbosa no quinto posto, a um distante um minuto e meio. Pedro Meireles foi sexto, a um minuto e 52 segundos, e Pepe Lopez sétimo, conseguindo tirar 32 segundos da sua penalização, e recuperar até ao sétimo posto. Pedro Antunes foi o oitavo, e o melhor dos R2, Manuel Castro o nono, a cinco minutos e 45 segundos e Manuel Blach fechou o "top ten", noutro Peugeot 208 R2.
Agora, o Nacional de ralis ruma a paragens madeirenses, onde no final do mês, decorrerá o Vinho Madeira.
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